Onconews - Oncoginecologia

Oncoginecologia

  • Início dos cuidados paliativos, indicadores de qualidade de fim de vida e utilização de recursos de saúde

    Quando os cuidados paliativos devem ser iniciados para reduzir a probabilidade de cuidados agressivos no fim da vida para pacientes com câncer de ovário? Estudo de coorte com 8.297 indivíduos com câncer de ovário mostrou que iniciar os cuidados paliativos mais de 3 meses antes da morte foi associado a menores taxas de óbito hospitalar, quimioterapia tardia, admissão na unidade de terapia intensiva e cuidados agressivos no fim da vida. Os resultados foram publicados no JAMA Network

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  • Diretrizes reforçam importância do gerenciamento e preservação da fertilidade no câncer ginecológico

    A Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica, a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia e a Sociedade Europeia de Endoscopia Ginecológica desenvolveram diretrizes conjuntas e baseadas em evidências, com foco em aspectos-chave das estratégias de preservação da fertilidade e acompanhamento de pacientes com câncer cervical, câncer de ovário e tumores ovarianos limítrofes. Os resultados reforçam que a experiência multidisciplinar é fundamental para que os pacientes preservem o

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  • Consenso reforça importância de compartilhar as melhores práticas para avançar no rastreamento do câncer cervical

    Há uma tendência preocupante de declínio ou estagnação no rastreamento do câncer cervical em alguns países de alta renda, o que afeta desproporcionalmente mulheres de comunidades desfavorecidas. O alerta foi reforçado por Descamps et al. no International Journal of Cancer, em comunicado que discute desafios e oportunidades identificados pelo consenso ACCESS  (Advancing Cervical CancER ScreeningS),e  destaca a importância de compartilhar as

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  • Revisão analisa risco de câncer e interação com micotoxinas alimentares e vírus oncogênicos

    Micotoxinas (foto), metabólitos fúngicos prevalentes em muitos alimentos, são reconhecidos por seu papel na carcinogênese, especialmente quando interagem com vírus oncogênicos. Pesquisa que sintetiza evidências atuais sobre o risco de câncer associado à exposição a micotoxinas e infecções por vírus oncogênicos se apresenta como o primeiro estudo de revisão já realizado sobre o tema.

  • Modelo prediz reações de hipersensibilidade a paclitaxel no tratamento do câncer

    Um modelo de predição pode ser implementado na prática clínica para identificar pacientes com alto risco de reações de hipersensibilidade a paclitaxel, facilitando estratégias de gerenciamento proativo, como monitoramento aprimorado e tratamentos profiláticos precoces. “Esta abordagem melhora a segurança do paciente e otimiza o atendimento”, analisam os autores, em artigo no JCO Global Oncology.

  • Uso de suplementos alimentares no tratamento do câncer é controverso

    Estudo prospectivo que investigou o uso de suplementos alimentares em mulheres com câncer de ovário mostra que, diante da alta prevalência de uso e da proporção de mulheres que iniciam o uso de suplementos quando começam a quimioterapia, os oncologistas devem ser encorajados a discutir a questão com seus pacientes e fornecer informações sobre os riscos conhecidos e potenciais associados ao uso de suplementos.

  • Estudo populacional associa doença inflamatória pélvica a tumores borderline de ovário serosos

    A semelhança entre células da trompa de Falópio e tumores ovarianos borderline (TOB) serosos sugere uma possível ligação de origem, como a salpingite, como fator contribuinte na patogênese do TOB. Estudo de caso-controle de base populacional descobriu que a doença inflamatória pélvica diagnosticada antes de tumores ovarianos borderline foi associada a TOB serosos, mas não aos mucinosos. “Esses achados sugerem que infecções da trompa de Falópio e do tecido circundante podem elevar o risco de

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  • Meta-análise reforça evidências da associação entre obesidade e risco de câncer

    A obesidade é um fator de risco conhecido para certos tipos de câncer. Revisão sistemática da literatura e meta-análise de estudos de coorte avaliou associações entre fenótipos de obesidade metabólica e risco geral e específico de câncer. A análise revela que indivíduos obesos e com sobrepeso com disfunção metabólica têm risco aumentado para 10 tipos de câncer: mama pós-menopausa, endométrio, colorretal, tireoide, pâncreas, vesícula biliar, bexiga, estômago, rim e fígado.

  • Testes de HPV clinicamente validados mostram segurança comparável no rastreamento do câncer cervical

    O teste molecular para papilomavírus humano (HPV) está gradualmente substituindo a citologia no rastreamento do câncer cervical. Estudo de base populacional comparou dados de 4140 mulheres de 20 a 64 anos que participaram de um rastreamento organizado e foram testadas por cinco métodos diferentes. Em um acompanhamento de 9 anos, as análises mostram que os testes de HPV foram comparáveis ​​em segurança, com proteção mais efetiva contra lesões precursoras do que a citologia, mas diferiram na

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  • Estudo mostra impacto da pandemia de COVID-19 na mortalidade por câncer no Brasil

    No primeiro ano da pandemia da COVID-19, as projeções de dados indicaram aumento da mortalidade por câncer para os anos seguintes, refletindo a sobrecarga dos serviços de saúde e as mudanças nas prioridades de saúde. Estudo de Amanda Ramos da Cunha e José Leopoldo Ferreira Antunes (foto) publicado na BMC Cancer identificou que a mortalidade por todos os tipos de câncer e pelos cinco tipos mais comuns de câncer no Brasil foi menor do que o esperado de 2020 a 2022, durante a pandemia

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  • PICCOLO: mirvetuximabe soravtansina mostra resultados no câncer de ovário recorrente sensível à platina FRα-alto

    Mirvetuximabe soravtansina demonstrou atividade antitumoral clinicamente significativa e tolerabilidade favorável em pacientes com câncer de ovário recorrente sensível à platina com alta expressão do receptor alfa de folato (FRα). Os resultados são do estudo PICCOLO, apresentado em sessão mini-oral no ESMO 2024.

  • TROPION-PanTumor03 apresenta resultados de Dato-DXd no câncer ginecológico

    O estudo de Fase 2, multicêntrico e aberto TROPION-PanTumor03 (NCT05489211) compreende coortes independentes que avaliam o conjugado anticorpo-fármaco direcionado a TROP2  datopotamab-deruxtecan (Dato-DXd) em vários tipos de tumores, como monoterapia ou em combinação. No ESMO 2024, os resultados de pacientes que receberam monoterapia com Dato-DXd no câncer de ovário e no câncer endometrial após tratamento prévio foram apresentados em sessão mini-oral, com taxas elevadas de controle da

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  • Estudo avalia eficácia da QT após progressão ao PARPi no câncer de ovário

    Pesquisadores franceses relataram dados do maior estudo de mundo real avaliando a eficácia da quimioterapia subsequente em pacientes com carcinoma de ovário de alto grau que progridem durante a exposição a inibidores de PARP. Os resultados foram publicados no ESMO Open e mostram que a quimioterapia baseada em platina é a melhor opção nessa população de pacientes.

  • Dados de mundo real mostram que linfadenectomia foi associada a melhor sobrevida global no melanoma vulvar

    Para pacientes com melanoma vulvar com invasão de pelo menos 1 mm, a linfadenectomia/amostragem foi associada a melhor sobrevida global, como apontam resultados publicados no European Journal of Cancer,com base em um grande banco de dados do mundo real.

  • Revisão analisa testes de DNA de HPV de segunda geração e destaca a necessidade de consenso para validar uso no rastreamento do câncer cervical

    Revisão de Marc Arbyn e colegas publicada na  Journal of Clinical Microbiology propõe critérios para testes comparativos de segunda geração dos genótipos do papilomavírus humano (HPV) no rastreamento do câncer cervical e avalia quais ensaios atualmente disponíveis já atendem aos critérios necessários de sensibilidade e especificidade.

  • Diretrizes para preservação da fertilidade no câncer ginecológico

    A Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica, a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia e a Sociedade Europeia de Endoscopia Ginecológica desenvolveram diretrizes baseadas em evidências, com foco em estratégias de preservação da fertilidade de pacientes com câncer cervical, câncer de ovário e tumores ovarianos limítrofes. As recomendações estão em artigo de Philippe Morice e colegas no Lancet Oncology.

  • Estudo brasileiro avaliou a aceitação, a conclusão e as preferências para o rastreio do câncer do colo do útero

    Marcela Vieira Lordelo (foto), do Hospital de Câncer de Barretos, é primeira autora de estudo randomizado que avaliou a aceitação, completude e preferência de diferentes métodos de coleta de material para o rastreamento do câncer do colo do útero em mulheres residentes nas áreas de baixa renda na cidade de Barretos. Os resultados foram publicados na PlosOne e mostram que métodos que podem ser oferecidos em visita domiciliar incentivam maior aceitação e conclusão da triagem.

  • Disparidades na expectativa de vida global: o impacto do câncer feminino

    Pesquisa publicada no Journal of the National Cancer Institutedestaca a importância de aumentar a disponibilidade e o acesso à prevenção, triagem, diagnóstico oportuno e tratamento eficaz para reduzir o impacto do câncer feminino na mortalidade prematura desproporcionalmente maior por câncer entre as mulheres.

  • Mapeamento do linfonodo sentinela melhora detecção de linfonodo para-aortico isolado positivo no câncer endometrial

    Análise retrospectiva que avaliou o impacto do mapeamento de linfonodo sentinela (SLN) no risco de metástase isolada de linfonodo para-aórtico positivo mostrou que o protocolo SLN prevê com precisão o status linfonodal e pode diminuir o risco de falha na identificação de metástase de linfonodo para-aórtico isolado em comparação com a linfadenectomia sistemática. O estudo tem como primeira autora a médica Jacqueline Menezes (foto) e participação de Glauco Baiocchi, chefe do Departamento de

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  • UE aprova combinação de durvalumabe e olaparibe no câncer de endométrio avançado ou recorrente

    A União Europeia aprovou a combinação de durvalumabe (Imfinzi) e olaparibe (Lynparza) para o tratamento de pacientes com câncer endometrial primário avançado ou recorrente. “Esta é a primeira combinação de imunoterapia e inibidor de PARP aprovada para o tratamento do câncer de endométrio”, destacou o comunicado divulgado pela farmacêutica Astrazeneca.