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AtualizadoSex, 19 Abr 2024 10pm

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Daichii Sankyo

 

Retalho miocutâneo do musculo oblíquo externo modificado pós-mastectomia no câncer de mama localmente avançado

rene vieira barretos bxPesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos realizaram um estudo de coorte retrospectivo para relatar a prática institucional da mastectomia combinada com o uso de retalho miocutâneo oblíquo externo modificado (M-EOMF) em pacientes com câncer de mama localmente avançado. O mastologista René A.C. Vieira (foto) é o primeiro autor do trabalho publicado no Annals of Surgical Oncology.

“Os tumores de mama localmente avançados (LABT) são situações de difícil resolução na prática clínica. O retalho miocutâneo oblíquo externo (EOMF) é uma opção nesses, mas existem poucos estudos na literatura sobre seu uso”, observam os autores. 

No estudo, foram avaliados as indicações e condições pré-operatórias, os fatores associados à cirurgia, o tempo para radioterapia, a recorrência local e a sobrevida. Uma revisão sistemática da literatura também foi realizada para avaliar o uso de EOMF.

Resultados

Durante um período de 10 anos, 17 pacientes foram submetidas à mastectomia, onde foi necessário uso do M-EOMF visando sutura primária. O tempo médio de cirurgia foi de 251 minutos, com extensa área de pele ressecada (média 468 ± 260 cm2). Quatro pacientes desenvolveram recorrência local. A sobrevida atuarial em 36 meses foi de 48,3%.Utilizando a recomendação PRISMA, foram avaliados 115 artigos em 3 bases de dados, e 8 foram selecionados, totalizando 146 pacientes foram submetidos à EOMF. Os resultados demonstraram que o EOMF está associada a baixas complicações pós-operatórias, com 8,9% de necrose cutânea. O retalho miocutâneo oblíquo externo modificado permitiu a ressecção de áreas maiores do que outros retalhos descritos na literatura, mas está associado à necrose cutânea.

“A vantagem do retalho miocutâneo oblíquo externo é não necessitar de mudança de posição do paciente para o fechamento de grandes defeitos cutâneos. Portanto, é uma opção aceitável para a reconstrução da parede torácica em tumores no limite da ressecabilidade”, concluíram os autores.

Referência: da Costa Vieira, R.A., de Oliveira-Junior, I., Branquinho, L.I. et al. Modified External Oblique Myocutaneous Flap for Repair of Postmastectomy Defects in Locally Advanced Breast Tumors: A Cohort Series Associated with a Systematic Review of Literature. Ann Surg Oncol (2020). https://doi.org/10.1245/s10434-020-09205-y 


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