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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Cirurgia torácica brasileira, desafios e perspectivas

cirurgia toracicaOs médicos Fernando Vannucci e Caio César Bianchi de Castro apresentam um overview da cirurgia torácica brasileira em artigo publicado no Journal of Thoracic Disease e destacam o desafio de minimizar e neutralizar as profundas disparidades existentes, tanto em termos de oferta, quanto na qualidade da assistência médica.

Nesta análise, Vannucci e Castro também apontam a necessidade de reduzir o desequilíbrio e a heterogeneidade entre os programas de residência em cirurgia torácica no Brasil, assim como a importância de ampliar o número de residentes em todo o país, preparando especialistas mais qualificados para o futuro e distribuídos de forma mais igualitária nas diferentes regiões brasileiras.

“O Brasil é um país emergente com proporções continentais. Tão grande quanto seu território são as complexidades e singularidades dentro dele. A cirurgia torácica brasileira reflete a imagem deste gigante único, com todas as suas virtudes e problemas”, descreve o artigo.

Os autores lembram que, de acordo com Tedde et al., ‘em 2015 a formação de um cirurgião torácico geral no Brasil correspondia a 4,3±0,9 anos, menos do que a média de ~8,5 anos em cirurgia cardiotorácica combinada com o treinamento de outros países’, comparam.

Vannucci e Castro mostram um total de 35 programas de residências em cirurgia torácica credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM)], com média de 50 vagas-residente por ano, incluindo alguns para cirurgiões internacionais geralmente de outros países da América Latina.

Em relação à prática oncológica, os autores apontam assimetrias importantes entre a assistência pública e privada. “Tomando o manejo de nódulos pulmonares como exemplo nesta situação, importantes procedimentos de diagnóstico e estadiamento de acordo com as diretrizes mais atualizadas em todo o mundo [como tomografia computadorizada (TC), tomografia por emissão de pósitrons (PET)-CT, biópsias guiadas por imagem ou broncoscopia/EBUS] não estão universalmente disponíveis e o acesso é mais difícil no sistema público de saúde, levando a um risco aumentado de diagnóstico tardio de câncer na população que depende exclusivamente do sistema de saúde pública”, ilustra a revisão.

A íntegra do artigo está disponível, em acesso aberto.

Referência: Vannucci F, de Castro CCB. Thoracic surgery in Brazil: an overview. J Thorac Dis 2022. doi: 10.21037/jtd-21-1809


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