Seleção de pacientes e terapia endócrina no câncer de mama
Um escore de tratamento clínico após 5 anos (do inglês, clinical treatment score post 5 years - Cts5) testado em uma população brasileira se revelou uma ferramenta capaz de predizer a sobrevida global no câncer de mama inicial ER+/HER2-, bem como a resposta à terapia endócrina. Lucas Vian (foto), do AC Camargo Cancer Center, é primeiro autor do estudo que descreve a Cts5, aceito no programa científico do 2020 San Antonio Breast Cancer Symposium.
Rodrigo Gonçalves (foto), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é primeiro autor de meta-análise aceita no programa científico do San Antonio Breast Cancer Symposium, que discute a segurança oncológica do lipofilling após cirurgia de câncer de mama.
Análise prospectiva selecionada para apresentação em pôster no WCLC 2020 relata a experiência do Americas Oncologia no tratamento de pacientes com radioterapia estereotática pulmonar entre 2016 e 2019. A especialista em radioterapia Lilian Faroni (foto), é a primeira autora do trabalho.
Duas análises do ensaio clínico ADAURA demonstraram melhores resultados de sobrevida livre de doença (SLD) para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecado tratados com o TKI-EGFR de 3ª geração osimertinibe. Os dados foram apresentados na 2020 World Conference on Lung Cancer.
Resultados do estudo TALENT (Taiwan Lung Cancer Screening for Never Smoker Trial) apresentados na 2020 World Conference of Lung Cancer (WCLC 2020), confirmam a eficácia da triagem por tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD) em uma população não fumante de alto risco. O evento foi promovido pela International Association for the Study of Lung Cancer (IALSC) entre os dias 28 e 31 de janeiro.
O tratamento com o anti PD-1 nivolumabe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global em pacientes com mesotelioma maligno recidivado, como apontam os resultados preliminares de estudo de Fase III (CONFIRM) apresentado no Simpósio Presidencial do 2020 World Conference of Lung Cancer, em edição realizada de 28 a 31 de janeiro de 2021.
Estudos que devem impactar a prática clínica foram apresentados na 61º ASTRO, reunião anual da American Society for Radiation Oncology, realizada entre os dias 15 e 18 de setembro em Chicago. Quem comenta é o rádio-oncologista Bernardo Salvajoli (foto), médico do serviço de radioterapia do HCOR-Onco e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Estudo apresentado na 61ª ASTRO comparou o resultado cosmético da irradiação mamária pós-lumpectomia total versus parcial no ensaio clínico de fase III da NRG Oncology/NSABP B39-RTOG 0413. “O estudo demonstrou que para um grupo de pacientes minoritário e selecionado com estádio inicial de câncer de mama a irradiação parcial se mostrou uma opção terapêutica do ponto de vista cosmético”, afirma a rádio-oncologista Lígia Casão Arteaga (foto), médica do Hospital do Coração (HCor) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Selecionado para apresentação oral na 61ª ASTRO, o estudo randomizado de fase II ORIOLE sugere que a radioterapia ablativa estereotática (SABR) é uma opção eficaz e segura para pacientes com câncer de próstata oligometastático que desejam adiar a terapia de supressão hormonal (LBA 3). “ORIOLE é o terceiro estudo de fase II que mostra benefício do tratamento de oligometástases em pacientes com adenocarcinoma de próstata”, afirma o rádio-oncologista Bernardo Salvajoli, médico do HCOR-Onco e do ICESP.
A adição de doses escalonadas de radiação após a interrupção da resposta à imunoterapia revigora o sistema imunológico em alguns pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) metastático, aumentando a sobrevida livre de progressão (SLP). Os resultados são de estudo randomizado de fase II apresentados na 61ª Reunião Anual da American Society for Radiation Oncology, em Chicago. O rádio-oncologista Bernardo Salvajoli , médico do serviço de radioterapia do HCOR-Onco e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP, comenta o trabalho.
“No tratamento do câncer de mama triplo negativo evoluímos menos nas últimas três décadas e realmente é um desafio melhorar o prognóstico”. A afirmação é de Romualdo Barroso de Sousa (foto), oncologista clínico e coordenador de Pesquisa Translacional do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, que falou ao Onconews durante a II Semana Brasileira de Oncologia, realizada de 23 a 26 de outubro no Rio de Janeiro.