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    O estudo DESTINY-Breast09 tem o potencial de estabelecer novo padrão de tratamento de primeira linha para câncer de mama HER2-positivo metastático, cenário que não vê inovação significativa há mais de uma década.

     ARTIGO  |  2 JUNHO, ASCO 2025   |  SARA TOLANEY

     

    Especiais Congressos

      Mortalidade por câncer de mama em mulheres de 20 a 49 anos diminui significativamente entre 2010 e 2020

      De 2010 a 2020, as mortes por câncer de mama entre mulheres de 20 a 49 anos diminuíram significativamente em todos os subtipos de câncer de mama e grupos raciais/étnicos, com declínios acentuados a partir de 2016, de acordo com uma análise de dados do registro de Vigilância, Epidemiologia e...

      AEGEAN: dados relatados pelos pacientes apoiam qualidade de vida com durvalumabe no CPCNP

      No estudo AEGEAN, durvalumabe perioperatório (D) + quimioterapia (QT) neoadjuvante melhorou significativamente a sobrevida livre de eventos e a resposta patológica completa em comparação a QT neoadjuvante isoladamente em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas ressecável (R-CPCNP),...

      TALAPRO-2 mostra ganho de SG com talazoparibe e enzalutamida no CPRCm

      O estudo de Fase III TALAPRO-2 atingiu seu desfecho primário, mostrando melhor sobrevida livre de progressão radiográfica (rSLP) para a combinação de talazoparibe e enzalutamida (TALA+ENZA) versus placebo+ENZA como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de próstata metastático...

      Entendendo os exossomos como biomarcadores tumorais, veículos e alvos terapêuticos

      O oncologista Andre Murad (foto) explica o que são os exossomos, pequenas vesículas extracelulares secretadas por diversas células, incluindo células tumorais, e seu papel como biomarcador diagnóstico, da progressão tumoral e também como veículos de administração de fármacos anti-neoplásicos....

      TV Onconews

       
      Cemiplimabe adjuvante mostrou benefício sem precedentes no tratamento do carcinoma espinocelular cutâneo (CEC) de alto risco, reduzindo em 68% o risco de recidiva da doença ou morte. Em 24 meses, a SLD foi de 87,1% no grupo tratado com cemiplimabe adjuvante contra 64,1% no grupo controle. Gustavo Schvartsman, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein, fala em vídeo sobre...
       
      Em vídeo, a oncologista Clarissa Baldotto (foto), médica Da Rede D’Or e presidente eleita da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), discute análise do estudo randomizado de Fase III LAURA que avaliou os desfechos secundários de sobrevida livre de progressão do sistema nervoso central (SNC) e tempo até a morte ou metástases à distância de osimertinibe em pacientes com...
       
      O oncologista William Nassib William Jr., líder de oncologia torácica do grupo Oncoclinicas, apresenta em vídeo os principais dados do estudo LAURA, que embasou a indicação do osimertinibe pela ANVISA como terapia de consolidação após quimiorradioterapia definitiva em pacientes com câncer de pulmão células não pequenas (CPCNP) estágio III irressecável com deleção do éxon 19 do...
       
      O oncologista Antonio Carlos Buzaid, diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, faz, em vídeo, uma revisão de importantes estudos sobre câncer de mama apresentados nos congressos do ASCO, ESMO Breast e ESMO, em 2024. “Temos uma série de dados importantes do trastuzumabe deruxtecana (T-DXd); de qualidade de vida, de eficácia no...
       
      Os oncologistas Martha Tatiane Mesquita dos Santos, da Rede D’Or em Brasília, e Victor Braga Gondim Teixeira, do Américas Oncologia do Rio de Janeiro, discutem em vídeo a adição de Osimertinibe à quimioterapia como tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) para pacientes com mutação do EGFR. Entre os estudos discutidos está a análise post-hoc apresentada na...
       
      O que muda com a aprovação da Lei 14 874 sancionado este ano, depois de longo período de tramitação? “É muito importante juntar forças para, de fato, mudar o ambiente de pesquisa”, destaca Renato Porto, Presidente-executivo da Interfarma, que ao lado do oncologista Fabio FranKe, diretor da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, analisa a nova lei, publicada 29 de maio no Diário Oficial...
       
      A crioablação se mostra como alternativa às cirurgias de câncer de mama em estágio inicial. A taxa de sucesso é de 100% para tumores menores que um centímetro, como indicam os resultados do FIRST (FreezIng bReaST câncer in Brazil), ensaio clínico multicêntrico com participação da Universidade Federal de São Paulo, do HCor e do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.    
       
      Adeylson Guimarães, diretor adjunto da Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), analisa dados atualizados sobre o câncer de cabeça e pescoço, com informações epidemiológicas extraídas dos 79 Registros Hospitalares de Câncer (RHCs) do Estado, compreendendo 42 544 casos diagnosticados de 2000 a 2020. Assista na TV Onconews, com participação da epidemiologista Marcela Fagundes.
       
      Apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2024 e publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM), o estudo de Fase 3 LAURA demonstrou que osimertinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR em estágio III, irressecável, tratados com...
       
      O oncologista Fabian Trillsch, vice-diretor na LMU Klinikum, em Munique, apresentou no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 os resultados do estudo DUO-O, demonstrando benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida livre de progressão do tratamento com durvalumabe + bevacizumabe + quimioterapia seguido de durvalumabe + bevacizumabe + olaparibe de manutenção em...

          IARC atualiza evidências sobre a relação entre álcool e câncer

          Evidências mais recentes sobre a associação entre álcool e câncer são tema da apresentação de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) durante o Quinto Fórum da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Álcool, Drogas e Comportamentos Aditivos, que acontece online de 24 a...

          ESTUDOS CLÍNICOS

          MAIN_PIC_FRONTPAGE_ON4_Bx.jpgNenhuma grande revolução abalou as bases da oncologia em 2014, mas é claro que tivemos avanços. Onconews convidou os grupos brasileiros de pesquisa em câncer para apontar os principais marcos de 2014, em diferentes especialidades.

          Clarissa Mathias, do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), lembrou dos progressos no rastreamento do câncer de pulmão e das terapias cada vez mais direcionadas por estudos moleculares. Na imunoterapia, agora também os modernos inibidores de checkpoint têm lugar no tratamento do câncer de pulmão.

          Carlos Barrios, do Grupo Brasileiro de Estudos de Câncer de Mama (GBECAM), destacou os estudos SOFT e TEXT no cenário adjuvante, para mulheres pré-menopáusicas com receptores hormonais positivos, mas observou que a despeito das inovações da era da seleção molecular, barreiras ainda dificultam a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

          Para o Grupo Brasileiro de Tumores Urológicos (GTU), os avanços no tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração foram o grande destaque da uro-oncologia.Igor Morbeck, do GTU, fala dos agentes terapêuticos expoentes na doença metastática, abiraterona e enzalutamida, e de estudos que derrubaram mitos, demonstrando que a suplementação vitamínica com selênio e vitamina E não mostrou benefícios no câncer de próstata. Ao contrário, foi capaz de aumentar a chance de tumores de alto grau.

          Na retrospectiva do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), Anelisa Coutinho apontou a criação de um biobanco internacional como um dos maiores avanços em neoplasia gastrointestinal em 2014. Trata-se do Colorectal Cancer Subtyping Consortium, com 4.562 amostras para estudos moleculares, de mais de 15 centros.
          No câncer colorretal metastático, FIRE-3 e CALGB trouxeram respostas definitivas e mostraram que os antiangiogênicos bevacizumabe e cetuximabe são opções igualmente válidas na primeira linha.

          Na neuro-oncologia, Marcus Maldaum, da Sociedade Latino-Americana de Neuro-oncologia (SNOLA), fala da associação de técnicas que permitem ampliar a segurança cirúrgica e destaca a combinação de drogas no tratamento clínico, com novas promessas no panorama da especialidade.

          Rafael Schmerling, do Grupo Brasileiro de Melanoma, traz o cenário de 2014 no diagnóstico, tratamento e seguimento do melanoma e aponta caminhos para as terapias da próxima geração. Na mesma linha, Angélica Nogueira, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (GBTG), comenta os avanços que começam a cumprir a promessa de medicina de precisão. 

          O ano trouxe bons resultados para o tratamento do mieloma múltiplo, com ampliação das pesquisas e opções terapêuticas. No entanto, Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GEBRAMM), lamenta que os novos tratamentos ainda não estejam disponíveis para o paciente brasileiro.

          E para fechar a retrospectiva, um pouco do panorama da oncohematologia com a análise de Vânia Hungria, do Grupo Brasileiro de Mieloma Múltiplo (GBRAMM), que celebra os avanços no tratamento, mas aponta desafios importantes para que os pacientes brasileiros tenham acesso aos modernos regimes terapêuticos. 

          Leia os artigos dos grupos de pesquisa