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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 12pm

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Daichii Sankyo

 

Guideline para câncer de mama avançado HER2 negativo

Mama_News_1.jpgCom o objetivo de identificar a quimioterapia e terapia-alvo ideal para pacientes com câncer de mama com fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2)  negativo ou desconhecido, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou  os resultados de uma revisão sistemática  que considerou a melhor evidência disponível  desde 1993. 

Os desfechos incluíram sobrevida global, sobrevida livre de progressão, taxa de resposta, qualidade de vida e efeitos adversos.

Setenta e nove estudos preencheram os critérios de inclusão e formam a base de evidências para as recomendações das diretrizes, compreendendo 20 revisões sistemáticas e / ou meta-análises, 30 estudos sobre tratamento de primeira linha e 29 estudos de segunda linha e linhas de tratamento posteriores.

Recomendações

Os resultados da análise mostram que a terapia endócrina é superior à quimioterapia como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de mama metastático estrogênio receptor-positivo.

A linha de conduta também recomenda o agente único como preferível à quimioterapia de combinação e mostra que não há um tratamento ideal, nem para a primeira linha nem para as linhas subsequentes. Assim, o planejamento e a definição de tratamento levam em conta fatores como terapêutica prévia, toxicidade, performance status, comorbidades e preferência do paciente.

O papel do bevacizumabe permanece controverso. Outras terapias-alvo até agora não mostraram que são capazes de melhorar os resultados da quimioterapia no câncer de mama HER2-negativo.

“Na verdade, qualquer diretriz sobre doença metastática esbarra no mesmo problema. Nenhum consenso se arrisca a definir quais são as condutas padrão. O que eles fazem é delinear alguns princípios gerais que podem ajudar em muitas circunstâncias”, analisa o oncologista clínico Ricardo Caponero, para quem as diretrizes publicadas pela ASCO são muito semelhantes às recomendações europeias. “Agora em novembro, em Lisboa, a oncologista portuguesa Fátima Cardoso capitaneará a 3ª reunião de consenso em câncer de mama metastático, mas poucas mudanças são esperadas”, prevê Caponero.
 
Referências: http://jco.ascopubs.org/content/32/29/3307
 


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