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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Impacto da mutação EGFR no CPCNP após radiocirurgia para metástases cerebrais

fabio moraes 2020 bxPacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR (EGFRm) estão particularmente em alto risco de desenvolver metástases cerebrais (BrM). Além de inibidores de tirosina quinase (TKI) anti-EGFR, a radiocirurgia tem um papel importante no gerenciamento nessa população de pacientes. Agora, estudo publicado no International Lung Cancer buscou avaliar a incidência de falha local (LF) e toxicidade em pacientes tratados com radiocirurgia. O médico especialista em radio-oncologia Fabio Ynoe de Moraes (foto), professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University, Canadá, é o primeiro autor do trabalho.

Os pesquisadores analisaram um registro prospectivo de pacientes com metástases cerebrais tratados na Queen’s University entre 2008 e 2017, e identificaram pacientes com CPCNP EGFRm e EGFRwt tratados com radiocirurgia (SRS) ± terapia sistêmica para metástases cerebrais. A incidências de falha local (LF) e radionecrose (RN) foram determinadas, e a regressão de Cox foi realizada para análises univariadas e multivariadas (MVAs).

Resultados

Foram analisados dados de 218 pacientes (615 lesões - 225 EGFRm e 390 EGFRwt). A mediana de acompanhamento de imagem foi de 14,5 meses (0,5–96,3). 62% dos pacientes com EGFRm receberam TKI anterior ou concomitante à radiocirurgia, e 93% receberam TKI após a SRS. A incidência falha local em 24 meses foi de 6% e 16% para EGFRm BrM e EGFRwt, respectivamente (0,43 (0,19-0,95); p = 0,037). A incidência de radionecrose em 24 meses foi de 4% e 6% para EGFRm e EGFRwt BrM, respectivamente (0,8 (0,32-1,98) p = 0,63). Na análise multivariada, o tamanho da metástase cerebral e a dose de prescrição (PD) se correlacionaram significativamente com um maior risco de falha local, e o tamanho da metástase cerebral se correlacionou com um risco maior de radionecrose.

“Observamos excelentes taxas de resposta e toxicidade após radiocirurgia em pacientes com câncer de pulmão de células pequenas com mutação EGFR em comparação com EGFR-selvagem, sugerindo uma relação risco-benefício favorável desses pacientes com metástases cerebrais”, concluíram os autores.

Referência: Impact of EGFR mutation on outcomes following SRS for brain metastases in non-small cell lung cancer - Fabio Y. Moraes et al - Published: March 02, 2021 DOI:https://doi.org/10.1016/j.lungcan.2021.02.036

 

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