Terapia androgênica bipolar no câncer de próstata hormônio sensível
Um dos destaques apresentados no 2016 Genitourinay Cancer Symposium (ASCO GU), realizado em São Francisco entre os dias 7 a 9 de Janeiro, foi o estudo que avaliou os resultados da terapia androgênica bipolar (TAB) em 33 homens com câncer de próstata sensíveis à castração. O urologista Lucas Nogueira (foto), diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), comentou os resultados para o Onconews.
Um grande estudo observacional sugere que homens que tomam aspirina regularmente podem ter um risco menor de morrer por câncer de próstata. O oncologista Fernando Maluf, do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM), e o urologista Lucas Nogueira, diretor da área de uro-uncologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), comentam com exclusividade para o Onconews.
Estudo que avaliou o impacto do uso de estatinas em pacientes com câncer de próstata resistente a castração e o tempo de progressão da doença durante o tratamento com acetato de abiraterona (AA) foi apontado entre os destaques do 2016 Genitourinary Cancers Symposium. O trabalho foi liderado por Lauren Christine Harshman, oncologista do Dana Farber Cancer Center.
A estratégia conhecida como terapia androgênica bipolar (BAT) demonstrou eficácia em homens com câncer de próstata hormônio sensível após 6 meses de terapia de privação androgênica (ADT). É o que concluiu estudo liderado por Michael Thomas Schweizer, apontado entre os highlights do 2016 Geniturinary Cancers Symposium.
O desenvolvimento e validação de uma assinatura de resistência à terapia de privação androgênica (ADT) para prever resposta ao tratamento hormonal adjuvante foi tema da apresentação de Jeffrey Karnes (foto), da Mayo Clinic, durante o 2016 Geniturinary Cancers Symposium.
Evidências recentes demonstraram que o uso de docetaxel concomitante à terapia de privação do androgênio (ADT) melhora a sobrevida global no câncer de próstata metastático hormônio sensível. Agora, trabalho apresentado no ASCO GU traz a avaliação de qualidade de vida do estudo CHAARTED e demonstra que não houve impacto negativo a longo prazo com a adição da quimioterapia. Fernando Maluf (foto), diretor do Serviço de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM), comenta o estudo com exclusividade para o Onconews.
A ASCO GU promete novidades no encontro deste ano, que acontece de 7 a 9 de janeiro em San Francisco, Califórnia. O tema desta edição, “Tratamento Centrado no Paciente: Transposição da investigação para a Clínica”, reflete o volume de novas pesquisas dedicadas a impactar a prática clínica. Leia a
Um grande estudo observacional sugere que homens que tomam aspirina regularmente podem ter um risco menor de morrer por câncer de próstata. "É prematuro recomendar a aspirina para a prevenção de morte por câncer de próstata, mas homens que tomaram aspirina regularmente após o diagnóstico de câncer de próstata foram menos propensos a morrer da doença”, disse Christopher Brian Allard, do Brigham and
Women's Hospital and Massachusetts General Hospital, principal autor do estudo. O trabalho está entre os destaques do ASCO GU 2016.
A chamada biópsia líquida pode ajudar a orientar as decisões e individualizar as indicações terapêuticas para pacientes com câncer de próstata. É o que sugerem os resultados do estudo liderado por Howard I. Scher, oncologista e chefe do serviço de oncologia genitourinária do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MSKCC), em Nova York. A pesquisa é apontada entre os highlights da ASCO GU deste ano (Abstract 163).
Experts brasileiros comentam alguns dos principais estudos apresentados no San Antonio Breast Cancer Symposium 2015. Confira a íntegra dos estudos e um survey que traz a opinião de líderes da oncologia brasileira sobre questões-chave para a prática clínica.
O mastologista Gustavo Zucca-Matthes (foto), coordenador do Departamento de Mastologia/Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos, comenta os resultados de dois estudos apresentados no San Antonio Breast Cancer Symposium. Um deles demonstrou que a terapia de conservação da mama obteve melhores resultados do que a mastectomia em pacientes com câncer de mama inicial. O outro mostrou que mastectomias associadas a reconstruções imediatas apresentam custos e taxas de complicações mais elevadas.