Esvaziamento cervical eletivo aumenta sobrevida no câncer oral
Anil D'Cruz (foto), do Tata Memorial Hospital, apresentou na ASCO 2015 os resultados do estudo que investiga a extensão do esvaziamento cervical em pacientes com câncer oral (LBA 3). Os resultados apresentados pelo grupo indiano mostram que o esvaziamento cervical eletivo (END) passa a ser o novo padrão de cuidados, com aumento de 12,5% na sobrevida global (SG) e redução de 36% no risco de morte.
O aguardado estudo do grupo indiano liderado por Anil D`Cruz, do Tata Memorial Hospital, foi um dos destaques na sessão plenária da ASCO no domingo, 31 de maio. De acordo com os dados apresentados, o esvaziamento cervical eletivo (END) passa a ser o novo padrão de cuidados no câncer oral inicial, com linfonodo negativo (LBA 3).
Um estudo de fase III demonstrou que a adição da quimioterapia docetaxel à terapia hormonal padrão e radioterapia reduz o risco de morte para homens com câncer de próstata localizado de alto risco. Em um acompanhamento médio de 5,5 anos, as taxas de sobrevida global em quatro anos foram de 89% no grupo de terapia padrão versus 93% no grupo de docetaxel, com toxicidade aceitável (LBA 5002).
Um estudo randomizado considerou que a dissecção linfonodal não melhora a sobrevida em melanoma mesmo após uma biópsia positiva do linfonodo, o que provavelmente irá mudar a prática e concluir um longo debate sobre o papel desta abordagem.
Uma análise interina de um grande estudo de fase III apresentado por Asher Chanan-Khan (foto), professor de medicina da Clínica Mayo, de Jacksonville, Flórida, sugere que a combinação de ibrutinib e bendamustina/rituximabe (BR) melhora os resultados para pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) que progrediram ao tratamento prévio.