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AtualizadoQui, 30 Nov 2023 7pm

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Daichii Sankyo

 

Cirurgia da mama após neoadjuvância, o que considerar?

Bottom Line

O surgimento de novos medicamentos permitiu taxas de respostas clínicas e patológicas muito significativas no tratamento neoadjuvante do câncer de mama. Com a redução do tumor, a conversão da cirurgia radical para a cirurgia conservadora passou a ser uma conduta adequada e segura, como destacado por Boughey et al (2006), tendo como objetivo margens livres do tumor residual ou a marcação prévia (clipe ou tatuagem) na presença de resposta patológica completa. Em relação à abordagem de axilas previamente positivas, a dissecção axilar continua sendo a conduta padrão após tratamento sistêmico neoadjuvante. Estudos maiores, prospectivos e randomizados, como o NSABP-B51/RTOG 1304 e o ALLIANCE A011202, são aguardados para melhor definição de condutas.

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Joaquim Teodoro de Araújo Neto é mastologista, coordenador do Ambulatório de Patologia Benigna e Alto Risco e da Graduação da Disciplina de Mastologia da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP e Coordenador do Centro de Estudos do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer/IBCC


Hipercalcemia no paciente oncológico, como reconhecer, como tratar?

Bottom Line

A hipercalcemia associada à malignidade afeta mais de 20% dos pacientes oncológicos em algum momento da história da doença. Entendida no contexto das emergências em oncologia, a hipercalcemia é uma complicação metabólica frequente em pacientes com tumores sólidos, especialmente de mama e renal, e também nas malignidades hematológicas, principalmente no mieloma múltiplo, seguido pela leucemia e linfoma não-Hodgkin. Os bifosfonatos e o uso do anticorpo monoclonal denosumabe para casos refratários estão entre as estratégias de tratamento.

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Luiz Alberto Mattos é Professor do Departamento de Medicina Clínica e chefe do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco


Hipertensão intracraniana como urgência oncológica, como reconhecer, como tratar?

Bottom Line

A hipertensão intracraniana (HIC) é considerada urgência oncológica. O tratamento envolve a identificação e correção de situações, de modo a restabelecer o fluxo sanguíneo para oxigenação adequada do tecido cerebral e afastar o paciente do risco à vida. Pacientes com sintomatologia branda devem fazer uso de corticoides, sendo o mais utilizado a dexametasona, 4-8 mg/dia, para reduzir o edema vasogênico. A hiperventilação também pode ser utilizada para diminuir o edema cerebral, sendo recomendável manter o decúbito do leito elevado no polo cefálico, num ângulo de 30º. Outra abordagem possível na HIC por hidrocefalia é o uso de terapias hiperosmolares séricas, desde que esteja íntegra a barreira hematoencefálica. Casos selecionados podem requerer medidas invasivas de controle, como a drenagem ventricular.

Index3 2Luiz Alberto Mattos é Professor do Departamento de Medicina Clínica e chefe do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco


Adenocarcinoma de esôfago e de transição esôfago-gástrica, o que mudou com o tratamento multimodal e as novas táticas cirúrgicas?

Bottom Line

O tratamento do adenocarcinoma de esôfago vem experimentando considerável avanço nos últimos anos, tanto do ponto de vista de terapia multimodal, quanto em técnicas e táticas cirúrgicas. Embora ainda com resultados desanimadores nos pacientes com diagnóstico de doença avançada, nos casos de tumores localizados ou localmente avançados, há a expectativa de cada vez mais se atingir a cura.

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Héber Salvador de Castro Ribeiro é Titular do Departamento de Cirurgia Abdominal do AC Camargo Cancer Center


Imagiologia no diagnóstico e estadiamento do câncer de próstata, o que há de novo?

Bottom Line

O câncer de próstata é o câncer mais incidente na população masculina, excluindo-se o câncer de pele não-melanoma. O rastreamento é baseado na dosagem do antígeno prostático específico (PSA) e no exame digital retal, e o diagnóstico realizado através da biópsia guiada por ultrassonografia transretal (USTR).

Cada vez mais a ressonância magnética (RM) está sendo utilizada para refinar a detecção e o estadiamento do câncer de próstata. O exame combina sequências morfológicas, ponderadas em T1 e T2, e sequências funcionais, como difusão e o estudo contrastado dinâmico, sendo o melhor método para a localização do tumor antes da biópsia e para o estadiamento locorregional.

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Drielle Zanuncio Omido Araujo é médica radiologista do Departamento de Imagem do A.C.Camargo Cancer Center


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