Oncologia Mamária

Com o tema “Carcinoma ductal in situ”, o quarto encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM), organizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. José Focchi do SalomãoZoppi Diagnósticos, acontece dia 25 de setembro, quinta-feira, a partir das 19h30, no auditório da unidade Ibirapuera.

O Centro de Estudos e Pesquisas SalomãoZoppi Diagnósticos realiza novo encontro do I Simpósio Interinstitucional de Mastologia (SIM) dia 28 de agosto, quinta-feira, a partir das 19h30.

Estudos em câncer de mama triplo-negativo apresentados na ASCO 2014 procuraram determinar preditores de resposta aos agentes de platina. Um deles identificou um subconjunto de respondedores à quimioterapia neoadjuvante, mas a previsão se mostrou mais evasiva na doença metastática.

A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) atualizou o guideline da prática clínica para terapia endócrina adjuvante em câncer de mama. A atualização se baseou em dados sobre a duração ótima do tratamento, particularmente em relação ao tamoxifeno adjuvante. 

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início da comercialização do medicamento Kadcyla (nome comercial do TDM1, o Trastuzumab emtansine), aprovado em fevereiro desse ano para o tratamento do câncer de mama avançado HER2 positivo. 

Estudo publicado pelo JAMA (vol, nº) mostra que a mamografia tridimensional (3D), também conhecida como tomossíntese digital, detecta mais tumores invasivos do que a mamografia tradicional, além de reduzir os pedidos de exames de imagem adicionais. Este é o maior estudo relatado até o momento para medir a eficácia da mamografia 3D, com quase meio milhão de mulheres. Os resultados podem levar a uma mudança no padrão de atendimento para a triagem de câncer de mama.

Ruffo de Freitas Júnior é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SMB) e forte defensor da oncoplástica, técnica de reconstrução que apesar do amparo legal beneficia menos de 10% das mulheres mastectomizadas para o tratamento do câncer de mama no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Onconews, ele fala dos avanços e desafios da oncoplástica brasileira, reforça a necessidade de investir na formação de especialistas e deixa um recado sonoro para a comunidade médica. “Asegurança oncológica deve estar alinhada ao resultado estético para promover melhor qualidade de vida para essas mulheres”, avisa.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou o movimento #mamografiaapartirdos40 – Direito e dever de toda mulher. A ação faz parte da campanha ‘Eu amo meus peitos’, criada pela entidade para incentivar os cuidados com a saúde da mama e disseminar informações sobre a prevenção do câncer. A ideia é enfatizar a importância de realizar a mamografia a partir dos 40 anos, anualmente.

O rastreamento por mamografia é mais seguro do que se pensava, sugere um grande estudo apresentada na 57ª Reunião Anual da Associação Americana de Física Médica (AAPM). O estudo determinou que as mulheres recebem cerca de 30% menos radiação durante o teste do que o previsto.

A oncologia mamária reforçou tendências e renovou apostas na medicina de precisão, em ano que marca a aprovação do FDA de sacituzumabe govitecan-hziy¹, o primeiro anticorpo droga-conjugado no câncer de mama triplo negativo metastático, também o primeiro a ter como alvo o antígeno Trop-2. No câncer de mama inicial HER2+, 2020 consolidou o foco na desintensificação de tratamento e pelo menos três estudos destacados na agenda científica anual (PHERGAIN², ADAPT-TP³ e RxPonder⁴) confirmam que é possível avançar na seleção de pacientes que podem ser poupados de tratamento, tanto na adjuvância quanto no cenário neoadjuvante.

A oncologista Maria Alice Franzoi é primeira autora de estudo selecionado para apresentação em pôster no ESMO 2021 que avalia o impacto do índice de massa corporal (IMC) ao diagnóstico e alterações de peso nos resultados de pacientes com câncer de mama precoce HER2-positivo tratadas com duplo bloqueio HER2. O oncologista Evandro de Azambuja é o autor sênior do trabalho.

Auro del Giglio (foto), professor titular de hematologia e oncologia da Faculdade de Medicina do ABC é coautor de estudo selecionado no ESMO Congress 2021, com resultados que se propõem a amparar o tratamento da carcinomatose meníngea no câncer de mama avançado.

O brasileiro Fabio Franke (foto), do Oncosite Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia, de Ijuí-RS, é coautor de estudo selecionado para apresentação em pôster no ESMO Congress 2021, com resultados de sobrevida global e qualidade de vida dos ensaios MONALEESA 3 e MONALEESA 7 (ML-3 e ML-7), que avaliaram a adição de ribociclibe à terapia endócrina em pacientes com câncer de mama avançado HR + / HER2 negativo.

O mastologista Sílvio Bromberg e o oncologista clínico Daniel Gimenes apresentam mais um podcast da série, desta vez com a análise do estudo NeoTRIP, que não mostrou benefício da adição da imunoterapia anti PD-L1 à quimioterapia com carboplatina ou nab-paclitaxel na neoadjuvância do câncer de mama triplo negativo. Também em perspectiva, o teste StemPrintER, um novo método molecular multigênico de predição de risco e apoio à decisão, que reportou resultados comparativos com o escore de recorrência Oncotype DX no câncer de mama receptor de estrogênio positivo (ER+) HER2-. Assista.

Análise post hoc do estudo randomizado de radioterapia SweDCIS buscou avaliar o impacto clínico dos linfócitos tumorais infiltrantes (TILs) no carcinoma ductal in situ (CDIS). Os resultados do estudo realizado pelo grupo sueco foram publicados no European Journal of Cancer e estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com com apresentação do mastologista Sílvio Bromberg e do oncologista Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas discutem ainda os resultados de revisão sistemática e meta-análise publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO) que investiga o risco de carcinomatose peritoneal após salpingo-ooforectomia redutora de risco. Confira: