Novidades na oncohematologia são apresentadas na ASCO
Na oncohematologia, resultados de quatro estudos pivotais mostram que novas terapias podem ter papel em leucemia linfocítica crônica, (LLC), mielofibrose, linfoma não-Hodgkin indolente (LNH) e mieloma múltiplo. Acompanhe a cobertura completa da ASCO 2015.
A imunoterapia roubou a cena na 51ª ASCO e os inibidores de checkpoint ganharam os holofotes em Chicago. No maior encontro da oncologia mundial, diferentes grupos de pesquisa apresentaram resultados encorajadores que exploram a imunoterapia em tumores de difícil tratamento, como pulmão, fígado e no câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático.
Um estudo de fase II identificou o primeiro marcador genômico: uma deficiência no gene de reparo do DNA, o mismatch repair (MMR), é capaz de prever a resposta ao anticorpo anti-PD-1 pembrolizumab. Este marcador previu respostas em uma variedade de tipos de câncer (LBA 100).
Um estudo com 132 pacientes indica que a imunoterapia com pembrolizumab é eficaz no câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático. As descobertas podem preencher uma grande necessidade não atendida de melhores tratamentos para a doença (LBA6008).
Os resultados de um estudo randomizado de fase III (LBA 109) indicam que o anti PD-1 nivolumab é uma opção de tratamento eficaz para pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células não-escamosas (CPNPC).