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AtualizadoSex, 19 Abr 2024 10pm

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Daichii Sankyo

 

FDA aprova olaparibe adjuvante no câncer de mama de alto risco

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) anunciou 11 de março a aprovação de olaparibe (Lynparza®) como terapia adjuvante no câncer de mama inicial HER2 negativo de alto risco, em pacientes com mutação confirmada ou suspeita na linhagem germinativa do gene BRCA (gBRCAm), previamente tratadas com quimioterapia no cenário neoadjuvante ou adjuvante. A decisão do FDA é baseada nos resultados de eficácia e segurança do ensaio OlympiA, que demonstrou benefício de sobrevida livre de doença invasiva e sobrevida global nessa população de pacientes.

Neste estudo internacional (NCT02032823), randomizado (1:1), duplo-cego, controlado por placebo, foram inscritos 1.836 pacientes com câncer de mama inicial de alto risco gBRCAm HER2 negativo, que completaram o tratamento local definitivo e quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante. O principal endpoint de eficácia foi a sobrevida livre de doença invasiva (SLDI), definida como o tempo desde a randomização até a data da primeira recorrência invasiva loco-regional, recorrência distante, câncer de mama invasivo contralateral, novo câncer ou morte por qualquer causa. Outro importante endpoint de eficácia foi a sobrevida global.

Os pacientes elegíveis foram randomizados para receber 1 ano de olaparibe 300 mg por via oral duas vezes ao dia ou placebo, após completar pelo menos 6 ciclos de quimioterapia neoadjuvante ou adjuvante contendo antraciclinas, taxanos ou ambos.

Pacientes com câncer de mama positivo para receptores hormonais foram autorizados a continuar o tratamento concomitante com terapia endócrina, de acordo com as diretrizes locais.

Os resultados mostram que a SLDI em 3 anos foi de 86% (IC 95%: 82,8, 88,4) para pacientes que receberam olaparibe versus 77% (IC 95%: 73,7, 80,1) para aqueles que receberam placebo. Em relação à sobrevida global, houve 75 mortes (8%) no braço de olaparibe e 109 mortes (12%) no braço placebo (HR 0,68; IC 95%: 0,50, 0,91; p = 0,0091).

As reações adversas mais comuns (≥10%) no estudo OlympiA foram náuseas, fadiga (incluindo astenia), anemia, vômitos, dor de cabeça, diarreia, leucopenia, neutropenia, diminuição do apetite, disgeusia, tontura e estomatite.

Diante desses resultados, olaparibe mostrou melhora estatisticamente significativa na SLDI e SG, com perfil de segurança manejável.

Referências: https://www.fda.gov/drugs/resources-information-approved-drugs/fda-approves-olaparib-adjuvant-treatment-high-risk-early-breast-cancer

https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02032823

 

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