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AtualizadoSex, 19 Abr 2024 4pm

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Daichii Sankyo

 

Entrectinib: FDA aprova nova terapia agnóstica

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration dos EUA (FDA) concedeu aprovação acelerada para uso de entrectinib (Rozlytrek) para pacientes adultos e adolescentes com tumores que apresentam fusão NTRK e para os quais não há tratamento eficaz. O uso de entrectinib também foi aprovado para o tratamento de adultos com câncer de pulmão não-pequenas células metastático e positivo para ROS1, em decisão anunciada 15 de agosto.

Esta é a terceira vez que a FDA aprovou um tratamento contra o câncer baseado em um biomarcador comum em diferentes tipos de tumores “A aprovação de hoje inclui uma indicação para pacientes pediátricos com 12 anos de idade ou mais que tenham tumores com fusão NTRK positivos, apoiadas em informações de eficácia obtidas principalmente em adultos. O FDA continua a incentivar a inclusão de adolescentes em ensaios clínicos”, disse Richard Pazdur, MD, diretor do Centro de Excelência e Atuação em Oncologia da FDA.

A eficácia do entrectinib foi avaliada em quatro ensaios clínicos que estudaram 54 adultos com tumores com fusão NTRK. A taxa de resposta global foi de 57% e 7,4% dos pacientes alcançaram resposta completa. Entre os 31 pacientes que responderam, 61% tiveram resposta por 9 meses ou mais. Os sítios tumorais mais comuns foram pulmão, glândula salivar, mama, tireoide e cólon / reto.

Estudos clínicos também avaliaram 51 adultos com câncer de pulmão positivo para ROS1. A taxa de resposta global foi de 78%, com 5,9% dos pacientes com resposta completa. Entre os 40 pacientes que responderam, 55% tiveram resposta persistente por 12 meses ou mais.

Os efeitos colaterais mais comuns observados com entrectinibe foram fadiga, constipação, disgeusia, edema, tontura, diarréia, náusea, disestesia, dispneia, mialgia, comprometimento cognitivo, ganho de peso, tosse, vômito, febre, artralgia e distúrbios da visão. Os efeitos colaterais mais graves do entrectinibe são insuficiência cardíaca congestiva, efeitos no sistema nervoso central, fraturas do esqueleto, hepatotoxicidade, hiperuricemia, prolongamento do intervalo QT e distúrbios da visão.

A aprovação marca um novo paradigma e é a terceira indicação agnóstica da agência norte-americana. De forma pioneira, a FDA aprovou pembrolizumabe para tumores com instabilidade de microssatélites, em 2018, e larotrectinibe para tumores com fusão do gene NTRK em 2018.


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