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AtualizadoQua, 24 Abr 2024 8pm

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Daichii Sankyo

 

HDA e HLA aumentam risco de câncer de mama

Os achados de um estudo longitudinal publicadona Cancer Research Prevention têm impacto direto no manejo das NotasAntigas_Nota4_Hartmann_OK.jpgdoenças benignas da mama e apontam para a importância de uma nova abordagem frente à Hiperplasia Ductal Atípica (HDA) e à Hiperplasia Lobular Atípica (HLA). Ambas conferem o mesmo risco de desenvolver câncer de mama, com taxa de 2:1 para o tumor ipsilateral versus o contralateral.


O estudo envolveu 700 mulheres (327 com HLA; 330 com HDS e 32 com biópsias positivas para ambas as atipias), em um seguimento de mais de 12 anos. Como conclusão, o trabalho de Lynn C. Hartmann, da Mayo Clinic, desafia a antiga crença de que a HDA é um precursor direto do câncer de mama ipsilateral, enquanto HLA é um marcador menos específico, porque os dois tipos demonstraram aumentar igualmente o risco de câncer de mama.

Quando se consideram os subtipos, 75% dos casos de câncer nas mulheres com HDA eram tumores invasivos e 25% in situ. No grupo HLA, 87% eram tumores invasivos e 13% in situ. O carcinoma ductal representou de 77% a 78% em ambos os grupos.

Diagnóstico

Entre a biopsia benigna e o diagnóstico de câncer, o estudo apontou que o tempo médio foi de 5 anos em 40% das mulheres do grupo HDA e 30,7% das mulheres no braço HLA.
Especificamente no subgrupo de pacientes com HLA, o tempo médio entre a biopsia benigna e o diagnóstico de câncer foi de 6 a 10 anos. Cerca de 16,7% das mulheres desenvolveram a doença entre 11 e 25 anos após o screening e 11,7% tiveram o diagnóstico mais de 15 anos depois.

Ao diagnóstico, três em cada 10 pacientes do grupo HDA e 21% do HLA apresentaram comprometimento linfonodal.
A visão dos investigadores é de que tanto HDA quanto a HLA representam importantes entidades pré-malignas e sugerem que vale à pena referenciar pacientes com esse perfil para um especialista mais habituado a lidar com lesões de alto risco, a fim de considerar abordagens como a quimioprevenção ou um acompanhameto fora do regime padrão de rastreamento.

Fonte: Hartmann LC, et al "Understandingthepremalignantpotentialofatypicalhyperplasiathrough its natural history: A longitudinal cohortstudy." CancerPrev Res 2014; 7: 211-217.

 

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