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AtualizadoDom, 28 Abr 2024 12pm

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Daichii Sankyo

 

FDA aprova talazoparib no tratamento do câncer de mama BRCA mutado

Mama RaioX IlustraA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o tratamento com talazoparibe (TALZENNA, Pfizer Inc.), um inibidor de PARP para pacientes com câncer de mama metastático ou localmente avançado, com mutação de BRCA (gBRCAm), HER2 negativo. A decisão do FDA foi baseada nos resultados do EMBRACA (NCT01945775), um estudo aberto que randomizou 431 pacientes (2: 1) com câncer de mama localmente avançado ou metastático, HER2 negativo, BRCA mutado, para receber talazoparibe (1 mg) ou quimioterapia de escolha do médico (capecitabina, eribulina, gencitabina ou vinorelbina).


Combinação de imunoterápicos é aprovada na primeira linha no câncer renal metastático

Renal 2 NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a combinação de nivolumabe (Opdivo®, BMS) e ipilimumabe (Yervoy®, BMS) como primeira linha de tratamento para pacientes com câncer renal avançado ou metastático de risco intermediário ou alto, não tratados previamente. A combinação foi avaliada no estudo clínico de fase III CkeckMate 214, e demonstrou um aumento significativo de sobrevida global (SG) em comparação com o tratamento padrão com sunitinibe.

Anvisa aprova cabozantinibe no câncer renal avançado ou metastático

FABIO SCHUTZ LACOG GU NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do inibidor de MET, AXL e VEGFR levomalato de cabozantinibe (Cabometyx®) para tratamento de adultos com carcinoma de células renais (ou câncer de rim) avançado ou metastático em primeira e segunda linha. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 15 de outubro, a decisão foi baseada nos estudos clínicos CABOSUN (primeira linha) e METEOR (segunda linha). Fábio Schutz (foto), oncologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta a aprovação.

EORTC propõe consenso para avaliar oligometástases no câncer de próstata

rubens chojniakConsenso da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento de Câncer (EORTC) sugere algoritmos clínicos para integrar métodos de imagem ao ambiente de assistência nas várias etapas do câncer de próstata, com o objetivo de identificar a doença oligometastática. “O artigo discute com profundidade o papel dos diversos métodos de imagem tradicionais e modernos para a avaliação dos possíveis cenários de doença oligometastática, incluindo pacientes não tratados e pacientes com recidiva após diferentes regimes de tratamento", observa o médico radiologista Rubens Chojniak (foto), diretor do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center.

Imunoterapia no câncer renal metastático, dados do mundo real

RAPHAEL BRANDÃO NET OKEstudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society, buscou estabelecer padrões de referência de eficácia de inibidores de checkpoint em pacientes com carcinoma de células renais metastático (CCRm), atualizando os resultados dos pacientes em cada classe prognóstica do IMDC (International Metastatic Renal Cell Carcinoma Database Consortium). O trabalho é o maior estudo já realizado de dados do mundo real sobre imunoterapia em câncer de rim, e contou com a participação do oncologista Raphael Brandão (foto), chefe do Américas Oncologia.

IBCSG 23-01 mostra dados de 10 anos

cesar cabello bx NET OKO estudo de Fase III IBCSG 23-011 apresenta no Lancet Oncology de outubro os resultados de 10 anos de acompanhamento. O estudo compara a sobrevida livre de doença em pacientes com câncer de mama com um ou mais linfonodos sentinela micrometastáticos (≤2 mm) designados aleatoriamente para dissecção axilar ou não dissecção axilar. Os resultados atuais corroboram evidências já conhecidas e mostram que não houve diferença na sobrevida livre de doença entre os grupos, com não-inferioridade da dissecção axilar em relação à nenhuma dissecção axilar. Os resultados são tema da análise do cirurgião César Cabello dos Santos (foto), coordenador da Área de Mastologia do CAISM/Unicamp, em Campinas.

Sunitinibe e pazopanibe no câncer renal

Pedro Isaacsson NET OKEstudo do ICESP publicado no Journal of Global Oncology apresentou resultados de uma análise retrospectiva que avaliou 222 pacientes com carcinoma de células renais de células claras metastático (ccRCC) tratados com um TKI de primeira linha (sunitinibe ou pazopanibe) entre fevereiro de 2009 e março de 2017. O estudo tem como primeiro autor o oncologista Pedro Henrique Isaacsson Velho (foto) e os resultados podem ter implicações no sistema público de saúde.

Incorporação de sunitinibe ou pazopanibe no SUS para câncer renal metastático

Renal 2 NET OKA Consulta Pública nº 47 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avalia a incorporação de sunitinibe ou pazopanibe no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de pacientes com carcinoma renal de células claras metastático, foi anulada. Uma nova consulta pública (Consulta Pública de nº 54) foi aberta para avaliar a incorporação dos medicamentos. As contribuições podem ser enviadas até o dia 29 de outubro.

Retratamento com inibidores de checkpoint imune

Santini 2018O oncologista brasileiro Fernando Santini (foto) é o primeiro autor de estudo publicado na Cancer Immunology Research, que discute a possibilidade de retratamento com inibidores de checkpoint imune em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células, após a ocorrência de eventos adversos imunomediados. Os resultados ajudam a caracterizar a segurança e o benefício do retratamento com anti PD-1/ PD-L1 nesse cenário, em monoterapia e esquemas de combinação.

ESMO 2018 debate acesso ao tratamento ideal

ESMO Munich 2018 Banner NET OKCerca de 25 mil participantes de todo o mundo são esperados em Munique, Alemanha, entre 19 e 23 de outubro para participar do congresso ESMO 2018, o principal encontro europeu dedicado à comunidade de oncologia. O tema deste ano, "Garantindo acesso ao tratamento ideal para o câncer" é uma síntese dos desafios atuais: trazer inovação para os pacientes, integrar a multidisciplinaridade na linha de cuidados em câncer e tornar o tratamento viável e acessível.

Efeitos da quimioterapia adjuvante na função cognitiva de sobreviventes de câncer colorretal

Rachel 3 NET OKEstudo prospectivo realizado por pesquisadores brasileiros buscou avaliar os efeitos da quimioterapia adjuvante sobre o desempenho cognitivo de pacientes com câncer colorretal localizado. Liderado pela oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo mostrou que pacientes que receberam fluorouracil adjuvante com ou sem oxaliplatina apresentaram declínio na função cognitiva após 12 meses do tratamento em comparação com pacientes que não receberam quimioterapia. O trabalho é tema da tese de doutorado da geriatra Manuela Castro, pela Faculdade de Medicina da USP, e será publicado no periódico Clinical Colorectal Cancer.

Estudo associa mutação e câncer de pâncreas em mulheres

duilio rochaEm um novo estudo com participação do Lawson Health Research Institute e da Schulich School of Medicine & Dentistry da Western University, pesquisadores identificaram que a mutação do gene ATRX pode aumentar o risco de desenvolver pancreatite e câncer de pâncreas em mulheres. “Múltiplas anormalidades genéticas são comumente encontradas no adenocarcinoma de pâncreas, incluindo a ativação de oncogenes como KRAS, a inativação de genes supressores tumorais como TP53, CDKN2A e SMAD4 e a inativação de genes de manutenção genômica como MLH1 e MSH2. Mutações somáticas de ATRX são identificadas em pacientes com tumores neuroendócrinos de pâncreas ou com glioblastoma, mas seu papel no adenocarcinoma pancreático é pouco conhecido”, observa o oncologista Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Uso de aspirina e risco de carcinoma hepatocelular

Renata DAlpino 2018 NET OKExiste associação entre a dose e a duração do uso de aspirina e o risco de desenvolver carcinoma hepatocelular (CHC)? Estudo publicado no JAMA Oncology sugere que o uso regular e em longo prazo da aspirina está associado a uma redução dose-dependente do risco de CHC após 5 ou mais anos de uso. Associações semelhantes não foram encontradas com anti-inflamatórios não-esteroides (NSAIDs) não aspirina. “Trata-se de um estudo retrospectivo observacional interessante por mostrar efeito dose-resposta e dose-duração do uso de aspirina na prevenção de HCC em uma enorme coorte de pacientes, independente da presença ou não de cirrose, embora estudos prospectivos sejam necessários para validar tal associação”, avalia a oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) analisa os resultados.

Pesquisadores recebem Prêmio Nobel de Medicina por sua contribuição para o tratamento do câncer

Nobel 2018 NET OKJames Allison, do MD Anderson Cancer Center, e Tasuku Honjo, da Universidade de Kyoto, foram reconhecidos com o Prêmio Nobel de Medicina 2018 por seus estudos sobre as proteínas CTLA-4 e PD-1, respectivamente. Suas descobertas deram impulso ao desenvolvimento dos modernos inibidores de checkpoint. “Allison e Honjo mostraram como diferentes estratégias para regular o sistema imunológico podem ser utilizadas no tratamento do câncer. As descobertas seminais dos dois laureados constituem um marco na luta contra a doença”, afirmou o Comitê responsável pelo Nobel em anúncio realizado nesta segunda-feira, 1º de outubro, em Estocolmo, Suécia.

Mais acurácia na biópsia transtorácica

Charles Zurstrassen NET OKEm lesões pulmonares acima de 30 mm de diâmetro coletadas em biópsias transtorácicas, o risco de um resultado falso-negativo pode chegar a 15%, o que dimensiona o enorme desafio de melhorar os métodos de confirmação histopatológica. Agora, estudo de Charles Zurstrassen (foto), do AC Camargo Cancer Center, apresenta resultados encorajadores, que podem impactar a rotina diagnóstica.

WCLC 2018: impacto na prática clínica

WILLIAM William 2018 NET OKO oncologista William N. William Jr. (foto), Diretor Médico de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e Professor Adjunto Associado da University of Texas MD Anderson Cancer Center, comenta os principais estudos apresentados na 19ª Conferência Mundial de Câncer de Pulmão (WCLC 2018), que aconteceu entre os dias 23 e 26 de setembro em Toronto, no Canadá. “Na minha opinião, os estudos NELSON, PACIFIC e IMpower133 são os três trabalhos apresentados com maior potencial de modificar os padrões de avaliação e tratamento do câncer de pulmão”, avalia. Confira a análise do especialista.

FDA aprova primeiro anti PD-1 para carcinoma espinocelular avançado

Melanoma ESMO NET OKA Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o uso do anti-PD-1 cemiplimab-rwlc (Libtayo®) para o tratamento de pacientes com carcinoma espinocelular metastático ou localmente avançado, que não são candidatos à cirurgia ou radioterapia. Esta é a primeira aprovação no carcinoma espinocelular avançada e marca o terceiro anti PD-1 aprovado nos Estados Unidos.

WCLC 2018 - Os destaques do mundial de pulmão

morbeck ialsc2018O oncologista Igor Morbeck discute em vídeo os principais estudos apresentados na sessão plenária do WCLC 2018, em Toronto. Em destaque, o estudo Nelson, que mostrou de maneira inequívoca a importância do screening por tomografia de baixas doses na população de alto risco, com redução significativa na mortalidade por câncer de pulmão. Dados de sobrevida global do estudo PACIFIC também foram apresentados, com resultados que têm impacto no tratamento do câncer de pulmão localmente avançado. No câncer de pulmão pequenas células, o oncologista analisa os resultados do IMpower 133, estudo que mostrou ganho de sobrevida significativamente estatístico, marcando um resultado sem precedentes nesse cenário de tratamento. Assista.

NELSON: tomografia para o gerenciamento de volume de nódulos reduz mortalidade por câncer de pulmão

RASTREAMENTO NET OKApresentados na WCLC 2018, os resultados do estudo de base populacional NELSON indicam que o uso de exames de tomografia computadorizada (TC) em homens assintomáticos com alto risco de câncer de pulmão levou a uma redução de 26% (9-41%, 95% IC) nas mortes por câncer de pulmão aos 10 anos de acompanhamento do estudo (com 86% de adesão). No subconjunto menor de mulheres, a taxa-razão de morte por câncer de pulmão variou entre 0,39 e 0,61 em diferentes anos de acompanhamento, sugerindo uma redução ainda maior e significativa na mortalidade por câncer de pulmão em comparação com os homens.

IMpower133: atezolizumabe no câncer de pulmão pequenas células

Pulm o Horiz NET OKO estudo IMpower133 demonstrou que a adição de 1L de atezolizumabe ao tratamento padrão com carboplatina e etoposídeo prolongou a sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de pulmão pequenas células (CPPC) em estágio extenso. “Este é o primeiro estudo em 30 anos a mostrar uma melhora significativa de sobrevida no tratamento de primeira linha da doença”, afirmou Stephen V. Liu, professor associado de medicina na Universidade de Georgetown, Washington D.C, que apresentou os resultados no WCLC 2018, em Toronto, Canadá.

PACIFIC: durvalumabe no CPNPC irressecável sem progressão após quimiorradioterapia

pulmao 6 OKO inibidor de PD-L1 durvalumabe demonstrou melhora estatisticamente e clinicamente significativas na sobrevida global (SG) em comparação com placebo em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) irressecável estádio III que não progrediram após quimiorradioterapia. Os dados do estudo PACIFIC foram apresentados durante a WCLC 2018 por Scott J. Antonia, chefe do Departamento de Oncologia Torácica do H. Lee Moffitt Cancer Center and Research Institute, em Tampa, e professor de Ciências Oncológicas na University of South Florida College of Medicine.


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