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AtualizadoSex, 26 Abr 2024 5pm

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Daichii Sankyo

 

Volume da ressecção hepática não afeta significativamente a sobrevida global na cirurgia da vesícula biliar

Cancer Trato Biliar NET OKEstudo publicado online no Annals of Surgical Oncology por Vega et al. da Universidade de Boston não encontrou diferença na taxa de sobrevida global de pacientes com câncer de vesícula biliar com base no volume hepático abordado, desde que o câncer seja completamente removido.

O câncer de vesícula biliar é mais comum em pessoas que têm cálculos biliares ou tiveram cálculos biliares no passado. Embora incomum, a maioria dos casos de câncer de vesícula biliar é descoberta em estágio tardio, quando o prognóstico geralmente é ruim, sendo a ressecção hepática fundamental para o tratamento.

Nesta análise, os pesquisadores revisaram prontuários de 101 pacientes do Hospital Sotero del Rio Chile abordados cirurgicamente para remover o câncer de vesícula biliar entre 1999 e 2018. O Chile tem uma das maiores incidências de câncer de vesícula biliar no mundo.

Os pesquisadores analisaram as complicações que ocorreram após a cirurgia e calcularam o tamanho esperado do fígado que seria removido durante dois tipos diferentes de cirurgias. Os resultados foram documentaram usando métodos estatísticos, considerando quanto tempo os pacientes viveram após a cirurgia.

Os resultados de Vega et al. mostram que não houve diferença nas taxas de sobrevida, mas revelam que ressecções mais amplas levaram a mais complicações e a internações hospitalares mais longas. Em pacientes com câncer em estágio mais avançado, os achados do estudo mostram que a remoção de uma porção do fígado (entre 77,5 cm³ e 105 cm³) reduziu o risco de complicações e de preocupações sobre a recidiva do câncer.

De acordo com os pesquisadores, essas descobertas têm implicações clínicas importantes que desafiam o conceito de que remover mais tecido é melhor na cirurgia oncológica. “Ao considerar essas descobertas, os profissionais de saúde podem melhorar os resultados dos pacientes e reduzir as complicações pós-operatórias para os indivíduos submetidos ao tratamento do câncer de vesícula biliar”, acrescenta Vega.

Com esses resultados, os pesquisadores esperam contribuir para tratamentos cirúrgicos mais precisos e personalizados para o câncer de vesícula biliar, levando a melhores resultados e melhor qualidade de vida para os indivíduos que enfrentam essa doença.

Referência: Vega, E.A., Mellado, S., Newhook, T.E. et al. ASO Visual Abstract: Benchmarks and Geographic Differences in Gallbladder Cancer Surgery: An International Multi-center Study. Ann Surg Oncol 30, 4914–4915 (2023). https://doi.org/10.1245/s10434-023-13616-y


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