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AtualizadoSeg, 29 Abr 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

Estudo brasileiro compara protocolos para remoção de melanina do DNA genômico

vinicius vasquez bxEstudo realizado por pesquisadores do Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Barretos) comparou seis métodos diferentes de remoção de melanina do DNA genômico. O objetivo é remover a melanina antes de realizar os métodos de PCR, o que impacta diretamente as aplicações de pesquisa e os testes de diagnóstico molecular necessários para terapias-alvo. Publicado no periódico Histology & Histopathology, o trabalho tem como autor sênior o cirurgião oncológico Vinicius de Lima Vazquez (foto).


Adesão ao guideline nutricional em pacientes com câncer de mama precoce

bruna moraes nutricao bxEmbora ferramentas como as diretrizes de nutrição em pacientes com câncer (ESPEN)1 tenham contribuído para padronizar práticas nutricionais na assistência ao paciente, evidências científicas sobre a eficácia da intervenção nutricional entre pacientes com câncer de mama ainda são escassas. Agora, um estudo2 cujos resultados preliminares serão apresentados no ESMO Breast Cancer 2019, em Berlim, acompanhou 204 pacientes com câncer de mama que receberam orientações nutricionais logo após o diagnóstico inicial. “O estudo corrobora a importância da nutrição no tratamento do câncer e na manutenção da vida com qualidade”, avalia a nutricionista Bruna Moraes (foto), gerente de dados da Unidade Clínica de Terapia Celular do HCFMUSP.

Câncer de mama em mulheres jovens

lilian arruda bxDois estudos apresentados no ESMO Breast Cancer 2019 analisam o câncer de mama em mulheres jovens. Um trabalho português buscou caracterizar uma coorte de mulheres jovens quanto à incidência, estadiamento do tumor, biologia, tratamento e sobrevida. Outro estudo analisou as taxas de recorrência em pacientes jovens com câncer de mama tratadas na Ticino Breast Unit, na Suíça. Os estudos mostram que apesar de apresentar características biológicas mais agressivas quando comparadas à doença em pacientes mais velhas, os tratamentos recomendados em guidelines conferem bons resultados a esse grupo de pacientes. A oncologista Lilian Arruda (foto), coordenadora médica do Centro de Pesquisas e coordenadora do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) comenta os trabalhos.

Quimioterapia contínua melhora desfechos e qualidade de vida no câncer de mama avançado

A quimioterapia contínua apresenta maior benefício em pacientes com câncMAMA bxer de mama avançado, melhorando a sobrevida e mantendo a qualidade de vida em comparação com a programação intermitente. Os dados são do estudo Stop&Go, apresentado no ESMO Breast Cancer Congress, que acontece entre os dias 02 e 04 de maio em Berlim, Alemanha.1,2

Estudo brasileiro discute câncer, lipídios e regulação celular

Pesquisa Molecular Barretos NET OKO acúmulo de lipídios intracelulares é frequentemente observado em processos neoplásicos, mas sua regulação durante o ciclo celular ainda é pouco conhecida. Estudo brasileiro desenvolvido por pesquisadores do INCA demonstrou a dinâmica da biogênese e distribuição de lipídios intracelulares no adenocarcinoma de cólon, em publicação que foi destaque na edição de maio da Molecular and Cellular Biology.

KEYNOTE-062: pembrolizumabe não é superior à quimioterapia na primeira linha do câncer gástrico

cancer gastrico NET OKO anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®, MSD) não demonstrou superioridade em comparação com a quimioterapia (cisplatina e 5-fluorouracil ou capecitabina) no tratamento de primeira linha do adenocarcinoma gástrico ou de junção gastroesofágica avançado (GEJ). Os resultados da análise final do estudo pivotal de fase 3 KEYNOTE-062 serão apresentados em sessão oral na ASCO 2019, em Chicago, no dia 02 de junho.

Pesquisa brasileira desenvolve solução de baixo custo para o manejo do derrame pleural maligno

igor abreu bxPesquisadores brasileiros desenvolveram uma alternativa barata e eficiente para o manejo da dispneia associada a derrame pleural maligno em pacientes com câncer. O dispositivo (LunGO) foi avaliado em estudo caso-controle e os resultados publicados em abril na Respiration mostram benefícios frente à pleurodese com talco ou o implante de cateter pleural. Igor Renato Louro Bruno de Abreu, cirurgião torácico do Hospital Santa Marcelina, é primeiro autor e comenta os principais achados do estudo.

Hiperprogressão e imunoterapia no câncer de pulmão

clarissa mathias iaslc bxO tratamento com inibidores de checkpoint imune anti PD-1 / PD-L1 tem sido eficaz em várias neoplasias malignas e é considerado padrão para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). No entanto, há estudos sugerindo que o bloqueio de PD-1 / PD-L1 pode levar à doença hiperprogressiva (HPD), com prognóstico sombrio. Estudo publicado em abril no Annals of Oncology examinou a incidência de HPD e buscou identificar os determinantes associados à doença hiperprogressiva em pacientes com CPNPC tratados com bloqueio PD-1/PD-L1. A oncologista Clarissa Mathias (foto), Diretora da América Latina da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), comenta o trabalho.

PROFILE 1001: Crizotinibe mostra dados de longo prazo no CPNPC

WILLIAM William 2018 NET OKNo estudo de fase 1 PROFILE 1001, crizotinibe mostrou atividade antitumoral em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado com rearranjo ROS1. Agora, dados atualizados de sobrevida global e de segurança estão em artigo no Annals of Oncology. Nesta análise são apresentados os resultados de 46,2 meses adicionais de acompanhamento dos pacientes inscritos no estudo PROFILE 1001, que tiveram status de ROS1 positivo e receberam crizotinibe na dose inicial de 250 mg duas vezes ao dia. Quem comenta os resultados é o oncologista William N. William Jr. (foto), Diretor Médico de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Imuno-oncologia, um cenário em expansão

Imuno NET OKA Nature Review Drug Discovery mostrou em números o cenário de expansão da imuno-oncologia. Tang, J. et al descrevem que desde o primeiro estudo com um anticorpo anti PD-1, iniciado em 2006 com nivolumabe, 6 anticorpos visando PD-1 ou seu ligante já foram aprovados pelo FDA para tratar 14 tipos de câncer, além de uma indicação agnóstica. Hoje, são mais de 2250 estudos clínicos avaliando inibidores de checkpoint imune, com a previsão de recrutar mais de 380 mil voluntários.

Risco de recidiva no CDIS e fatores preditivos

MAMA bxSeis fatores podem predizer a recidiva do câncer de mama após diagnóstico de carcinoma ductal in situ. É o que sustentam dados da meta-análise publicada na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, periódico da Associação Americana para a Pesquisa em Câncer.

Eventos adversos e inibidores de checkpoint imune

Gilberto Lopes 2019Qual a incidência de eventos adversos relacionados ao tratamento com inibidores de PD-1 e PD-L1? Revisão sistemática e meta-análise que avaliou 125 ensaios clínicos envolvendo 20.128 pacientes mostrou que a incidência de eventos adversos foi semelhante entre pacientes com diferentes tipos de câncer, mas variou de acordo com o medicamento utilizado. A incidência de eventos grau ≥3 foi de 14% e de eventos adversos de todos os graus foi de 66%. Gilberto Lopes (foto), oncologista clínico na University of Miami Sylvester Comprehensive Cancer Center, comenta os achados.

Pesquisa clínica em melanoma, tendências e combinações

ON22 PG6 PESQUISA 2 BXO anti CTLA-4 ipilimumabe foi o mais empregado em estudos clínicos em melanoma, descrito como intervenção em 251 ensaios de uma base de 2563 pesquisas avaliadas. É o que mostra estudo publicado em março na Journal of Clinical Medicine que revisou os estudos clínicos em melanoma para encontrar tendências, incluindo as intervenções mais estudadas e suas combinações.

BRIGHT: 1ª linha no linfoma não-Hodgkin indolente ou em linfoma de células do manto

CHIATTONE NET OKO estudo BRIGHT foi desenhado para comparar a eficácia e segurança de bendamustina mais rituximabe (BR) versus rituximabe mais ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona (R-CHOP) ou rituximabe mais ciclofosfamida, vincristina e prednisona (R-CVP) em pacientes com linfomas não-Hodgkin indolentes ou linfoma de células do manto virgens de tratamento. Dados de longo prazo foram publicados por Flinn et al. no Journal of Clinical Oncology (JCO) e mostram a superioridade da combinação com bendamustina no controle da doença. O hematologista Carlos Chiattone (foto), coordenador do Centro de Linfomas do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, comenta os resultados do trabalho.

Desafios e oportunidades de estudos clínicos em oncologia de precisão na América Latina

roberto arai bx 2Estudo liderado por pesquisadores brasileiros discute os desafios e vantagens da realização de estudos clínicos de oncologia de precisão na América Latina, e propõe sugestões para superar os principais entraves e aumentar o número desses ensaios na região. Publicado no periódico The Oncologist, o trabalho tem como primeiro autor Roberto Jun Arai (foto), do Núcleo de Pesquisa do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). A oncologista Rachel Riechelmann, Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, é autora sênior do estudo.

Tratamento do mieloma múltiplo: guideline ASCO e Cancer Care Ontario

MAIOLINO NET OKO tratamento do mieloma múltiplo mudou significativamente nos últimos anos, proporcionando mais opções e aumentando a complexidade da escolha terapêutica. Para orientar na incorporação de novos tratamentos, tanto no cenário da doença recém-diagnosticada como na doença recidivada/refratária, a ASCO e o Cancer Care Ontario publicaram um guideline com recomendações para pacientes elegíveis para transplante, não elegíveis e para aqueles com doença recidivada ou refratária. “O guideline é bastante abrangente, mas esse é um cenário que deve mudar em breve, o que é excelente, pois significa que temos perspectivas muito favoráveis”, afirma Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.

Quando menos é mais no tratamento do câncer de colo uterino

thales vandre bxO SENTIX é um ensaio prospectivo, multicêntrico, com o objetivo de provar que a cirurgia menos radical não é inferior ao tratamento com linfadenectomia sistemática no manejo do câncer cervical em fase inicial. O protocolo do estudo foi apresentado em recente publicação da International Journal of Gynecological Cancer. Em linha com a tendência de tratamentos menos agressivos no câncer do colo uterino precoce, o estudo brasileiro LESSER busca avaliar a histerectomia extrafascial como opção de tratamento cirúrgico inicial na doença estádios clínicos IA2-IB1 ≤ 2cm. Em artigo exclusivo, os cirurgiões oncológicos Thales Paulo Batista (na foto, à esquerda) e Vandré Cabral Gomes Carneiro, médicos do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, comentam os trabalhos.

A vacina contra a gripe é segura para pacientes que recebem inibidores de checkpoint imune?

TABAK NET OK 2A vacina contra influenza inativada não provoca reações imunes indesejáveis ​​em pacientes de câncer que recebem inibidores de checkpoint imune. A afirmação é de Stephen G. Baum, Professor de Medicina e de Microbiologia e Imunologia no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, que examinou a questão em artigo no Journal Watch, revisando Chong CR et al. “Com base nos achados, os autores apoiam a recomendação atual da vacinação anual contra influenza em pacientes que recebem inibidores de checkpoint”, comenta o onco-hematologista Daniel Tabak (foto), diretor do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON).

Carcinoma hepatocelular, evidências e avanços

Duilio NET OKCom base nas projeções anuais, a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 1 milhão de pessoas morrerão de câncer de fígado em 2030. Estudo de revisão de Augusto Villanueva publicado na New England Medical Journal resume as principais alterações genéticas no carcinoma hepatocelular, suas características epidemiológicas e abordagens baseadas em evidência para o manejo da doença. “O artigo destaca a rápida mudança de cenário do tratamento do carcinoma hepatocelular avançado”, observa o oncologista Duílio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro da diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).


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