KEYNOTE-021: imunoterapia no câncer de pulmão
O anticorpo anti-PD-1 pembrolizumabe mostrou eficácia como monoterapia no tratamento de primeira linha do câncer de pulmão não-pequenas células avançado (CPNPC) e na ESMO 2016 também mostrou benefícios em combinação com a dupla de platina nesse cenário da doença. Os dados são do KEYNOTE-021 e foram publicados no Lancet Oncology1.
A adição do inibidor de CDK4/6 ribociclib à terapia com letrozol melhora significativamente a sobrevida livre de progressão em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo (HR+). A primeira análise provisória dos dados do estudo MONALEESA2 demonstrou uma melhoria de 44% na sobrevida livre de progressão com a combinação no tratamento de primeira linha.
O anti PD-1 nivolumabe apresentou resultados no tratamento de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, na recaída da doença metastática. É o que mostram os dados do CHECKMATE 141, estudo apresentado na ESMO 2016 e publicado no New England Journal of Medicine.
Estudo apresentado na ESMO mostrou a superioridade de cabozantinibe como terapia inicial no câncer renal avançado, com ganhos de sobrevida e de resposta livre de progressão na comparação com sunitinibe em pacientes de baixo risco ou risco intermediário.
O inibidor de PARP niraparib mostrou benefícios no câncer de ovário recorrente sensível à platina, de acordo com resultados do estudo de fase III ENGOT-OV16/NOVA apresentados no ESMO 2016 e publicados no New England Journal of Medicine. O estudo alcançou o objetivo primário e demonstrou que niraparib prolongou consideravelmente a sobrevida livre de progressão na comparação com placebo.
O anti PD-1 pembrolizumabe mostrou na ESMO 2016 os resultados do estudo de fase III KEYNOTE-24 no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado. Os dados completos foram publicados no New England Journal of Medicine.
Os estudos de fase II KEYNOTE-0521e CHECKMATE-2752, apresentados na sessão de late breaking abstracts do dia 8 de outubro no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO 2016), em Copenhague, Dinamarca, demonstraram resultados promissores da imunoterapia com anti PD-1 no tratamento de primeira e segunda linha do câncer de bexiga metastático.
O uso de ipilimumabe como terapia adjuvante melhora significativamente a sobrevida global em pacientes com melanoma de alto risco estadio III, de acordo com o estudo de fase III EORTC 180711, apresentado dia 8 de outubro durante a Sessão Presidencial do Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO 2016), em Copenhague, Dinamarca. Os resultados foram apresentados pelo oncologista Alexander Eggermont (foto), principal autor do trabalho e diretor-geral do Instituto Gustave Roussy, em Villejuif, França.
Um estudo de âmbito nacional avaliou o panorama do câncer de cabeça e pescoço na França e revelou que o verdadeiro peso da doença é subestimado em pelo menos um terço. O estudo também mostrou que o câncer de cabeça e pescoço carrega alto risco de neoplasias secundárias. Os resultados foram tema de duas apresentações no congresso da ESMO, em Copenhague.
Pesquisa apresentada na ESMO mostra que mais de 5 mil pacientes com melanoma metastático na Europa não têm acesso à imunoterapia. “Antes de 2011 não havia opções eficazes para o tratamento do melanoma metastático ou irressecável, mas isso tem mudado muito nos últimos anos. Agora, temos medicamentos que podem prolongar a sobrevida global desses pacientes em mais de 18 meses e respostas duráveis têm sido relatadas, com duração de até 10 anos. No entanto, o acesso a esses medicamentos é limitado e pacientes e médicos estão enfrentando dificuldades para obtê-los”, disse a oncologista Lidija Kandolf-Sekulovic, líder da investigação.
Os resultados de um estudo apresentado dia 8 de outubro no Congresso Europeu de Oncologia (ESMO 2016) em Copenhague, Dinamarca, sugerem que fulvestranto aumenta significativamente a sobrevida livre de progressão em mulheres com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, particularmente naquelas com doença menos agressiva e de menor volume.