Neoadjuvância no câncer de esôfago, complicações e fatores de risco perioperatório
Destacado em sessão oral no ASCO GI 2021, o ensaio multicêntrico de fase III JCOG 1109 mostrou resultados do impacto da terapia pré-operatória no câncer de esôfago localmente avançado, em apresentação de Kazuo Koyanagi, da Universidade de Tokai, Japão.
Estudo translacional selecionado para a sessão oral do 2021 Gastrointestinal Cancers Symposium mostrou pela primeira vez que a invasão bacteriana de células epiteliais do microbioma intestinal pode se tornar um novo biomarcador para o tratamento com nivolumabe no câncer gástrico avançado, com potencial de prever a resposta aos inibidores de checkpoint imune.
No ensaio CELESTIAL de Fase III, cabozantinibe mostrou melhora significativa na sobrevida global em pacientes com carcinoma hepatocelular avançado, com boa tolerabilidade. “Nosso objetivo foi avaliar a eficácia, sobrevida e tolerabilidade de cabozatinibe em pacientes com carcinoma hepatocelular avançado (CHC) em uma configuração de vida real”, descreve estudo chinês selecionado para a sessão de pôster do ASCO GI 2021.
Estudo prospectivo de Fase II selecionado para o ASCO GI 2021 buscou avaliar a eficácia da associação de paclitaxel intraperitoneal com capecitabina e oxaliplatina (XELOX) no tratamento do câncer gástrico e metástases peritoneais. O trabalho foi apresentado por Daryl Chia, médico da Divisão de Cirurgia Oncológica do National University Cancer Institute, Singapura, na sessão Rapid Abstract Session: Câncer Esofágico e Gástrico.
Estudo do Tata Memorial Centre, Mumbai, India, apresentado no ASCO GI 2020, demonstrou que a quimioterapia metronômica oral adjuvante após a quimiorradioterapia concomitante radical não melhora os resultados em pacientes com câncer de junção esofágica e gastroesofágica localmente avançado (GEJ). Os resultados foram apresentados pela oncologista Vanita Noronha na Rapid Abstract Session: Esophageal and Gastric Cancer.
Durante os primeiros meses da pandemia de COVID-19, mudanças na utilização e prestação de cuidados de saúde alteraram o tratamento e o manejo de pacientes com tumores gastrointestinais (GI). Estudo apresentado no Simpósio ASCO GI 2021 avaliou o contexto norte-americano e mostrou o que já se previa: atrasos no diagnóstico e tratamento devem ter impacto no aumento da morbidade e mortalidade por câncer GI.
Estudo multicêntrico, aberto, de Fase II, avalia a atividade do anticorpo droga-conjugado patritumab deruxtecan (HER3-DXd) em pacientes com câncer colorretal avançado/metastático previamente tratados. Liderado por Kanwal Raghav (foto), da Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center, em Houston, o trabalho foi selecionado para a sessão de pôster Trials in Progress no ASCO GI 2021.
O 2021 Gastrointestinal Cancers Symposium abre a agenda científica da oncologia e em edição online reúne de 15 a 17 de janeiro os grandes avanços no tratamento do câncer gastrointestinal, além de tendências que impactam o ambiente de pesquisa. A pandemia de COVID-19 sem dúvida marca esta edição do ASCO GI e estudos destacados no programa mostram como afetou a oncologia gastrointestinal, resultando em atrasos no rastreamento, diagnóstico e tratamento.
Nova análise do estudo I-SPY-2 apresentada no 2020 SABCS avaliou biomarcadores de resposta a durvalumabe combinado com olaparibe no tratamento neoadjuvante de pacientes com câncer de mama de alto risco.
Terapias inovadoras têm mostrado atividade promissora em pacientes com câncer de mama HER2-low e estudo brasileiro liderado pelo oncologista Tomás Reinert (foto) buscou estabelecer a prevalência dos subgrupos HER2-low e HER2-zero e sua correlação com resposta à quimioterapia neoadjuvante (NACT) em pacientes com câncer de mama HER2-negativo.