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AtualizadoDom, 28 Abr 2024 12pm

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Daichii Sankyo

 

Transtorno do espectro do autismo e risco de câncer

autismoIndivíduos com transtornos do espectro do autismo (TEA) têm um risco maior de desenvolver câncer? Embora estudos anteriores tenham sugerido mecanismos de doença compartilhados entre TEA e câncer, estudo de Liu et al. reportado no Annals of Oncology mostra que em uma grande coorte populacional o TEA sozinho (ou seja, sem deficiência intelectual comórbida ou defeitos congênitos) não foi associado ao risco aumentado de qualquer câncer (OR 1,0, IC 95% 0,8-1,2).


Ivosidenib mostra resultados na Leucemia Mieloide Aguda

rodrigo caladoA combinação de ivosidenib – um inibidor da mutação no gene de isocitrato desidrogenase 1 (IDH1) – e azacitidina mostrou atividade clínica encorajadora em estudo de fase 1b que envolveu pacientes com leucemia mieloide aguda com mutação IDH1 recém diagnosticados. Agora, Montesinos et al. apresentam resultados de estudo randomizado de Fase 3, em artigo publicado 21 de abril na New England Journal of Medicine, corroborando o benefício dessa combinação nessa população de pacientes. O estudo tem participação do oncohematologista Rodrigo do Tocantins Calado (foto), da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Nova abordagem mostra resultados no rastreamento do câncer de mama

cáncer de mama 2021 bxA mamografia digital bidimensional de campo total (2D) é o padrão atual de rastreamento do câncer de mama. Em análise reportada no Lancet Oncology, Heindel et al argumentam que a tomossíntese digital da mama gera conjuntos de dados pseudo-tridimensionais a partir dos quais mamografias 2D sintetizadas (s2D) podem ser reconstruídas. “Essa abordagem inovadora reduz a probabilidade de sobreposição de tecidos mamários que podem ocultar características de malignidade. Nosso objetivo foi comparar a tomossíntese digital da mama mais a mamografia s2D com a mamografia de rastreamento digital para a detecção do câncer de mama invasivo”, descrevem os autores.

Características, diferenças clínicas e resultados de pacientes com câncer de mama HER2-negativo ou com baixa expressão de HER2

Dados emergentes sugerem que pacientes com baixa expressão de HER2, atualmente tratados de forma semelhante a pacientes completamente negativos para HER2, podem se beneficiar de anticorpos conjugado-droga mais novos e mais potentes. Agora, estudo publicado no periódico Clinical Breast Cancer buscou esclarecer as características dos tumores com baixa expressão de HER2 e compará-los com pacientes sem expressão de HER2. O trabalho é tema do PODCAST ONCONEWS, com apresentação do mastologista Silvio Bromberg e do oncologista Daniel Gimenes. Confira. 

Guideline atualiza diretrizes sobre testes genômicos no câncer de mama

Wolff NET OK 2Com o objetivo de atualizar as recomendações para orientar as decisões de quimioterapia e terapia endócrinas adjuvantes no câncer de mama inicial, um painel de especialistas publicou no Journal of Clinical Oncology novas diretrizes de conduta sobre o uso de testes genômicos no apoio à decisão clínica. O professor Antonio Wolff (foto), chefe da unidade de ensaios clínicos do Programa de Câncer de Mama da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA, é coautor do trabalho.

Trastuzumabe deruxtecana obtém revisão prioritária do FDA como opção no câncer de pulmão

WILLIAM William 2018 NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) anunciou a decisão de conceder revisão prioritária à análise de trastuzumabe deruxtecana (Enhertu® da AstraZeneca e Daiichi Sankyo) no tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP), em pacientes com doença metastática ou irressecável, com mutação HER2 (ERBB2), previamente expostos a um tratamento sistêmico. A decisão do FDA tem como base os resultados do ensaio clínico randomizado DESTINY-Lung01, que demonstrou taxa de resposta de 54,9% com trastuzumabe deruxtecana nessa população de pacientes. "Os resultados observados com trastuzumabe deruxtecana são bastante promissores e podem representar a opção terapêutica mais eficaz desenvolvida até hoje especificamente para pacientes com mutações no gene HER2", observa O oncologista William Nassib William Junior, diretor médico de Oncologia e Hematologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e professor adjunto associado do MD Anderson Cancer Center.

Privação androgênica adjuvante no câncer de próstata, qual a duração ideal?

wagner matheus bxResultados de 5 anos de seguimento do ensaio espanhol DART 01/05 mostraram que o tratamento adjuvante com 2 anos de privação androgênica combinado com radioterapia de altas doses melhorou significativamente os resultados de pacientes com câncer de próstata, considerando controle bioquímico, metástase e sobrevida global, principalmente na doença de alto risco. Agora, Zapatero et al. relatam no Lancet Oncology dados de 10 anos de seguimento, mostrando que pacientes de risco intermediário tratados com radioterapia em altas doses não se beneficiam da privação androgênica de longo prazo. Wagner Matheus (foto), professor livre docente da Unicamp e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção SP – comenta os resultados.

Pesquisador brasileiro é premiado pela AACR

daniel carvalho bxO pesquisador brasileiro Daniel de Carvalho (foto), professor associado na Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto e pesquisador sênior no Princess Margaret Cancer Centre, foi reconhecido pela American Association for Cancer Research (AACR) com o Waun Ki Hong Award for Outstanding Achievement in Translational and Clinical Cancer Research, oferecido a pesquisadores de destaque em pesquisas translacionais e clínicas de câncer com menos de 51 anos de idade.

Gerenciamento do câncer de próstata durante a pandemia de COVID-19

fernando maluf 22 bxO oncologista Fernando Maluf (foto), diretor associado da Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do Hospital Israelita Albert Einstein, é coautor de artigo publicado no periódico European Urology que traz os resultados de um Consenso elaborado por 73 especialistas de diversos países sobre o gerenciamento ideal de pacientes com câncer de próstata avançado durante a pandemia de COVID-19. O trabalho é fruto da votação realizada em outubro de 2021, durante a Advanced Prostate Cancer Consensus Conference (APCCC) 2021, e considera 13 questões sobre o tema que podem ajudar os médicos a fazer escolhas de tratamento durante a pandemia.

Coinfecção com vírus Epstein-Barr afeta a persistência do HPV oral

luisa lina villa 2020 bxA bióloga Luisa Lina Villa (foto) é coautora de estudo selecionado para apresentação no Congresso Anual da American Association for Cancer Research (AACR 2022) que investigou se a liberação oral do vírus Epstein-Barr (EBV), um marcador de replicação viral ativa, poderia servir como um biomarcador para infecção oral persistente e oncogênica por HPV em homens.

Perda de peso e diagnóstico subsequente de câncer

Leandro NET OKEstudo avaliou a associação entre perda de peso e diagnóstico subsequente de câncer em 2 anos, utilizando dados de peso medidos repetidamente em duas grandes coortes prospectivas. Os resultados foram selecionados para apresentação na AACR 2022, em trabalho que tem como coautor opesquisador brasileiro Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), professor-adjunto do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP).

Avaliação global do tabagismo durante a fase inicial da pandemia de COVID-19

allini mafra okEstudo realizado por pesquisadores da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC) avaliou as mudanças nos comportamentos em relação ao tabagismo durante o início do período pré-vacinação contra a COVID-19, em 2020. Os resultados foram publicados no periódico eClinicalMedicine, em artigo com a participação da brasileira Allini Mafra da Costa (foto), pesquisadora de pós-doutorado no Cancer Surveillance Branch (CSU) da IARC.

Vacina baseada em peptídeos induz resposta imune de células T em pacientes com deficiência de células B

covid hematoCoVac-1, uma nova vacina contra SARS-CoV-2, induziu respostas imunes de células T em 93% dos pacientes com deficiências de células B, incluindo muitos pacientes com leucemia e linfoma. Os resultados foram apresentados na AACR 2022. “Até onde sabemos, a CoVac-1 é atualmente a única candidata a vacina à base de peptídeo desenvolvido e avaliado especificamente para pacientes imunocomprometidos”, destacou Juliane Walz (foto), autora sênior do estudo e professora de imunoterapia no Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha.

Mortalidade após recorrência tardia e fadiga de longo prazo em sobreviventes

Em mais uma edição do Breast Breaking News, o mastologista Silvio Bromberg e o oncologista Daniel Gimenes discutem os resultados de dois estudos recém-publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).  Um dos trabalhos investiga o risco de morte por câncer de mama após recorrência tardia (≥ 10 anos após o diagnóstico primário) em pacientes dinamarquesas, identificando fatores prognósticos e comparando a sobrevida após recorrência precoce e tardia. O outro estudo realiza uma análise longitudinal da trajetória de fadiga de longo prazo entre sobreviventes de câncer de mama a partir de dados de um grande estudo clínico prospectivo em andamento (CANcer TOxicity, ClinicalTrials.gov: NCT01993498) em pacientes com câncer de mama em estágio I-III tratadas entre 2012 e 2015. Confira, no PODCAST ONCONEWS.

Anvisa aprova cabozantinibe em combinação com nivolumabe na primeira linha do carcinoma de células renais avançado

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a combinação de cabozantinibe (Cabometyx®, IPSEN) e nivolumabe (Opdivo®, Bristol Myers Squibb) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células renais avançado. Publicada no Diário Oficial da União (DOU)1 dia 11 de abril, a decisão é baseada nos resultados do estudo de Fase III CheckMate-9ER2.

Exercício físico e pós-operatório do câncer de mama

mama exercicioPacientes que realizaram exercícios físicos com amplitude de movimentos dos membros superiores no pós-operatório do câncer de mama apresentaram incidência semelhante de complicações (seroma, infecção, hematoma, deiscência, necrose e contusão) em comparação com aquelas que realizaram exercícios com restrição de movimentos. Os dados são de pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), reportados na Breast Cancer Research and Treatment.

CAR T Cell é nova promessa em tumores sólidos

TABAK NET OK 2Realizada de 8 a 13 de abril, a AACR 2022 destacou no programa científico mais uma promessa no tratamento de tumores sólidos, uma nova CAR T cell (células T do receptor de antígeno quimérico -CAR) em pacientes com tumores sólidos, tanto em monoterapia quanto em combinação com uma vacina de mRNA. Resultados iniciais do ensaio de fase I/II demonstram perfil de segurança aceitável e sinais de eficácia encorajadores. O onco-hematologista Daniel Tabak (foto), diretor do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON), comenta os resultados.

Carcinoma da orofaringe associado a HPV, da epidemiologia à rotina clínica

gilberto castroO carcinoma espinocelular da orofaringe (OPSCC, da sigla em inglês) positivo para o papilomavírus humano (HPV+) tem uma das incidências que mais aumentam em países de alta renda, quando comparado a qualquer outro tipo de câncer. Revisão publicada na Nature Review Clinical Oncology apresenta um resumo da epidemiologia, biologia molecular e manejo clínico do câncer de orofaringe HPV+ em um esforço para destacar avanços importantes com impacto na rotina clínica. Quem analisa o trabalho é o oncologista Gilberto de Castro Junior (foto), professor da disciplina de oncologia da Faculdade de Medicina da USP e médico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Variante do gene CTLA-4 associada à doença autoimune e resposta à imunoterapia no CPCNP

Clarissa Baldotto NET OKEstudo apresentado na AACR 2022 demonstrou que uma variante do gene CTLA-4 associada à doença autoimune foi mais freqüente em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) que apresentaram uma resposta excepcionalmente alta à imunoterapia anti-PD-1 e mais efeitos colaterais imuno-relacionados em comparação com duas coortes, uma de pacientes com câncer de pulmão em geral e outra de indivíduos saudáveis. A oncologista Clarissa Baldotto (foto), Diretora do Núcleo de Integração Oncológica da Oncologia D'Or, comenta os resultados.


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