06052024Seg
AtualizadoSeg, 06 Maio 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

Gastrointestinal

  • KEYNOTE-590: resultados de longo prazo de pembrolizumabe na primeira linha do câncer de esôfago avançado

    alexandre palladino inca bxNa análise interina do estudo de fase 3, randomizado, duplo-cego KEYNOTE-590, pembrolizumabe + quimioterapia mostrou eficácia como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de esôfago e junção esôfago-gástrica Siewert 1 não tratado, avançado/irressecável ou metastático. Agora, no ASCO GI 2022 foram apresentados os resultados de eficácia, segurança e qualidade de vida relacionada à saúde com mais 12 meses de acompanhamento. “A atualização confirma a superioridade em sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta objetiva da combinação em comparação com a quimioterapia isolada”, afirma o oncologista Alexandre Palladino (foto), chefe da oncologia clínica do Hospital do Câncer I (INCA).

  • TRYbeCA-1: ensaio de Fase III não atinge endpoint primário, mas mostra tendência de SG

    tulio pfifer 21TRYbeCA-1 é um ensaio de Fase 3 randomizado e aberto que avaliou eryaspase combinado com quimioterapia em pacientes com adenocarcinoma avançado de pâncreas que progrediram a uma terapia sistêmica anterior. Estudo de Fase 2b mostrou benefício de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) com eryaspase mais quimioterapia nessa população de pacientes.  Agora, novos dados apresentados em sessão oral no ASCO GI 2022 mostram que o estudo não alcançou significância estatística e não conseguiu demonstrar ganho de sobrevida global, apesar da tendência de benefício nominal de SG em um subgrupo de pacientes. Quem analisa os resultados é o oncologista Tulio Pfiffer (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

  • DESTINY-CRC01: resultados finais de trastuzumabe deruxtecana no câncer colorretal metastático HER2-positivo

    rui weschenfelder 21 bxA análise primária do estudo DESTINY-CRC01 (DS8201-A-J203; NCT03384940) mostrou atividade antitumoral promissora e um perfil de segurança gerenciável do conjugado anticorpo-droga trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer colorretal metastático que expressam HER2. Agora, dados atualizados de eficácia e segurança apresentados em Rapid Abstract Session no ASCO GI 2022 mostraram atividade e durabilidade promissoras com acompanhamento de longo prazo nessa população de pacientes. O oncologista Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Núcleo de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

  • DESTINY-Gastric01: T-DXd apresenta análise final de sobrevida global no câncer gástrico

    tiago biachi 22Estudo destacado em Rapid Abstract Session durante o Simpósio ASCO GI 2022 apresenta a análise final de sobrevida global do conjugado anticorpo-droga trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer gástrico avançado HER2 positivo localmente avançado ou metastático confirmado centralmente (IHC3+ ou IHC2+/ISH+ em tecido de arquivo) e câncer de junção gastroesofágica  (GEJ) HER2 positivo avançado ou metastático, em pacientes que progrediram após ≥2 linhas de terapia incluindo trastuzumabe. O oncologista Tiago Biachi (foto), advanced fellow em oncologia gastrointestinal no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, comenta os resultados.

  • NExTstudy: qual o melhor regime neoadjuvante no câncer de esôfago avançado?

    juliana florinda rêgo 22 bxO tratamento neoadjuvante é o padrão de cuidados para carcinoma esofágico de células escamosas (ESCC), em pacientes com doença localmente avançada. Estudo apresentado em sessão oral no ASCO GI 2022 comparou o duplo e o triplo regime de quimioterapia e quimiorradioterapia como opção de tratamento neoadjuvante. Juliana Florinda Rego (foto), oncologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (UFRN) e da Clínica Oncocentro/AMO, e diretora do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados do trabalho.

  • Doença residual molecular e eficácia da quimioterapia adjuvante no câncer colorretal

    virgilio souza silva 22 bxA doença residual molecular (MRD) baseada em DNA tumoral circulante (ctDNA) tem o potencial de selecionar pacientes que podem se beneficiar mais da quimioterapia adjuvante (ACT) padrão de tratamento (SOC), avaliando com precisão o risco de recorrência pós-cirurgia e a eficácia da quimioterapia adjuvante. Análise do estudo GALAXY, um estudo observacional que monitora a MRD, avaliou a associação da dinâmica do ctDNA com os resultados clínicos de curto prazo e a eficácia da quimioterapia adjuvante. O estudo foi tema de sessão oral no ASCO GI 2022, em apresentação de Masahito Kotaka, do Gastrointestinal Cancer Center, Sano Hospital, em Kobe, Japão. Virgílio Souza e Silva (foto), oncologista do A.C.Camargo Cancer Center, analisa os resultados.

  • Biópsia líquida no câncer de pâncreas

    Murad 2019 bxDestacada em General Session no ASCO GI 2022, apresentação de Gregory P. Botta, do UCSD Moores Cancer Center, na Califórnia, mostra como a detecção de DNA de tumor circulante (ctDNA) no adenocarcinoma pancreático permite identificar doença residual molecular meses antes dos achados radiológicos e ainda avaliar tanto a resposta molecular quanto os resultados dos pacientes. André Murad (foto), diretor clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada, e oncologista e oncogeneticista da CETTRO Oncologia, comenta os resultados.

  • Resultados relatados pelo paciente revelam diminuição da qualidade de vida em pacientes e sobreviventes de câncer anal

    cristiane bergerot oficial bxEstudo selecionado para apresentação em pôster no ASCO GI 2022 avaliou sintomas reportados pelos pacientes (do inglês, PROs - patient-reported outcomes) e demonstrou que pacientes com câncer anal e sobreviventes apresentam uma baixa qualidade de vida, como resultado de altos níveis de distress relacionado ao câncer, incluindo ansiedade, estigma e constrangimento. “Estudos como esse ressaltam a importância de melhor entendermos o enfrentamento do diagnóstico e do tratamento por parte do paciente”, ressalta a psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto), do Centro de Câncer de Brasília (CETTRO) e do Instituto Unity de Ensino e Pesquisa.

  • HIMALAYA: combinação de imunoterapias melhora sobrevida no câncer de fígado avançado

    anelisa coutinho 21 bxO estudo randomizado internacional de fase III HIMALAYA mostrou que a combinação dos imunoterápicos durvalumabe e tremelimumabe melhorou significativamente a sobrevida global em pacientes com carcinoma hepatocelular avançado e irressecável, o tipo mais comum de câncer de fígado, em comparação com pacientes que receberam sorafenibe. Os resultados foram apresentados no ASCO GI 2022. “Sem dúvida ganhamos mais uma opção de tratamento para a primeira linha, e dessa vez composto por imunoterapia apenas”, observa Anelisa Coutinho (foto), oncologista na clínica AMO e Diretora Científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • TOPAZ-1: imunoterapia mostra resultados no tratamento de primeira linha do câncer do trato biliar avançado

    Duilio Rocha 2020 ok 2Os resultados do estudo randomizado internacional de fase III TOPAZ-1 mostraram que a adição do inibidor de checkpoint durvalumabe à quimioterapia com gemcitabina e cisplatina melhorou significativamente a sobrevida global em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “O TOPAZ-1 é o primeiro estudo de fase III a mostrar que a adição de imunoterapia à quimioterapia padrão pode aumentar a sobrevida no câncer do trato biliar, sem novos eventos adversos graves”, disse Do-Youn Oh, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Seul e autora principal do estudo, selecionado para apresentação oral no ASCO GI 2022. Quem analisa os resultados é o oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro do Conselho Científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

  • ASCO GI e os avanços da oncologia gastrointestinal

    asco gi 22 bxDe 20 a 22 de janeiro, o Simpósio de Câncer Gastrointestinal da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO GI) abre a agenda científica da oncologia mundial e entre os mais de 650 resumos o programa de imprensa destaca combinações com imunoterapias no câncer do trato biliar e no tratamento do carcinoma hepatocelular, além de modernos conjugados anticorpo-droga.

  • Mutações KRAS e impacto na sobrevida no câncer colorretal

    alessandro leal 2020Mutações KRAS são conhecidas por influenciar o prognóstico do paciente e são usadas como biomarcador preditivo para decisões de tratamento. Estudo com participação do brasileiro Alessandro Leal (foto) examinou as características clínicas de pacientes com mCRC com mutação somática em KRAS G12, G13, Q61, K117 ou A146. Os resultados foram reportados no JCO Precision Oncology e mostram que portadores de uma mutação KRAS A146 têm carga tumoral mais alta e sobrevida global inferior.

  • Dieta, estilo de vida e modelos preditivos em pacientes com câncer de cólon

    exercicio alimentacao bxCada vez mais evidências sugerem que a dieta e os hábitos de vida estão associados à sobrevida após o diagnóstico de câncer de cólon. No entanto, os atuais modelos preditivos com base clínica e patológica para resultados de sobrevida no câncer de cólon não incorporam essas variáveis. Para preencher essa lacuna, pesquisadores desenvolveram modelos de predição de sobrevida livre de doença (DFS) e sobrevida global incorporando nove fatores de dieta e estilo de vida auto-relatados por pacientes com câncer de cólon estádio III. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).

  • Quimiorradioterapia + quimioterapia de indução ou consolidação como terapia neoadjuvante total no câncer retal localmente avançado

    rodrigo perez 2021 bxQual é a sequência ideal de quimiorradioterapia (CRT) e quimioterapia antes da cirurgia de excisão mesorretal total para terapia neoadjuvante total no câncer retal? Resultados de longo prazo do ensaio clínico randomizado CAO/ARO/AIO-12 publicados no JAMA Oncology demonstraram que a CRT seguida por quimioterapia de consolidação levou a taxas mais altas de resposta patológica completa sem comprometer a sobrevida livre de doença, toxicidade crônica, estado de saúde global, qualidade de vida ou incontinência fecal em comparação com quimioterapia de indução seguida por CRT e excisão total do mesorreto. Quem analisa o trabalho é o cirurgião colorretal Rodrigo Oliva Perez (foto), médico do Instituto Angelita e Joaquim Gama.

  • Teste de mutação germline de suscetibilidade ao câncer hepatobiliar em pacientes não-selecionados

    pedro uson bxEstudo prospectivo multicêntrico publicado na Cancer Prevention Researchbuscou determinar a prevalência de variantes patogênicas da linhagem germinativa (PGV) no câncer hepatobiliar. “Os dados do teste de linhagem germinativa em pacientes não selecionados com câncer hepatobiliar são limitados, e a identificação da predisposição pode ter implicações importantes no tratamento do câncer e no aconselhamento familiar”, afirmam os autores. O oncologista Pedro Uson Junior (foto), médico no Hospital Israelita Albert Einstein e pesquisador fellow na Mayo Clinic, é o primeiro autor do trabalho.

  • Impacto da miosteatose no prognóstico de pacientes com câncer de cólon e reto não-metastático

    pozuto cavalheira 2021José Barreto Campello Carvalheira, Professor associado da disciplina de oncologia clínica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é autor sênior de estudo publicado no periódico Frontiers in Oncology que avalia o impacto da associação da miosteatose com o prognóstico em pacientes com câncer de cólon e reto. A nutricionista Lara Pozzuto é a primeira autora do trabalho.

  • Um marco importante em tumores neuroendócrinos de midgut

    Duilio Rocha 2020 ok 2A combinação de 177Lu-Dotatate mais octreotida não mostrou benefício estatístico de sobrevida global em pacientes com tumores neuroendócrinos de intestino médio (midgut) avançados, com 48,0 meses versus 36, 3 meses no grupo controle (HR 0,84; p bilateral = 0,30). No entanto, apesar de não atingir significância estatística, a diferença de 11,7 meses na sobrevida global mediana com 177Lu-Dotatate versus octreotida em altas doses pode ser considerada clinicamente relevante. Os resultados são da análise final do estudo de Fase III NETTER-1 reportados por Strosberg et al, no Lancet Oncology. O oncologista Duilio Rocha Filho (foto) analisa os resultados.

  • Tratamento com inibidores de checkpoint imune em pacientes com câncer avançado inelegíveis para ensaios clínicos

    gustavo schvartsman 19Os resultados positivos do tratamento com inibidores de checkpoint imune observados em estudos clínicos de Fase III podem não se traduzir em benefício para pacientes com baixo performance status ou disfunção orgânica inelegíveis para os ensaios. O alerta vem de pesquisadores da Escola de Medicina Perelman, da Universidade da Pensilvânia, em artigo publicado no JAMA Oncology. O oncologista Gustavo Schvartsman (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta os resultados.

  • Brazilian Total Neoadjuvant Therapy Trial

    Diogo Bugano NET OKO oncologista Diogo Bugano (foto), coordenador médico do Hospital Municipal Vila Santa Catarina e oncologista do Hospital Albert Einstein, é principal investigador de estudo que avalia se uma estratégia totalmente neoadjuvante pode mudar o padrão de tratamento para câncer retal localizado. A hipótese dos pesquisadores é de que o uso de uma quimioterapia altamente ativa com FOLFIRINOX durante as 12 semanas entre o final da radioterapia e a avaliação para a cirurgia pode aumentar as taxas de resposta completa e, portanto, permitir que mais pacientes sejam poupados do tratamento cirúrgico para amputação retal.

  • Bactérias comensais pró-inflamatórias associadas ao câncer colorretal

    dan waitzberg 21Cepas não-toxigênicas de Bacteroides fragilis enriquecidas por genes associados à biossíntese de lipopolissacarídeos podem induzir inflamação da mucosa do cólon e desempenhar papel importante no desenvolvimento do câncer de colon. É o que corroboram dados de estudo publicado por Kordahi et al na Cell Host & Microbe, caracterizando o papel de cepas não-toxigênicas em pólipos adenomatosos tubulares (TAP) pré-malignos e em pólipos serrilhados sesseis (SSP). “O conjunto de novos conhecimentos contribui para confirmar a interrelação entre dieta, microbiota intestinal e maior risco de carcinogênese colônica”, observa Dan Waitzberg (foto), professor associado do departamento de gastroenterologia da FMUSP e diretor científico da Bioma4me.

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