Atezolizumabe não mostra benefício no câncer de ovário

OvarioO estudo de Fase III IMagyn050 não mostrou ganho de sobrevida livre de progressão com a adição de atezolizumabe ao regime de bevacizumabe, paclitaxel e carboplatina como primeira linha de tratamento em pacientes com câncer de ovário avançado. O anúncio foi feito pela patrocinadora, a farmacêutica Roche, em comunicado de 13 de julho.

Realizado em colaboração com a GOG Foundation [GOG-3015] e a Rede Europeia de Grupos de Ensaios em Ginecologia Oncológica (ENGOT) [ENGOT OV-39], o estudo IMagyn050 avaliou pacientes com câncer de ovário estágio III ou IV em tratamento neoadjuvante ou adjuvante, randomizados 1: 1 antes ou após  cirurgia redutora do tumor. Endpoints co-primários foram sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG) determinados pelo investigador, tanto na população com intenção de tratar, quanto na subpopulação PD-L1 positiva.

Os dados de sobrevida global ainda estão imaturos.

O câncer de ovário é o 8º câncer mais comum em mulheres em todo o mundo, com quase 300 mil novos casos diagnosticados a cada ano (Globocan, 2018).