KEYNOTE-024: imunoterapia na primeira linha em câncer de pulmão
O anti PD-1 pembrolizumabe mostrou na ESMO 2016 os resultados do estudo de fase III KEYNOTE-24 no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado. Os dados completos foram publicados no New England Journal of Medicine.
Os estudos de fase II KEYNOTE-0521e CHECKMATE-2752, apresentados na sessão de late breaking abstracts do dia 8 de outubro no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO 2016), em Copenhague, Dinamarca, demonstraram resultados promissores da imunoterapia com anti PD-1 no tratamento de primeira e segunda linha do câncer de bexiga metastático.
O uso de ipilimumabe como terapia adjuvante melhora significativamente a sobrevida global em pacientes com melanoma de alto risco estadio III, de acordo com o estudo de fase III EORTC 180711, apresentado dia 8 de outubro durante a Sessão Presidencial do Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO 2016), em Copenhague, Dinamarca. Os resultados foram apresentados pelo oncologista Alexander Eggermont (foto), principal autor do trabalho e diretor-geral do Instituto Gustave Roussy, em Villejuif, França.
Um estudo de âmbito nacional avaliou o panorama do câncer de cabeça e pescoço na França e revelou que o verdadeiro peso da doença é subestimado em pelo menos um terço. O estudo também mostrou que o câncer de cabeça e pescoço carrega alto risco de neoplasias secundárias. Os resultados foram tema de duas apresentações no congresso da ESMO, em Copenhague.
Pesquisa apresentada na ESMO mostra que mais de 5 mil pacientes com melanoma metastático na Europa não têm acesso à imunoterapia. “Antes de 2011 não havia opções eficazes para o tratamento do melanoma metastático ou irressecável, mas isso tem mudado muito nos últimos anos. Agora, temos medicamentos que podem prolongar a sobrevida global desses pacientes em mais de 18 meses e respostas duráveis têm sido relatadas, com duração de até 10 anos. No entanto, o acesso a esses medicamentos é limitado e pacientes e médicos estão enfrentando dificuldades para obtê-los”, disse a oncologista Lidija Kandolf-Sekulovic, líder da investigação.
Os resultados de um estudo apresentado dia 8 de outubro no Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2016) em Copenhague, Dinamarca, sugerem que fulvestranto aumenta significativamente a sobrevida livre de progressão em mulheres com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, particularmente naquelas com doença menos agressiva e de menor volume.
O Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2016) apresenta cinco estudos que enfocam a importância do rastreamento na prevenção do câncer, com resultados que convidam a olhar novas formas de superar as barreiras existentes e ampliar globalmente as estratégias de triagem, com foco no câncer colorretal, de mama, próstata, câncer cervical e de pulmão. A ESMO acontece em Copenhage, na Dinamarca, de 7 a 11 de outubro.
Estudo apresentado no Congresso ESMO 2016 mostra que um número significativo de estudos clínicos com terapias-alvo e imunoterapias subestimou a ocorrência de eventos adversos, particularmente a comunicação de toxicidades recorrentes ou tardias e a duração dos eventos adversos.
O impacto das funções cognitivas na adesão aos medicamentos orais para o tratamento do câncer é tema de estudo apresentado no Congresso ESMO 2016. O trabalho sugere que distúrbios cognitivos podem ser um parâmetro importante e subestimado para avaliar essa relação e identificar os perfis de pacientes mais propensos à baixa adesão.