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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

PACIFIC: durvalumabe no CPNPC irressecável sem progressão após quimiorradioterapia

pulmao 6 OKO inibidor de PD-L1 durvalumabe demonstrou melhora estatisticamente e clinicamente significativas na sobrevida global (SG) em comparação com placebo em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) irressecável estádio III que não progrediram após quimiorradioterapia. Os dados do estudo PACIFIC foram apresentados durante a WCLC 2018 por Scott J. Antonia, chefe do Departamento de Oncologia Torácica do H. Lee Moffitt Cancer Center and Research Institute, em Tampa, e professor de Ciências Oncológicas na University of South Florida College of Medicine.

 

O câncer de pulmão não pequenas células é responsável por 85% de todos os casos de câncer de pulmão recém-diagnosticados. A maioria dos pacientes é diagnosticado com doença não ressecável, sendo aproximadamente 40% em estágios avançados1. Para pacientes que recebem quimioterapia e radioterapia concomitante, a taxa de sobrevida em três anos é de aproximadamente 27%2.

O PACIFIC é um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, multicêntrico, com 713 pacientes de 235 centros de estudo em 26 países. Entre os 709 pacientes que receberam tratamento, 473 receberam durvalumabe e 236 receberam placebo. Com cutoff de dados em março de 2018, a mediana de duração do acompanhamento foi de 25,2 meses (variação de 0,2 a 43,1). Após a descontinuação, 41% e 54% nos grupos durvalumabe e placebo, respectivamente, receberam tratamento subsequente; no geral, 8% e 22,4% receberam outra imunoterapia.

Resultados

Os resultados mostraram que o durvalumabe melhorou significativamente a sobrevida global, segundo endpoint primário, em comparação com o placebo, com mediana não alcançada e 28,7 meses, respectivamente. Durvalumabe também melhorou a SG em todos os subgrupos pré-especificados e melhorou os desfechos secundários de tempo até a morte ou metástase à distância (TTDM), tempo para segunda progressão (PFS2), tempo até a primeira terapia subseqüente ou morte (TFST) e tempo para a segunda terapia subsequente ou morte (TSST). Segundo os autores, o PACIFIC é o primeiro estudo a mostrar uma vantagem de sobrevida após a quimiorraditerapia nessa população de pacientes.

"Os resultados do PACIFIC fornecem evidências convincentes para o benefício sem precedentes do durvalumabe como o padrão de tratamento nesta população de pacientes. É o primeiro grande avanço neste cenário de doença em muitos anos, oferecendo uma nova esperança para os pacientes com CPNPC irressecável estágio III sem progressão após a quimiorradioterapia”, afirmou Scott.

Resultados anteriores do PACIFIC haviam demonstrado que o durvalumabe melhorou significativamente o primeiro endpoint primário de sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com placebo, e a SLP atualizada permaneceu similar, com medianas de 17,2 e 5,6 meses com durvalumabe e placebo, respectivamente.

Referências:

1 - Ramalingam S, Belani C. Systemic chemotherapy for advanced non-small cell lung cancer: recent advances and future directions. Oncologist. 2008;13:s5–13.  [PubMed]

2 -Hanna N, Neubauer M, Yiannoutsos C, McGarry R, Arseneau J, Ansari R, et al. Phase III study of cisplatin, etoposide, and concurrent chest radiation with or without consolidation docetaxel in patients with inoperable stage III non-small-cell lung cancer: the Hoosier Oncology Group and U.S. Oncology. J Clin Oncol. 2008;26:5755–60.  [PubMed]


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