Onconews - Gastrointestinal

Gastrointestinal

  • Pesquisa mostra que biópsia líquida é menos eficaz que a colonoscopia no rastreamento do câncer colorretal

    Testes de sangue de DNA livre de células (cf-bDNA) e teste fecal de última geração têm o potencial de mudar o rastreamento do câncer colorretal (CCR). Estudo que  buscou estimar os impactos clínicos e econômicos dos novos métodos de rastreamento do CCR concluiu que testes de biópsia líquida baseados em cf-bDNA são uma opção para indivíduos que não aceitam outras alternativas disponíveis, mas não são tão eficazes quanto a colonoscopia ou o teste fecal. “A primeira geração de testes a

    ...
  • FICARE 2024

    O Fórum Internacional do Câncer do Reto (FICARE 2024) acontece nos dias 14 e 15 de novembro, em São Paulo. Considerado o principal fórum de discussão sobre o câncer de reto da América Latina, o evento conta com a participação de diversos convidados internacionais.

  • Estudo compara risco de câncer colorretal 13 anos após colonoscopia de qualidade inferior, qualidade superior e sem triagem

    Uma colonoscopia de qualidade inferior demonstrou ser menos eficaz na redução da incidência de câncer colorretal (CCR) do que uma colonoscopia de qualidade superior, mas ainda assim mostra benefício na comparação com nenhuma colonoscopia, como aponta estudo alemão que comparou a incidência cumulativa de CCR a partir de três braços de análise, em 13 anos de acompanhamento.

  • Estudo mostra evidências da antecipação da ocorrência de câncer em famílias com síndrome de Lynch associada a MLH1

    A síndrome de Lynch (SL) é uma síndrome autossômica dominante de predisposição hereditária ao câncer causada por variantes patogênicas (VPs) em um dos genes de reparo de incompatibilidade MLH1, MSH2/EPCAM, MSH6 ou PMS2. Indivíduos que têm VP MLH1 têm alto risco de desenvolver câncer colorretal (CCR) e câncer endometrial (CE) ao longo da vida. Há controvérsias sobre se uma idade mais jovem ao diagnóstico (ou antecipação) ocorre na SL associada a MLH1. Estudo relatado na Cancer

    ...
  • Revisão analisa risco de câncer e interação com micotoxinas alimentares e vírus oncogênicos

    Micotoxinas (foto), metabólitos fúngicos prevalentes em muitos alimentos, são reconhecidos por seu papel na carcinogênese, especialmente quando interagem com vírus oncogênicos. Pesquisa que sintetiza evidências atuais sobre o risco de câncer associado à exposição a micotoxinas e infecções por vírus oncogênicos se apresenta como o primeiro estudo de revisão já realizado sobre o tema.

  • FDA aprova zolbetuximabe para o tratamento do câncer gástrico ou JEG CLDN 18.2+

    A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou zolbetuximabe (VyloyTM, Astellas), um anticorpo direcionado à claudina 18.2 (CLDN18.2), com quimioterapia contendo fluoropirimidina e platina, para o tratamento de primeira linha de adultos com adenocarcinoma gástrico ou da junção gastroesofágica (JEG) localmente avançado, irressecável ou metastático, HER2-negativo cujos tumores são positivos para CLDN18.2, conforme determinado por um teste aprovado pela FDA. A decisão é

    ...
  • Análise de mundo real avalia aceitação de três meses de oxaliplatina adjuvante no câncer colorretal estágio III

    Apesar da colaboração International Duration Evaluation of Adjuvant Chemotherapy (IDEA) ter demonstrado que 3 meses de quimioterapia adjuvante com capecitabina e oxaliplatina é uma opção adequada para a maioria dos pacientes com câncer colorretal estágio III, apenas cerca de metade dos pacientes receberam recomendação do tratamento com duração mais curta. É o que demonstra análise de uma coorte contemporânea de mundo real publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO). João Paulo

    ...
  • Fatores de risco ambientais para câncer de vesícula biliar

    Revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar os fatores ambientais associados ao câncer de vesícula biliar. Os resultados publicados no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology indicam que o índice de massa corporal, circunferência do quadril, infecção dos ductos biliares, obesidade, sobrepeso, circunferência abdominal e razão cintura-altura foram associados ao aumento do risco da doença.

  • Estudo não mostra associação entre uso de antibióticos e câncer colorretal em pacientes com menos de 50 anos

    Estudo liderado por pesquisadores da Kaiser Permanente Northern California sugere que o uso de antibióticos por adultos não está associado ao aumento de diagnósticos de câncer colorretal de início precoce (adultos com menos de 50 anos de idade). “Não encontramos evidências de que o uso de antibióticos na idade adulta aumente o risco de câncer colorretal nessa população”, destacaram os autores em artigo publicado no periódico Clinical Gastroenterology and Hepatology.

  • Neoplasia mucinosa papilar intraductal não é fator prognóstico no câncer pancreático ressecado

    O câncer pancreático associado à neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN) está se tornando um subtipo comum de câncer pancreático encontrado em espécimes ressecados. Pedro Luiz Serrano Uson Junior (foto) e colegas avaliaram o prognóstico do adenocarcinoma pancreático associado à IPMN, com achados que não mostram diferença estatística na sobrevida global entre adenocarcinoma pancreático ressecado e adenocarcinoma pancreático associado a IPMN.

  • ColoCare: estudo analisa impacto do álcool e tabagismo no câncer colorretal

    Estudo de Loroña et al. avaliou a associação entre o uso de álcool e tabagismo na recorrência do câncer colorretal (CCR) e na mortalidade pela doença, com resultados que não demonstraram associação significativa nesta coorte longitudinal, mas reforçam recomendações aos sobreviventes de CCR de limitar o uso de álcool e não fumar.

  • Revisão destaca evolução do tratamento do câncer do trato biliar

    O câncer do trato biliar, o segundo tipo mais comum de câncer de fígado, continua sendo um desafio terapêutico em razão do diagnóstico tardio e do prognóstico ruim. Revisão de Kehmann et al. apresenta a evolução das estratégias de tratamento sistêmico, desde as opções de quimioterapia aos novos esquemas de combinação com inibidores de checkpoint imune.

  • Teste de H. Pylori associado ao FIT não impactou incidência e mortalidade do câncer gástrico

    Entre indivíduos submetidos à triagem de câncer de cólon com teste imunoquímico fecal (FIT), adicionar um teste de antígeno fecal de Helicobacter pylori ao FIT não reduziu as taxas de incidência de câncer gástrico e mortalidade pela doença em comparação com o FIT isolado. Os resultados são de ensaio clínico randomizado pragmático publicado no JAMA Network.

  • Microbiota mostra  impacto na detecção do câncer colorretal

    O teste imunoquímico fecal (FIT), seguido de colonoscopia em casos positivos, é comumente empregado para a triagem de câncer colorretal de base populacional. No entanto, a especificidade não é ideal e o desempenho é ruim para a detecção de adenoma avançado. José Guilherme Datorre (foto), do Centro de Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos, é primeiro autor de estudo publicado na Cancer Prevention Research, com resultados demonstrando que a

    ...
  • Resultados de longo prazo no colangiocarcinoma intra-hepático avançado tratado com infusão arterial hepática

    Em pacientes com colangiocarcinoma intra-hepático localmente avançado, a infusão arterial hepática com floxuridina em combinação com terapia sistêmica pode oferecer controle durável da doença a longo prazo. É o que demonstram os resultados de longo prazo de um ensaio clínico de Fase 2 de quimioterapia com infusão arterial hepática (IAH) mais quimioterapia sistêmica, com uma coorte retrospectiva de pacientes tratados com IAH no Memorial Sloan Kettering Cancer Center. O trabalho foi publicado

    ...
  • Estudo compara experiências de Brasil e Canadá no tratamento do câncer durante a pandemia de COVID-19

    Erick Saldanha (foto) é o primeiro autor  de pesquisa que descreve a qualidade do tratamento do câncer no início da pandemia de COVID-19 em dois centros oncológicos,  em dois continentes: o Princess Margaret Cancer Center, no Canadá, e o A.C. Camargo Cancer Center, no Brasil, comparando os cuidados em pacientes com câncer de cólon, reto ou anal. Saldanha e colegas mostram que a fase inicial da pandemia de COVID-19 afetou a qualidade da assistência em ambos os centros, mas os

    ...
  • Meta-análise reforça evidências da associação entre obesidade e risco de câncer

    A obesidade é um fator de risco conhecido para certos tipos de câncer. Revisão sistemática da literatura e meta-análise de estudos de coorte avaliou associações entre fenótipos de obesidade metabólica e risco geral e específico de câncer. A análise revela que indivíduos obesos e com sobrepeso com disfunção metabólica têm risco aumentado para 10 tipos de câncer: mama pós-menopausa, endométrio, colorretal, tireoide, pâncreas, vesícula biliar, bexiga, estômago, rim e fígado.

  • Modelo prognóstico prevê risco de carcinoma hepatocelular em pacientes com hepatite crônica

    Estudo coreano publicado no Annals of Internal Medicine fornece uma ferramenta valiosa para prever e estratificar o risco de carcinoma hepatocelular em pacientes não cirróticos com hepatite crônica que não são atualmente indicados para tratamento antiviral.

  • Metabólitos circulantes da via triptofano-quinurenina estão associados à mortalidade no câncer colorretal

    Pesquisa que envolveu seis coortes prospectivas do consórcio internacional FOCUS mostra que concentrações circulantes de metabólitos da via triptofano-quinurenina podem ser marcadores prognósticos de sobrevida em pacientes com câncer colorretal (CCR) em estágio I-III. “Nossos resultados apoiam a noção de que a inflamação sistêmica pode predispor ao aumento do risco de mortalidade por todas as causas em pacientes com CCR”, analisam os autores.

  • Aspartame, metileugenol e isoeugenol e a nova classificação de risco da IARC

    Novo volume das Monografias do IARC fornece avaliações da carcinogenicidade de três agentes: aspartame, metileugenol e isoeugenol. O trabalho reflete a m mais recente revisão de evidências e classificou aspartame e  isoeugenol como possivelmente carcinogênicos para humanos (Grupo 2B), enquanto metileugenol foi classificado como provavelmente carcinogênico para humanos (Grupo 2A).