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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Novo alerta global para os riscos do cigarro eletrônico

cigarro eletronico bxA Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC, da sigla em inglês) emitiu nova declaração que desencoraja fortemente o uso de cigarros eletrônicos por jovens e adultos, especialmente não fumantes. A declaração foi feita dia 12 de novembro, coincidindo com o mês da conscientização sobre câncer de pulmão.

"Os cigarros eletrônicos rapidamente ganharam popularidade sob o argumento de que podem ajudar as pessoas a deixar de fumar e podem ser menos prejudiciais que o tabaco combustível", disse Tetsuya Mitsudomi, professor de cirurgia torácica da Universidade Kindai em Osaka, Japão, atual Presidente da IASLC. O especialista lembrou que o uso de cigarros eletrônicos se expandiu significativamente entre não fumantes, geralmente jovens e adultos jovens. “Os dados referentes aos resultados da cessação são inconsistentes e os riscos a longo prazo são desconhecidos”, alertou.

Em 8 de novembro de 2019, os Centros de Controle de Doenças dos EUA relataram 2.051 casos de doenças relacionadas ao cigarro eletrônico e 39 mortes, cenário que fez crescer a preocupação com os chamados e-cigaretts e seu consumo entre os jovens. "Preferimos errar ao lado da segurança do paciente, alertando para o recente surto nos Estados Unidos de doenças graves e mortes devido à aparente inflamação pulmonar associada aos cigarros eletrônicos, que trouxeram à tona os perigos potenciais de seu uso", disse ele.

Dos 2051 casos de doenças pulmonares relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos, 1.378 têm dados disponíveis sobre idade e sexo: 70% dos pacientes são homens, com idade média de 24 anos; 79% dos pacientes têm menos de 35 anos e 14% têm menos de 18 anos de idade.

"É muito importante observar que, embora doenças graves que resultaram em morte e hospitalização tenham sido amplamente divulgadas, pode haver outras tantas doenças menos graves, mas ainda significativas, ou danos nos pulmões causados ​​pelos cigarros eletrônicos”, destacou.

Com base nas evidências atuais, a IASLC compartilha preocupações e assume o seguinte posicionamento em relação aos cigarros eletrônicos e outros produtos de tabaco aquecido.

  • Os resultados do tratamento do câncer são piores em pacientes que continuam a fumar e é fundamental que todos os médicos apoiem os pacientes a parar de fumar;
  • Indivíduos que fumam, incluindo aqueles com câncer, devem parar de fumar imediatamente, por qualquer meio possível;
  • Os profissionais de saúde devem aconselhar todos os pacientes a parar de fumar com auxílio de estratégias de cessação baseadas em evidências;
  • Estratégias de auxílio à cessação baseadas em evidência seguras e eficazes incluem farmacoterapia e aconselhamento aprovados;
  • Os cigarros eletrônicos para parar de fumar não foram comprovados por revisões sistemáticas até o momento;
  • Alguns estudos sugerem ligação entre cigarro eletrônico e câncer de pulmão em modelos animais;
  • Aromas, incluindo outros aditivos usados ​​em cigarros eletrônicos, podem contribuir para doenças relacionadas;
  • Os cigarros eletrônicos nunca devem ser usados ​​por jovens ou adultos que não estão fumando atualmente.

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