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AtualizadoSeg, 29 Abr 2024 2pm

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Daichii Sankyo

 

Meta-análise confirma benefício de T-DXd em metástases cerebrais do câncer de mama

fabio franke bxRevisão sistemática e meta-análise que avaliou a eficácia e segurança de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com metástases cerebrais do câncer de mama HER2 positivo incluiu 319 pacientes tratados com T-DXd, tanto no contexto de pesquisa clínica, quanto no cenário de mundo real. Os resultados foram relatados no ESMO Open e mostram mediana de sobrevida livre de progressão de 15 meses, com taxa de resposta objetiva intracraniana de 61% e taxa de benefício clínico intracraniano de 70%. "T-DXd se consolida como uma excelente opção para pacientes com câncer de mama HER2-positivo e metástases cerebrais estáveis e ativas", avalia o oncologista Fabio Franke (foto), investigador principal do Oncosite – Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia.


Consenso europeu publica recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário

Eduardo PaulinoA Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica, a Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) e a Sociedade Europeia de Patologia realizaram uma conferência de consenso sobre câncer do ovário, envolvendo 46 participantes de 15 países da Europa, Ásia e EUA. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology com recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário inicial, avançado e recorrente. “O novo guideline da ESGO-ESMO-ESP inova em alguns pontos e reforça importantes tópicos no manejo do câncer de ovário”, diz o oncologista Eduardo Paulino (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que comenta o estudo.

Osimertinibe mostra resultados superiores a durvalumabe como consolidação no CPCNP com mutação EGFR

pulmao 2020 bxEstudo publicado por Nassat et al. no Journal of Thoracic Oncology sugere que osimertinibe como terapia de consolidação está associado a melhores resultados entre os pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) irressecável em estágio III com mutação do EGFR em relação a durvalumabe ou a observação.

Claudina 18.2 como novo biomarcador no câncer gástrico

renata dalpino 24Artigo de revisão publicado no periódico Cancers apresenta uma visão geral do cenário dos biomarcadores no câncer gástrico, com foco específico na Claudina 18.2 (CLDN18.2) como um alvo emergente e promissor. A oncologista Renata D’Alpino (foto) é a autora sênior do trabalho.

OlympiA: análise mostra resultados relatados pelos pacientes

paciente idosa 20 bxEm pacientes com câncer de mama inicial de alto risco, HER2-negativo com mutação BRCA1/2, o tratamento com olaparibe após completar quimioterapia (neo)adjuvante ([N]ACT), cirurgia e radioterapia foi bem tolerado, com os sintomas limitados e que geralmente desapareceram após o término do tratamento. É o que demonstra análise do estudo randomizado de Fase 3 OlympiA publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO).

Diabetes tipo 2 e progressão do câncer de fígado

hepatocelular 2021 bxEstudo de pesquisadores da Stanford Medicine mostrou que uma propriedade biofísica facilmente mensurável pode identificar diabéticos tipo 2 com risco aumentado de câncer de fígado que não atendem às atuais diretrizes de triagem. O estudo foi relatado na Nature por Fan et al., em acesso aberto.

Ingestão de polifenóis e câncer gástrico na região amazônica

marcela fagundes 2 1Marcela de Araújo Fagundes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, é primeira autora de estudo caso-controle que avalia a associação entre a ingestão de polifenóis e o risco de câncer gástrico na região amazônica brasileira. Os resultados foram publicados no periódico Cancer Epidemiology, em artigo que tem a epidemiologista Maria Paula Curado como autora sênior.

Relatório da OMS revela impacto socioeconômico nas desigualdades do câncer

globocan 22Em 2022, foram registrados cerca de 20 milhões de novos casos de câncer e 9,7 milhões de mortes, e a previsão é de mais de 35 milhões de novos casos de câncer em 2050, um aumento de 77% em relação aos casos estimados em 2022. Os dados são do GLOBOCAN 2022, relatório realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer (IARC), agência vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). A IARC também publicou resultados de inquéritos realizados em 115 países mostrando que a maioria dos países não financia adequadamente serviços prioritários de câncer e cuidados paliativos.

Danos e benefícios do rastreamento mamográfico no Brasil

arn migowski 2 bxO médico epidemiologista Arn Migowski (foto) é o primeiro autor de estudo que buscou estimar o número de mortes evitadas e induzidas por diversos protocolos de rastreamento mamográfico no Brasil, com coortes de mulheres em diferentes faixas etárias e intervalos de triagem. Os resultados refletem o mais amplo estudo já publicado sobre estimativa de danos do rastreamento do câncer de mama, avaliando não apenas o impacto em termos de mortes evitadas, mas também um amplo espectro de mortes causadas pelo rastreamento.

Consenso propõe recomendações para avaliação e tratamento do câncer urotelial avançado

kater schutz 2024Os brasileiros Fábio Schutz (na foto, à direita) e Fabio Kater, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, são coautores do consenso latinoamericano para avaliação e tratamento do câncer urotelial avançado ou metastático, publicado no JCO Global Oncology.  Os autores destacam a importância de uma avaliação completa e individualizada do paciente como guia para a seleção terapêutica adaptada a cada contexto e lembram que diferentes realidades de acesso podem limitar a aplicação das melhores práticas sugeridas.

Diretriz ASCO para testes de linhagem germinativa em pacientes com câncer de mama

achatz 21 bxA oncogeneticista Maria Isabel Achatz (foto), chefe da Unidade de Genética do Cancer do Hospital Sírio-Libanês, é coautora de diretriz elaborada pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) em conjunto com a Sociedade de Cirurgia Oncológica (SSO) com recomendações de testes de mutação germinativa para pacientes com câncer de mama.

Realidade brasileira do carcinoma hepatocelular

Diogo Bugano NET OKEstudo multicêntrico, que tem como principal investigador o oncologista Diogo Bugano (foto), vai analisar retrospectivamente evidências de mundo real, com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico do carcinoma hepatocelular (BCLC A, B ou C), manejo clínico, perfil de progressão e sobrevida global de pacientes tratados nos últimos 6 anos (entre 2017 e 2022) em centros nacionais de referência em cuidados oncológicos.

FDA concede revisão prioritária para T-DXd em tumores sólidos metastáticos HER2+

fda predioA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu revisão prioritária ao pedido de licença biológica suplementar (sBLA) do conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) para o tratamento de pacientes adultos com tumores sólidos irressecáveis ou metastáticos HER2-positivo (imuno-histoquímica [IHC] 3+) que receberam tratamento prévio ou não têm opções alternativas de tratamento satisfatórias. O sBLA é baseado em dados do estudo de Fase 2 DESTINY-PanTumor02, além de dados adicionais do programa de desenvolvimento clínico do medicamento.

Estudo sugere ganho de SLP com SBRT no câncer de pulmão oligometastático

barbieri najasResultados de estudo de fase 2 relatados no Lancet por pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center mostram que a radioterapia corporal estereotáxica (SBRT) aumentou a sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com oligoprogressão, levando a um aumento de mais de quatro vezes na SLP comparada ao tratamento padrão. Os radio-oncologistas Eduardo Barbieri e Gabriel Faria Najas (foto) comentam os resultados.

Acupuntura mostra benefício de qualidade de vida no câncer de mama

simone carmen 2024Estudo que buscou avaliar o efeito da acupuntura na mielossupressão e a qualidade de vida em mulheres com câncer de mama expostas à quimioterapia com antraciclinas mostrou que a acupuntura foi eficaz na profilaxia secundária da mielossupressão e melhorou a qualidade de vida durante o tratamento. O trabalho foi publicado na Supportive Care in Cancer e desenvolvido como tema de mestrado da pesquisadora Carmen Sylvia Varella Alliz Sicart (na foto, à direita), sob orientação de Simone Elias, médica e professora orientadora do programa de pós-graduação da Escola Paulista de Mediciina - Unifesp.

Readministração de EGFR-TKI é segura e eficaz no CPCNP após DPI

william william 400x225Estudo que investigou a segurança e eficácia da readministração do inibidor da tirosina quinase (TKI) do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) após a recuperação da doença pulmonar intersticial (DPI) induzida por esses medicamentos mostrou que nova administração de EGFR-TKI melhorou a taxa de resposta global e a taxa de controle da doença, assim como teve benefício na sobrevida livre de progressão mediana e na mediana de sobrevida global. William Nassib William Jr. (foto), líder nacional de Oncologia Torácica do Grupo Oncoclínicas, analisa os resultados. 

Tratamento guiado por DRM na LLC

hamerschlak asco2023Estudo publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) mostra que o tratamento com ibrutinibe-venetoclax-ibrutinibe monitorado por análise de Doença Residual Mínima (DRM) melhorou a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) em relação ao esquema fludarabina-ciclofosfamida-rituximabe (FCR) em monoterapia. O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein, analisa os resultados.

Perda de peso não intencional e diagnóstico de câncer

emagrecimento mulherEm indivíduos que apresentaram perda de peso não intencional em período recente (2 anos), sem dietas ou exercícios físicos, a taxa de diagnóstico de câncer aumentou significativamente nos 12 meses seguintes em comparação com aqueles sem perda de peso recente. É o que mostram resultados de Wang et al. em estudo publicado no JAMA.

Assinatura genômica e risco de recorrência no câncer de mama

pilar 2022 bxEstudo exploratório do ensaio MINDACT publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) avaliou se a assinatura de 70 genes (MammaPrint®) foi associada ao risco de recorrência locorregional (LRR) no câncer de mama inicial. Os resultados mostram que o escore de risco genômico não foi preditivo independente de LRR, enquanto a terapia endócrina adjuvante, a quimioterapia adjuvante, o grau e o tamanho do tumor permaneceram significativamente associados ao risco de LRR. A oncologista Maria Del Pilar Esteves Diz comenta o trabalho, que é do Breast International Group (BIG) e da Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer.


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