ASCO 2016

ASCO_NET_OK.jpgDurante cinco dias, mais de 36 mil oncologistas estiveram reunidos em Chicago para um dos mais aguardados encontros da especialidade. A agenda científica reforçou o apelo à pesquisa, ecoando a mensagem do ambicioso Cancer Moonshot, a medicina de precisão fortaleceu evidências e a imunoterapia se manteve em pauta como a grande síntese da inovação. Acompanhe o que foi destaque na ASCO 2016.

XIX_Destaques_Onco_NET_OK.jpgCerca de 400 oncologistas estiveram reunidos em São Paulo dia 25 de junho no XIX DESTAQUES ONCO, encontro que se consolida na agenda científica nacional e traz ao Brasil um panorama dos mais importantes estudos apresentados no congresso da ASCO este ano. Pela primeira vez, o XIX DESTAQUES ONCO teve transmissão ao vivo pela internet, com apoio da TV ONCONEWS, com acesso exclusivo para médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

exame_sangue_alzheimer_OK_NET.jpgUma análise genômica em larga escala concluiu que os padrões de alterações genéticas detectados em amostras de sangue (biópsia líquida) refletem, de maneira muito aproximada, os padrões identificados na biópsia tradicional do tumor. Com amostras de sangue de mais de 15 mil pacientes e 50 tipos diferentes de tumores, este é um dos maiores estudos genômicos de câncer já realizados.

Igor_Morbeck_NET_OK.jpgO oncologista Igor Morbeck (foto), do Grupo Brasileiro de Tumores Urológicos (GBTU), comenta os estudos que foram destaque na sessão de câncer de próstata da ASCO 2016. Entre os highlights, novas evidências que confirmam a não-inferioridade da radioterapia hipofracionada, dados do aguardado estudo FIRSTANA e as análises de qualidade de vida do CHAARTED.

Schmerling_Video_NET_OK.jpgMOC Vídeos– O oncologista Rafael Schmerling (foto) discute os principais trabalhos em melanoma apresentados durante a ASCO 2016. Segundo o especialista, os destaques foram as atualizações dos estudos de combinação de imunoterapias. “A combinação de imunoterapias é que algo que veio para ficar, com discussões sobre quais drogas serão combinadas, além das doses. Outra questão que começa a surgir é a combinação de anti-PD-1 com inibidores de BRAF e MEK", acrescenta o especialista.

Zukin_baixa_Horizontal.jpgO oncologista Mauro Zukin (foto), diretor técnico do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), comenta os destaques em câncer de pulmão da 52ª ASCO. "A ASCO 2016 mostrou alguns trabalhos que merecem nossa atenção por trazerem novos horizontes que vão mudar a vida de nossos pacientes. Percebo com alegria os avanços gritantes dos últimos vinte anos", afirma.

RIM_CAPA_NET_OK.jpgOs resultados iniciais de um estudo de fase I apresentado domingo, 5 de junho, na ASCO 2016, sugerem que o anticorpo droga-conjugado (ADC) rovalpituzumab tesirine (Rova-T) tem eficácia promissora contra o câncer de pulmão pequenas células (CPPC) recorrente. O tratamento, que combina um novo anticorpo anti-DLL3 com um potente agente anticâncer, interrompeu o crescimento do tumor em 89% dos pacientes com elevados níveis de DLL3 e diminuiu os tumores em 39%.