Radioterapia de campo envolvido no tratamento de adenocarcinomas pancreáticos localmente avançados
Estudo selecionado para apresentação em poster no ESTRO 2020 buscou avaliar se a quimioterapia, radioterapia de campo envolvido (IFRT) e cirurgia para tumores limítrofes é apropriada para o tratamento de tumores de pâncreas boderline e irressecáveis. Antonio Cassio Assis Pellizzon, chefe do Departamento de Radio-Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center, e Gabriela Munro, residente em radio-oncologia na instituição e primeira autora do trabalho, comentam os resultados.
Estudo brasileiro selecionado para apresentação em pôster no Congresso da Sociedade Europeia de Radioterapia (ESTRO 2020) avaliou o impacto da infecção por HIV em pacientes com linfoma difuso de grandes células B que recebem tratamento com radioterapia de consolidação. O médico especialista em radioterapia Geovanne Pedro Mauro (foto), da Universidade de São Paulo (USP), é o primeiro autor do estudo.
O médico rádio-oncologista Douglas Guedes de Castro (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, é primeiro autor de estudo prospectivo que analisa a correlação entre as células tumorais circulantes (CTCs) e o controle de doença cerebral após radiocirurgia/radioterapia estereotática (SRT) nas metástases cerebrais de câncer de mama (MCCM). O trabalho foi selecionado para apresentação oral no ASTRO 2020 e reconhecido com o prêmio de Ciência Translacional.
A radioterapia de intensidade modulada guiada por imagem (IG-IMRT) resulta em incidência significativamente menor de toxicidade intestinal tardia de grau ≥ II em pacientes que receberam RT adjuvante ou quimiorradioterapia para câncer cervical, sem diferença na sobrevida livre de doença. Os resultados são de estudo de Fase III apontado entre os destaques do programa científico do ASTRO 2020 e sustentam a IG-IMRT como o novo padrão de radioterapia adjuvante no câncer do colo do útero.
O uso do PET/CT marcado com Fluciclovina (Axumin) no tratamento de resgate com radioterapia no câncer de próstata recidivado pode melhorar as taxas de sobrevida livre de falha. É o que apontam os resultados de estudo selecionado como primeiro Late Breaking Abstract apresentado na plenária do congresso anual da ASTRO, a Sociedade Americana de Radioterapia. Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em radioterapia, comenta os resultados.
Estudo apresentado em pôster no ASTRO 2020 analisou os resultados clínicos e toxicidades em pacientes com múltiplas metástases cerebrais submetidos a radiocirurgia estereotatica (SRS) usando a técnica de arcoterapia volumétrica modulada (VMAT). A médica especialista em radioterapia Rie Nadia Asso (foto), do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, é a primeira autora do trabalho.
Resultados do estudo canadense de Fase II/III (NCT02512965) demonstrou que o uso de radioterapia estereotática corporal (SBRT), com menos frações e doses mais altas de radioterapia de alta precisão, é uma abordagem mais eficaz para o tratamento da dor de metástases na coluna vertebral em comparação com a radioterapia convencional. Os dados foram apresentados por Arjun Sahgal (foto), professor e vice-coordenador de radio-oncologia no Sunnybrook Health Sciences Center, na Reunião Anual da American Society for Radiation Oncology (ASTRO 2020).
Os resultados de um ensaio clínico randomizado de fase III sugerem que a radiocirurgia estereotáxica (SRS) pode substituir a radioterapia de cérebro total (WBRT) como padrão de tratamento para pacientes com quatro ou mais metástases cerebrais, com menos declínio cognitivo e sobrevida global equivalente. Os resultados foram apresentados no ASTRO 2020.
O oncologista Vladimir Galvão (foto), pesquisador do Early Clinical Drug Development Group no Instituto de Oncologia do Hospital Vall d’Hebron, em Barcelona, é primeiro autor de estudo de coorte que avaliou a quimioterapia de resgate após imunoterapia em pacientes com tumores sólidos refratários. O trabalho foi selecionado para apresentação em pôster no ESMO 2020 (1068P).