Adesão ao tratamento hormonal e risco de recorrência no câncer de mama
Quase uma em cada seis mulheres pré-menopáusicas em tratamento para câncer de mama em estágio inicial não adere adequadamente à terapia hormonal com tamoxifeno após um ano de tratamento, colocando-se potencialmente em maior risco de recorrência. Os dados são de estudo prospectivo francês apresentado na ESMO 2018.
Mulheres com câncer de mama inicial HER2-positivo com tumores pequenos têm sobrevida livre de doença semelhante com nove semanas de tratamento com trastuzumabe adjuvante comparadas com aquelas tratadas por um ano, com menor risco de toxicidade cardíaca. Os dados são de uma análise de subgrupo do estudo Short-HER apresentada na ESMO 2018, em Munique. Um segundo estudo também mostra que o tratamento de seis meses com trastuzumabe adjuvante foi custo-efetivo, com uma economia média de aproximadamente 11.300 euros por paciente comparado ao tratamento com o padrão de 12 meses.
Alguns países europeus demoram mais que o dobro do tempo que outros para avaliar tecnologias de saúde e prover a incorporação e reembolso de novos medicamentos contra o câncer após sua aprovação pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O tempo médio de decisão é superior a um ano em alguns países, como aponta estudo apresentado na ESMO 2018. Kerstin Vokinger (foto), pesquisadora do Hospital Universitário de Zurique e coautora do estudo, comenta os achados do trabalho.
Mulheres parecem mais propensas que os homens a uma gama mais ampla de efeitos colaterais da quimioterapia no tratamento de primeira linha em câncer esofagogástrico. É o que aponta uma análise combinada apresentada no Congresso ESMO 2018, a partir de dados agrupados de quatro estudos clínicos randomizados.
O Fórum Mulheres pela Oncologia (W4O) promove na ESMO 2018 o painel ‘Compartilhando o Poder’, que acontece na sexta-feira, 19 de outubro, como forma de promover a igualdade de gênero na força de trabalho em oncologia. Através de palestras, testemunhos e grupos de discussão, o Fórum pretende explorar oportunidades para criar uma cultura mais inclusiva.
Um estudo exploratório analisou o conteúdo de mais de 6 mil tweets e retweets sobre câncer de mama durante uma semana e demonstrou que a maioria dos usuários compartilha informações sobre estilo de vida, prevenção e conscientização da doença. Os resultados do estudo serão apresentados segunda-feira, 22 de outubro, na sessão de pôster do Congresso ESMO 2018.
Dois estudos que serão apresentados na ESMO 2018 avaliam a frequência do uso de terapias integrativas e complementares em pacientes com sarcomas, bem como as informações sobre segurança, riscos e potencial de interações entre tais práticas e tratamentos com terapias antineoplásicas. Os trabalhos mostram que pacientes com sarcoma apresentam grande propensão ao uso de medicamentos alternativos e complementares (CAMs) para cuidados de suporte, mas estão mal informados sobre questões de segurança e risco de interações com drogas anticâncer.
Aproximadamente 1 em cada 4 pacientes com câncer avançado tratados nos centros da Comprehensive Cancer Care Network (NCCN) nos Estados Unidos estão recebendo medicamentos direcionados a mutações do DNA tumoral. Os resultados do estudo1 que será apresentado na ESMO 2018, em Munique, mostram que a medicina de precisão, antes restrita a unidades de câncer altamente especializadas, está se expandindo para outras unidades de saúde, permitindo que mais pacientes possam se beneficiar do tratamento personalizado.
Em sua décima edição, o Franco-Brasileiro chega à maturidade, consolidando valores que incorpora desde a edição inaugural. Carla Ismael e Christian Domenge (foto) estão à frente do encontro, já tradicional na agenda da oncologia, e apontam os destaques do programa científico.
Carlos Dzik (foto), oncologista clínico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, enfoca os biomarcadores mais importantes no cenário do câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC).
O oncologista Thiago Bueno (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro do GBCP, discute a utilização da biologia molecular para orientar o tratamento dos carcinomas epidermoides de cavidade oral, orofaringe, laringe e hipofaringe.