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AtualizadoTer, 23 Abr 2024 9pm

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Daichii Sankyo

 

ASCO atualiza guideline para biópsia de sentinela em câncer de mama inicial

Mama_News_1.jpgNovas recomendações da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) para a biópsia de linfonodo sentinela em pacientes em estadio inicial de câncer de mama foram publicadas dia 24 de março no Journal of Clinical Oncology. O guideline não era atualizado desde sua publicação inicial, em 2005. 

Para atualizar a diretriz, a ASCO convocou oncologistas clínicos e cirúrgicos, radioterapeutas e patologistas para realizar uma revisão sistemática da literatura publicada de fevereiro de 2004 a janeiro de 2013 no Medline. Agora, novas evidências de ensaios clínicos recomendam o uso de uma técnica de diagnóstico menos invasiva em um grupo maior de pacientes, o que permitirá que mais mulheres com estadio inicial de câncer de mama evitem a linfadenectomia axilar (ALND), com maior risco de complicações.

A diretriz incorpora novas evidências a partir de estudos mais recentes - nove ensaios clínicos randomizados e 13 estudos de coorte desde 2005 – e afirma que mais pacientes podem fazer a biópsia do linfonodo sentinela sem linfadenectomia axilar e com segurança. “Estas diretrizes ajudarão a determinar para quem a biópsia do linfonodo sentinela é apropriada", disse Armando Giuliano, co-presidente do Painel de Especialistas da ASCO, que atualiza a diretriz.

O mais importante no prognóstico do câncer de mama ainda é a presença e extensão de comprometimento de linfonodos. Por isso, os linfonodos precisam ser avaliados para entender a extensão da doença. A linfadenectomia axilar envolve a remoção da maioria dos linfonodos sob o braço do mesmo lado que o tumor de mama, examinados para verificar a disseminação do câncer. O procedimento pode causar efeitos colaterais a longo prazo como dor, linfedema e dormência no braço.

A biópsia do nódulo sentinela é um importante avanço na melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, pois apenas alguns gânglios linfáticos são removidos e examinados. O procedimento pode causar efeitos colaterais, menos comuns se comparados aos efeitos da ALND.

A diretriz atualiza três recomendações baseadas em evidências de estudos controlados e randomizados: mulheres sem metástases no linfonodo sentinela (SLN) não devem receber esvaziamento linfonodal axilar (ALND); a maioria das mulheres com 1 a 2 SLNs metastáticos que planeja realizar a cirurgia conservadora da mama com radioterapia completa de mama não devem ser submetidas a ALND; e as mulheres com metástases SLN que receberão mastectomia podem realizar o esvaziamento linfonodal axilar.

A diretriz também atualiza dois grupos de recomendações baseadas em estudos de coorte e/ou consenso informal. Segundo o guideline, mulheres com câncer de mama operável e tumores multicêntricos, e/ou carcinoma ductal in situ (DCIS) que terão a mastectomia, e/ou tiveram câncer de mama antes e/ou cirurgia axilar, e/ou pré-operatório/terapia sistêmica neoadjuvante podem ser submetidas à biópsia de linfonodo sentinela.
Por outro lado, mulheres com câncer de mama invasivo ou localmente avançado (estadio T3/T4) não devem realizar a biopsia do linfonodo sentinela, assim como grávidas e pacientes com câncer de mama inflamatório e/ou DCIS.

Mais informações sobre a nova diretriz em www.asco.org/guidelines/breastsnb.

 

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