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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Caracterização clínico-patológica e molecular de famílias em risco para a síndrome de Lynch

edenir palmero 21 bxEdenir Inêz Palmero (foto), geneticista molecular e docente-pesquisadora do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e do Hospital de Câncer de Barretos, é autora sênior (foto) de estudo publicado na Cancer Genetics, que buscou determinar o espectro de variantes de genes Mismatch Repair (MMR) e investigar o papel de metilação do MLH1 como um segundo evento em tumores da síndrome de Lynch.Este é o maior estudo de mutações germinativas em genes relacionados à Síndrome de Lynch no Brasil”, destacam os autores.

A síndrome de Lynch (LS), é a síndrome do câncer colorretal hereditário mais comum. No entanto, é pouco caracterizada no Brasil. Neste estudo, os pesquisadores realizaram um rastreamento dos pacientes em risco por meio de análise de instabilidade de microssatélites (MSI) e imunohistoquímica para proteínas MMR em material tumoral de 323 pacientes do Hospital de Câncer de Barretos. A metilação do promotor de MLH1, bem como a presença da mutação BRAF-V600E foi analisada para todos os tumores MLH1-deficientes.

Os pacientes com tumor deficiente em MMR (41% dos pacientes recrutados) foram submetidos ao teste genético da linhagem germinativa. Cerca de metade dos pacientes era portador de uma variante patogênica em um dos 4 genes avaliados.

“Identificamos duas variantes recorrentes em MLH1 e três novas variantes patogênicas. Além disso, presença de variantes germinativas patogênicas concomitante à presença de hipermetilação somática de MLH1 foram encontradas em 6% dos casos”, afirmam os autores.

O teste genético preditivo foi oferecido a 387 familiares dos participantes do estudo. No geral, 127 tumores foram diagnosticados em 100 pacientes com síndrome de Lynch de 62 famílias não relacionadas. “Nossos dados moleculares fornecem novas informações sobre o espectro de mutações MMR, o que contribui para uma melhor caracterização da síndrome de Lynch no Brasil”, observam.

“Além disso, é preciso estar atento para a possibilidade de falha no diagnóstico de portadores da mutação MLH1 da linha germinativa quando a hipermetilação somática de MLH1 é usada para descartar síndrome de Lynch”, acrescentam os pesquisadores.

Referência: Clinicopathological and molecular characterization of Brazilian families at risk for Lynch syndrome - André Escremim de Paula; Edenir Inêz Palmero et al - Published: February 13, 2021 DOI: https://doi.org/10.1016/j.cancergen.2021.02.003


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