Imunoterapia no câncer de pulmão: segurança e toxicidade
O brasileiro Fernando Costa Santini, atualmente no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center (MKSCC), é o primeiro autor do estudo que avaliou a segurança do retratamento da imunoterapia em pacientes que tiveram toxicidade imunorrelacionada, precisaram interromper o tratamento e posteriormente foram retratados.
Na sessão de posters da ASCO 2017, as pesquisadoras do ICESP Camila Motta Venchiarutti Moniz e Suilane Ribeiro (foto) apresentaram os resultados do estudo que avaliou os biomarcadores no carcinoma de células escamosas do canal anal.
Os primeiros resultados do estudo francês de fase II MAPS-2 sugerem que a imunoterapia pode retardar o crescimento do mesotelioma pleural maligno (MPM) após a recorrência. Os resultados apresentados na ASCO 2017 (
A adição de acetato de abiraterona (Zytiga®) mais prednisona ao tratamento hormonal prolonga a sobrevida e atrasa pela mediana de 18 meses a progressão do câncer de próstata em homens recém-diagnosticados com doença metastática de alto risco. É o que mostram os resultados do estudo LATITUDE, apresentado na ASCO em sessão plenária no domingo, 4 de junho (LBA3)1. Para Karim Fizazi (foto), chefe do Departamento de Oncologia do Gustave Roussy e primeiro autor do estudo, o tratamento do câncer de próstata avançado evoluiu para abordagens mais eficazes, primeiro com quimioterapia e agora com abiraterona.
Estudo apresentado na Sessão Plenária da ASCO 2017 domingo, 4 de junho, traz uma análise de seis ensaios clínicos com mais de 12.800 pacientes e mostra que após a cirurgia para o câncer de cólon linfonodo positivo (estágio III), alguns pacientes podem precisar apenas da metade do curso padrão de longa duração da quimioterapia (FOLFOX ou CAPOX). Os oncologistas Gabriel Prolla, Rui Weschenfelder e Renata D'Alpino, do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comentam os resultados com exclusividade para o Onconews.
Um estudo clínico randomizado (
O rádio-oncologista Robson Ferrigno (foto), Coordenador dos Serviços de Radioterapia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta os resultados do estudo SCORAD III, apresentado na 53ª edição da ASCO. O trabalho mostrou que a radioterapia em dose única de 8 Gy é tão eficaz quanto a radioterapia fracionada (5 x 4 Gy) no manejo da compressão medular. Para Ferrigno, a estrutura do sistema de saúde brasileiro, que remunera pelo número de aplicações e não pelo custo operacional do procedimento, dificulta a realização de dose única de radioterapia com 8 Gy para tratamento de metástase óssea no país.