Neoadjuvância no câncer de colo uterino – onde estamos?
Estudo apresentado na ESMO em 2017 e recentemente publicado no Journal of Clinical Oncology1 tentou responder se o uso de quimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia seria comparável ao uso de quimioradioterapia (QTRT) em pacientes com câncer de colo uterino. O trabalho é tema da análise da oncologista Graziela Zibetti Dal Molin (foto), fellow em onco-ginecologia no MD Anderson Cancer Center e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG).
Estudo publicado na Nature Genetics identificou cerca de 200 mutações no DNA não-codificante que desempenham um papel funcional no câncer e poderiam representar um novo alvo terapêutico. Os especialistas André Marcio Murad e José Claudio Casali, diretores científicos do Personal - Laboratório de Genética Molecular de Precisão e coordenadores do GBOP - Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão comentam os achados.
Os cirurgiões Rodrigo Oliva Perez (foto), Guilherme Pagin São Julião e Angelita Habr-Gama, médicos do Instituto Angelita e Joaquim Gama, analisam estudo recentemente publicado no JAMA Oncology que apresenta resultados iniciais com o emprego de tratamento neoadjuvante total para pacientes com câncer de reto.
A ressonância magnética multiparamétrica (MRIm) vem se firmando como importante ferramenta na avaliação dos pacientes com suspeita de câncer de próstata (CaP), com papel tanto na identificação de indivíduos com suspeita de doença clinicamente significante quanto na orientação de áreas suspeitas para serem acessadas durante realização da biopsia transretal guiada por ultrassonografia seja por fusão cognitiva ou através de software. No entanto, a evidência comparativa é limitada, como aponta estudo publicado no New England Journal of Medicine, disponível em acesso aberto. O médico Lucas Nogueira (foto), coordenador de Oncologia Urológica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comenta o estudo.
O urologista Aluizio Gonçalves da Fonseca (foto), médico do Hospital Ophyr Loyola e professor adjunto da Universidade Estadual do Pará, discute as tendências no tratamento e evolução dos pacientes com linfonodos positivos no câncer de pênis.
A ASTRO publicou em março novas recomendações com cinco questões-chave sobre fracionamento e a técnica de irradiação total da mama (WBI, da sigla em inglês). A diretriz atual substitui a original, de 2011, com base em novas evidências. Quem comenta o novo guia prático é o radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), coordenador dos Serviços de Radioterapia do Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Estudo publicado no British Medical Journal demonstrou que níveis elevados de vitamina D podem significar menor risco de desenvolver câncer, incluindo câncer de fígado. Em artigo, a nutricionista clínica Bruna Moraes (foto), do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), analisa os resultados.
Pesquisadores brasileiros revisaram a situação atual da prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão no país. Publicada no Jornal Brasileiro de Pneumologia, a revisão aborda diversos aspectos como controle do tabagismo, educação dos pacientes, desconhecimento por parte dos pacientes, diagnóstico tardio e desigualdade de acesso ao tratamento de câncer no Brasil, e propõe estratégias para superar essas limitações. O oncologista Luiz Henrique Araújo (foto), primeiro autor do artigo e médico do Americas Oncologia e do INCA, comenta o trabalho.
Estudo apresentado na ASCO GU 2018 avaliou o controle diário de radioterapia guiada por imagem (IGRT) versus semanal no câncer de próstata. O rádio-oncologista Rodrigo Hanriot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.