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AtualizadoQui, 28 Mar 2024 7pm

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Daichii Sankyo

 

COVID-19 e as perspectivas da saúde 5.0

telemedicina 2020 2 bxEm uma era onde tudo está conectado e todas as tecnologias exploram o conceito de convergência, não é demais falar em saúde 5.0. Aliás, o conceito existe e já deixou para trás o tom futurista. Em tempos de coronavírus, nunca esteve tão atual.

No último dia 19 de março, o Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou ofício ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “onde informa sua decisão de reconhecer a possibilidade e a eticidade de uso da telemedicina no País, além do que está estabelecido na Resolução CFM nº 1.643/2002, que continua em vigor. A decisão vale em caráter excepcional e enquanto durar o combate à epidemia de COVID-19”, definiu o CFM.

Imagine a convergência de um vasto leque de tecnologias, big data e analytics, cibersegurança, robôs, IoT, sistemas de integração, simulação, cloud, impressão 3D e realidade aumentada, tudo isso para tentar diminuir os problemas gerados pelo novo coronavírus.

Na prática, a decisão permite que a partir de smartphones ou computadores com webcam um médico possa monitorar sintomas respiratórios - que podem ser sinais precoces de Covid-19. “Usando algoritmos automatizados também é possível padronizar processos de triagem, obtendo, por exemplo, o histórico de viagens”, explica artigo da New England Journal of Medicine, acrescentando que mais de 50 sistemas de saúde dos EUA já possuem programas como esses (Virtually Perfect? Telemedicine for Covid-19). Instituições como o Mount Sinai e a Cleveland Clinic, por exemplo, utilizam tecnologias de telessaúde para permitir que os médicos vejam pacientes que estão em casa.

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernandes Figueiras (IMIPI) de Recife, com apoio do Núcleo de Telessaúde (NETS-IMIP), iniciou dia 19 de março um serviço de atendimento remoto, por teleconferência, para pacientes oncológicos, especialmente os idosos. A medida, utilizada como uma pré-triagem, tem o objetivo de evitar a presença desses pacientes e acompanhantes no hospital, sem deixar de garantir suporte e cuidados aqueles que precisam de algum acompanhamento. “É uma abordagem de triagem do século XXI e permite que os pacientes sejam rastreados com eficiência, protegendo pacientes e clínicos de uma exposição desnecessária”, compara o artigo do NEJM.

A telessaúde também permite vencer limitações. Cobrir vários locais com um único médico remoto pode ajudar a enfrentar desafios de limitações da força de trabalho. Em parceria com o Ministério da Saúde, o Hospital Albert Einstein vai oferecer telemedicina em 120 municípios no Norte do País. O programa vai começar dia 23 de março pelas cidades paraenses de Altamira, Breves, Paragominas, Santarém e Marabá – as mais desprovidas de atendimento médico na região. A previsão é alcançar outras 40 localidades ainda neste primeiro semestre.

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