Uma em cada 10 mulheres que tomam o medicamento trastuzumabe como parte do tratamento para o câncer de mama vai experimentar algum tipo de problema cardíaco, mas a boa notícia é que a maior parte dos efeitos desaparece com o final do tratamento com a terapia anti-HER2. Essa é a principal conclusão do estudo liderado por Evandro de Azambuja, do Institut Jules Bordet, na Bélgica, que corrobora a baixa incidência de eventos ligados ao uso do trastuzumabe. "A mensagem geral aqui é de uma enorme tranquilidade", disse o pesquisador em relação às conclusões do estudo BIG 1-01, publicadas no dia 09 de junho na edição online do Journal of Clinical Oncology.