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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

Teste genético em melanoma

NotasAntigas_Sergio_Nota2_Teste_Gen__tico.jpgUm estudo apresentado no 72º Encontro Anual da American Academy of Dermatology mostrou que o teste de diagnóstico que utiliza perfis de expressão genética pode ajudar a estabelecer quais tumores de melanoma cutâneo primário têm mais tendência a metastatizar. 

O resultado pode ajudar a identificar os pacientes que se beneficiariam de um cronograma de triagem mais agressivo, e até mesmo aqueles que deveriam receber terapias adjuvantes, como agentes imuno-moduladores. No entanto, os dados ainda são inconclusivos, e permanecem dúvidas sobre custos e sua utilização em larga escala, além dos reais benefícios ao paciente.

Atualmente, os resultados de biópsias de linfonodos sentinela são utilizados para determinar quais pacientes têm mais probabilidade de desenvolver metástases. Os pacientes com resultados negativos são considerados de baixo risco, “mas dois a cada três pacientes que desenvolvem a doença metastática apresentaram resultados negativos”, afirmou Pedram Gerami, professor-associado de dermatologia e patologia e diretor de pesquisa do melanoma no Northwestern Skin Cancer Institute, em Chicago.

O que diferencia este de outros estudos de diagnóstico molecular em melanoma é sua grande abrangência, com a participação de vários centros de melanoma em todo o país. A investigação compara o teste de expressão genética com o teste tradicional, parâmetro utilizado pelo American Joint Committee on Cancer. O estudo envolveu 134 pacientes com estadios I, II, ou III de melanoma cutâneo. Todos participaram dos estudos iniciais de validação clínica do teste de expressão genética e tiveram seus resultados de biópsia documentados. Os resultados do teste de expressão genética foram comparados com os resultados da biópsia.

O teste genético avalia a expressão de 31 genes mostradas em estudos anteriores para contribuir na estratificação da agressividade e do risco de metástases, classificando os pacientes em baixo ou alto risco.
Em pacientes considerados de baixo risco diante de uma biópsia negativa, o teste genético identificou que a maioria evoluiu com metástases durante o período posterior a 5 anos.

O teste superou a biópsia na predição de sobrevida global e livre de metástases.
Os resultados da biópsia e de expressão genética foram discordantes em 49% dos pacientes. Nesses casos, o teste genético previu mais corretamente o resultado clínico. Na análise multivariada de Cox, o teste genético foi o único fator prognóstico independente e altamente significativo (P <0,000003).

Segundo Delphine Lee, diretora do Departamento de Imunologia Translacional no John Wayne Cancer Institute do Saint John's Health Center em Santa Mônica, Califórnia, ainda são necessários ensaios clínicos prospectivos. "O estudo foi retrospectivo, e a única maneira de saber se a proposta realmente funciona é testá-la prospectivamente", disse.

O estudo foi financiado pela Castle Biosciences.
 


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