Nature destaca pesquisa sul-americana

A América do Sul assistiu a um aumento importante na sua produção científica nas últimas duas décadas. A análise é da revista Nature e mostra que o investimento em pesquisa tem aumentado na maioria dos países. No entanto, dada a participação da região em termos de população e PIB mundial, o resultado ainda é aquém do esperado.

Pesquisa_1_NET_OK.jpgO Brasil responde por 2/3 das pesquisas e lidera a produção científica na região, com 46.306 citações na base de dados do portal Scopus em 2013. Nos últimos 20 anos a produção científica brasileira quintuplicou, mas a qualidade da investigação preocupa.

O estudo da Nature também aponta as enormes desigualdades regionais. Enquanto o Brasil domina o registro de publicações, o Chile está na liderança dos pedidos de patente e a Argentina supera na proporção do capital humano dedicado à ciência.

A publicação traz à tona o velho debate sobre o citation índex e o fator de impacto que valorizam publicações internacionais, com uma métrica que não privilegia a produção sul-americana. A análise da Nature reconhece que a pesquisa da América do Sul pode ser subestimada porque seus pesquisadores frequentemente publicam em periódicos não indexados em bases de dados como a Scopus, da Elseviers, ou a Thomson, da Reuters.

Em 2012, por exemplo, 6 mil dos 20 mil papers que o Brasil publicou na SciElo (Scientific Eletronic Library Online) não foram indexados na base de dados Thomson Reuters.

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