Viale-a confirma benefício de SG de longo prazo com venetoclax na LMA
Keith W. Pratz (foto), médico da Divisão de Hematologia e Oncologia do Abramson Cancer Center, da Universidade da Pennsylvania, apresentou no ASH 2022 nova análise do estudo de fase 3 VIALE-a, avaliando venetoclax (Ven) em combinação com azacitidina (Aza) no tratamento de pacientes com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) recém-diagnosticados inelegíveis para quimioterapia intensiva, agora após a ocorrência de 100% dos eventos de sobrevida global pré-planejados no braço de intervenção. A análise do VIALE-a com 2 anos de acompanhamento confirma o benefício de sobrevida a longo prazo para pacientes tratados com Ven+Aza, sem novos achados de segurança.
Em pacientes com mieloma múltiplo recidivado/refratário t(11;14)-positivo, a exposição a doses mais elevadas de venetoclax resultou em eficácia melhorada sem aumento nos eventos de segurança em comparação com a exposição a doses mais baixas. Os resultados são de análise apresentada no ASH 2022 que buscou avaliar a relação exposição-resposta de venetoclax em um estudo de fase 1/2 (NCT01794520) avaliando a monoterapia de venetoclax e em combinação com dexametasona nessa popualçao de pacientes para informar a seleção de dose do estudo de Fase 3 CANOVA (NCT03539744).
Em comparação com outras CAR T cells, axicabtagene ciloleucel (axi-cel) teve um tempo médio de espera mais curto desde a leucaférese até a infusão (vein-to-vein time; mundo real: axi-cel, 28 dias versus tisagenlecleucel, 45 dias; ensaio clínico: lisocabtagene maraleucel, 37 dias; Riedell et al. Transplant Cell Ther 2022; Abramson et al. Lancet 2020). Estudos anteriores sugerem que a redução do tempo de espera está associada ao aumento da eficácia (Chen et al. Value Health 2022). Agora, estudo apresentado no ASH 2022 avalia o impacto real do vein-to-vein time nos resultados de axi-cel em pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) recidivado/refratário.
Epcoritamab, um anticorpo CD3xCD20 biespecífico administrado por via subcutânea (SC), demonstrou potente atividade antitumoral como agente único e em combinação. Os resultados da coorte de expansão EPCORE NHL-1 LBCL demonstraram eficácia clinicamente significativa em uma população altamente refratária, com perfil de segurança gerenciável, consistente com achados anteriores (Thieblemont et al, EHA 2022). No ASH 2022, os pesquisadores apresentaram dados adicionais de eficácia e segurança de epcoritamab na coorte de expansão envolvendo pacientes com linfoma de grandes células B (LBCL) do estudo de fase 2 EPCORE NHL-1 (NCT03625037).
A combinação de ibrutinibe + venetoclax no tratamento de primeira linha continua a fornecer respostas clínicas profundas e duradouras em pacientes com leucemia linfocítica crônica. Os resultados são de análise do estudo CAPTIVATE apresentada por John N. Allan (foto), do Weill Cornell Medicine, no ASH 2022, com resultados de eficácia e segurança com mediana de 56 meses (intervalo, 25–68) de acompanhamento (mediana de 41 meses após a randomização).
A combinação de ibrutinibe e venetoclax é uma terapia eficaz para pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). Pesquisadores relataram anteriormente os resultados da coorte de primeira linha de um estudo de fase II da combinação para pacientes com LLC de alto risco (Jain, NEJM 2019, JAMA Oncology 2021). No ASH 2022, Nitin Jain (foto) do MD Anderson, apresentou dados atualizados para 120 pacientes do estudo (80 pacientes na coorte original publicada e 40 pacientes em uma coorte de expansão) com um acompanhamento médio de 4 anos.
Pacientes com linfoma de grandes células B recidivado ou refratário relataram melhorias consistentes em seus sintomas e na qualidade de vida geral durante o tratamento com epcoritamab ((DuoBody®-CD3xCD20, Abbvie), um anticorpo biespecífico administrado por via subcutânea. Os resultados são de análise do estudo EPCORE NHL-1, apresentada no ASH 2022 por Tycel Phillips (foto), da Universidade de Michigan.
Nova análise do estudo ZUMA-7 foi apresentada no ASH 2022, com dados de pacientes com Linfoma de Grande Células B (LBCL, da sigla em inglês) tratados com Axicabtagene Ciloleucel (axi-cel) ou padrão de cuidados (SOC) na segunda linha (2L) que receberam tratamento subsequente. Os resultados sugerem que o retratamento com axi-cel na 3L é viável, com respostas significativas.
Frederick Lock (foto), do Moffitt Cancer Center, é o primeiro autor de estudo selecionado no programa científico do ASH`22, em nova análise do ensaio ZUMA-7. Os pesquisadores buscaram correlacionar o volume metabólico do tumor aos resultados de Axicabtagene Ciloleucel (Axi-Cel) versus o padrão de cuidados (SOC, da sigla em inglês) em pacientes com Linfoma de Grandes Células B (LBCL).
Paul G. Richardson (foto), do Dana-Farber Cancer Institute e da Harvard Medical School, apresenta no ASH 2022 resultados da adição do anti CD-38 isatuximabe (Isa) ao regime de pomalidomida e dexametasona (Pd) no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário (MMRR) expostos a pelo menos 2 tratamentos anteriores, assim como a caracterização das terapias subsequentes.