Identificada mutação na proteína BCL2 que causa resistência a venetoclax
Pesquisadores australianos identificaram uma mutação genética (Gly101Val) na proteína BCL2 que causa resistência à terapia-alvo venetoclax em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). O estudo foi apresentado por Piers Blombery (foto), do Peter MacCallum Cancer Center e Royal Melbourne Hospital, durante a sessão de late-breaking abstracts do ASH 2018 e publicado simultaneamente no periódico Cancer Discovery.
Estudo apresentado no ASH 2018 por Ana Cordeiro (foto), hematologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) e médica visitante no Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, sugere que as células CAR-T anti-CD19 são seguras a longo prazo.1
Estudo de fase III head-to-head apresentado na ASH 2018 mostrou que os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC), especialmente aqueles com 70 anos ou menos, tratados com ibrutinibe mais rituximabe tiveram uma redução de dois terços no risco de progressão da doença em relação àqueles que receberam o tratamento padrão baseado em quimioterapia com fludarabina intravenosa e ciclofosfamida mais rituximabe (FCR). Os resultados foram apresentados na sessão de late-breaking abstracts por Tait Shanafelt (foto), primeiro autor do estudo e médico da Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
Pesquisadores usaram machine learning - uma técnica para automatizar a criação de modelos de computador - para desenvolver um novo sistema para predizer a sobrevida de pacientes com síndromes mielodisplásicas. Os resultados foram apresentados por Aziz Nazha (foto), primeiro autor do trabalho e médico da Cleveland Clinic.
Um novo estudo apresentado na ASH 2018 demonstrou a viabilidade e utilidade de determinar qual o subtipo molecular de leucemia mieloide aguda (LMA) do paciente antes de iniciar o tratamento e usar essa informação para escolher a abordagem direcionada. Os resultados apresentados por Amy Burd (foto), principal autora do estudo e vice-presidente de estratégia de pesquisa na The Leukemia & Lymphoma Society, mostram que o uso da medicina de precisão é possível mesmo para pacientes com câncer hematológico que precisam ser tratados com urgência.
Uma infusão única de tisagenlecleucel em pacientes pediátricos e jovens adultos com leucemia linfocítica aguda (LLA) recidivada ou resistente ao tratamento continua a ser altamente eficaz no combate ao câncer na maioria dos pacientes, sem a necessidade de terapias adicionais. A atualização dos resultados do estudo ELIANA, com quatro pacientes adicionais e mais um ano de follow-up, foi apresentada na ASH 2018 por Stephan A. Grupp (foto), do Hospital Infantil da Filadélfia.