Estudo randomizado de Fase 3 (CASPIAN) mostrou que durvalumabe mais platina-etoposídeo (EP) versus EP isoladamente melhorou significativamente a sobrevida global (SG) como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de pequenas células com doença extensa (CPPC-ES), (HR) 0,71; [95% CI 0,60-0,86; P = 0,0003), com mediana de sobrevida global de 12,9 meses no braço tratado com durvalumabe versus 10,5 meses no grupo EP. Em três anos, a taxa de sobrevida foi três vezes maior no grupo tratado com durvalumabe mais EP (17,6%) versus EP (5,8%), estabelecendo essa combinação como padrão de primeira linha para CPPC-ES. Análise de subgrupo reportada por Chen,Y et al. no Journal of Thoracic Oncology confirmou o benefício, demonstrando que o ganho de SG e sobrevida livre de progressão (SLP) foi mantido independentemente da presença de metástases cerebrais, apoiando ainda mais a utilização de durvalumabe mais platina-etoposídeo como padrão de cuidados nessa população de pacientes. A adição de durvalumabe reduziu em 31% o risco de progressão em SNC ou necessidade de radioterapia craniana.