Bottom-Line
A terapia endoscópica na doença precoce de esôfago deve sempre ser utilizada em uma lesão esofágica superficial, seja um carcinoma espinocelular (CEC) com NBI-ME (do inglês, narrow band imaging – magnifying endoscopy) padrão B1 ou B2 ou em uma área de esôfago de Barrett com displasia ou adenocarcinoma superficial. Sempre que possível é indicado a Endoscopic Submucosal Dissection (ESD). Se for inviável, outras técnicas de ressecção (EMR ou EPMR) podem ser utilizadas, complementadas por técnicas de ablação, quando necessário. No momento, pacientes mais jovens ou com oncogênese de campo bem evidente têm recebido o tratamento mais agressivo, quer seja pela agressividade da replicação celular ou pela possibilidade de desenvolver lesões multicêntricas.
Marcelo Simas de Lima (foto) é cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista. Atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), na BP Diagnósticos, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.