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AtualizadoTer, 23 Abr 2024 9pm

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Daichii Sankyo

 

Destaques da AACR 2017

AACR_2017_NET_OK.jpgO encontro anual da American Association for Cancer Research (AACR 2017) aconteceu entre os dias 1º e 5 de abril em Washington, Estados Unidos. Entre os estudos que concentraram as atenções estão trabalhos sobre diagnóstico precoce, terapias personalizadas, tecnologia CAR-T e disparidades no tratamento do câncer.

Diagnóstico precoce - A plenária de abertura enfatizou a importância da detecção precoce. Angela Belcher, do Massachusetts Institution of Technology, falou dos esforços para o diagnóstico precoce do câncer de ovário e Bert Vogelstein, do Johns Hopkins, lembrou que estratégias de detecção precoce são a chave para reduzir a carga do câncer. Em outra vertente, a sessão plenária também destacou desafios da prática clínica, em especial os mecanismos de resistência às drogas anticâncer, em apresentação de Charles L. Sawyers, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (New twists on cancer drug resistance).
 
Terapias personalizadas – Estudos clínicos que investigam a atividade de novos agentes com potencial terapêutico concentraram as atenções no encontro anual da AACR. Entre os destaques, o estudo de Fase II SUMMIT, que avalia o inibidor pan- HER2 neratinibe. O estudo foi apresentado por David M Hyman, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center. Também considerado destaque no programa científico, o estudo australiano de Fase Ib que investiga um potencial inibidor de RAF em pacientes com tumores sólidos com mutação B-RAF ou K-RAS/N-RAS (A Phase IB study of RAF dimer inhibitor BGB-283 in patients with B-RAF or K-RAS/N-RAS mutated solid tumors), em apresentação de Jayesh Desai, do Royal Melbourne Hospital.
 
HERACLES - O brasileiro Rodrigo Dienstmann, do Vall d´Hebron Instituto de Oncologia, em Barcelona, comentou os resultados finais do estudo HERACLES em câncer colorretal, após a apresentação de Silvia Marsoni, do Grande Ospedale Metropolitano Niguarda, em Milão (Final results of the HERACLES trial in HER2-amplified colorectal cancer).
 
CAR-T - A Plenária do dia 5 de abril destacou diversos trabalhos em imuno-oncologia e lembrou as promessas da tecnologia CAR-T, em apresentação de Crystal L. Mackall, da Stanford University (Genetically engineered T cells for cancer).
 
PROTAC - Um receptor de andrógeno biodisponível oralmente foi eficaz na redução da carga tumoral em cobaias com câncer de próstata resistente à castração. Os dados foram apresentados por Taavi Neklesa, diretor da companhia que financiou o estudo e desenvolve a tecnologia empregada no ensaio. Neklesa destacou a tecnologia denominada PROteolysis TArgeting Chimera (PROTAC). “É uma nova modalidade para a degradação de proteínas, adequada para casos de superexpressão do receptor de androgênio e mutações associadas a resistência às terapias disponíveis. Nosso primeiro objetivo foi mostrar que o receptor de andrógeno PROTAC trabalha in vivo, nosso segundo objetivo era torná-lo biodisponível por via oral e o terceiro é levar isso para a clínica. Estamos nos preparando para testar  em pacientes em um ensaio clínico no próximo ano", sinalizou.
 
Disparidades– O Simpósio Presidencial enfocou as disparidades no tratamento do câncer, a partir de diferentes contextos.
 

 


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