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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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FDA aprova Avastin para câncer cervical

cancer_de_ovario_MITO7_OK.jpgO Food and Drug Administration (FDA) aprovou um novo uso para o Avastin (bevacizumabe), agora para tratamento de pacientes com câncer uterino persistente, recorrente ou em estágio avançado (metastático).

O câncer de colo do útero ocorre por contaminação pelo papilomavírus humano (HPV). Embora existam duas vacinas licenciadas disponíveis para prevenir muitos tipos de HPV relacionados ao câncer do colo do útero, o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos estima que 12.360 mulheres americanas serão diagnosticadas e 4.020 morrerão da doença em 2014.No Brasil, as estimativas do INCA indicam 15.590 casos novos de câncer do colo do útero em 2014.

Avastin funciona interferindo com os vasos sanguíneos que alimentam o desenvolvimento de células cancerígenas. A nova indicação está aprovada para utilização em combinação com as quimioterapias paclitaxel e cisplatina ou em combinação com paclitaxel e topotecano.

"Avastin é o primeiro medicamento aprovado para pacientes com câncer do colo do útero em estágio avançado desde a aprovação de topotecano com cisplatina em 2006", disse Richard Pazdur, diretor do Escritório de Hematologia e Oncologia do Centro para Avaliação e Pesquisa de Drogas do FDA. "Ele também é o primeiro agente biológico aprovado para pacientes com câncer cervical em estágio final e foi recomendado em menos de quatro meses no âmbito do programa de revisão prioritária da FDA."

A segurança e a eficácia de Avastin para o tratamento de pacientes com câncer de colo do útero foi avaliada em um estudo clínico que envolveu 452 participantes com câncer persistente, recorrente ou doença em estágio avançado. As pacientes foram aleatoriamente designadas para receber paclitaxel e cisplatina com ou sem Avastin ou paclitaxel e topotecano, com ou sem Avastin. Os resultados mostraram um aumento na sobrevida global de 16,8 meses no grupo tratado com quimioterapia em combinação com Avastin, versus 12,9 meses para o grupo que recebeu apenas quimioterapia.

Os efeitos colaterais mais comuns associados com o uso de Avastin em pacientes com câncer cervical incluem fadiga, diminuição do apetite, pressão arterial elevada (hipertensão), aumento da glicose no sangue (hiperglicemia), diminuição de magnésio no sangue (hipomagnesemia), infecção do trato urinário, dor de cabeça e diminuição do peso. As perfurações do trato gastrointestinal e as aberturas anormais entre o trato gastrointestinal e vagina (fístula enterovaginais) também foram observadas em doentes tratados com Avastin.

Avastin é comercializado pela Genentech, do Grupo Roche.


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