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AtualizadoQua, 27 Mar 2024 5pm

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DNA tumoral circulante e sobrevida livre de progressão no melanoma avançado

vinicius vasquez bxVinícius Vazquez (foto), médico do Departamento de Melanoma e Sarcoma do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital do Amor), é autor sênior de estudo que buscou padronizar uma plataforma de biópsia líquida para identificar mutações de hotspot em BRAF, NRAS e TERT em amostras de plasma de pacientes com melanoma avançado e investigar sua associação à evolução clínica. Os resultados foram publicados na Scientific Reports, do grupo Nature.

As mutações BRAF, NRAS e TERT ocorrem em mais de 2/3 dos melanomas, e sua detecção no sangue do paciente como DNA tumoral circulante (ctDNA) representa uma possibilidade de identificação e monitoramento de doença metastática.

No estudo, apoiado pela FAPESP e Ministério Público do Trabalho, os pesquisadores realizaram o PCR digital usando linhagens de células tumorais para validação e determinação do limite de detecção (LOD) de cada ensaio, e amostras de plasma selecionadas de indivíduos saudáveis ​​para determinar o limite de branco (LOB). Em seguida, foram selecionados 19 pacientes com melanoma avançado estádios III e IV, determinado o status das mutações somáticas no tecido tumoral e rastreado no plasma dos pacientes.

Como resultados, foi estabelecida uma metodologia específica e sensível, com um LOD variando de 0,13 a 0,37%, e LOB variando de 0 a 5,201 cópias/reação. Mutações somáticas ocorreram em 17 de 19 (89%) pacientes, dos quais sete (41%) tinham ctDNA detectável em seu plasma pareado. A detecção de ctDNA foi associada a uma menor sobrevida livre de progressão (p = 0,01).

“Nosso estudo demonstra a utilidade prática pela presença da mutação na maioria dos pacientes e o impacto da detecção de ctDNA no prognóstico. Aqueles com níveis detectáveis no plasma apresentaram menor sobrevida. Mais estudos devem ser feitos para estender e validar esses achados. Além disso, um estudo longitudinal com várias amostragens (já em andamento pelo nosso grupo) também permitirá avaliar as variações nos níveis de ctDNA dos pacientes durante o tratamento para determinar o benefício clínico das terapias”, concluíram os autores.

Referência: Marczynski, G.T., Laus, A.C., dos Reis, M.B. et al. Circulating tumor DNA (ctDNA) detection is associated with shorter progression-free survival in advanced melanoma patients. Sci Rep 10, 18682 (2020). https://doi.org/10.1038/s41598-020-75792-1https://www.nature.com/articles/s41598-020-75792-1

 

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