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AtualizadoQua, 17 Abr 2024 9pm

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Daichii Sankyo

 

KEYNOTE 045: pembrolizumabe no câncer de bexiga avançado

Bexiga.jpgOs resultados do estudo KEYNOTE 045 foram publicados no New England Journal of Medicine, com dados completos sobre o uso do anti PD-1 pembrolizumabe no tratamento do câncer urotelial avançado em pacientes resistentes à platina.

Pembrolizumabe resultou em uma sobrevida global significativamente mais longa do que a quimioterapia como terapia de segunda linha, foi associado a uma taxa mais elevada de resposta objetiva e a uma taxa mais baixa de eventos adversos.
 
O estudo aberto, de fase 3, inscreveu 542 pacientes com câncer urotelial avançado que recidivaram ou progrediram após a quimioterapia à base de platina. Os pacientes foram randomizados para receber pembrolizumabe (200 mg a cada 3 semanas ou à escolha do investigador) ou quimioterapia com paclitaxel, docetaxel ou vinflunina. Os endpoints foram sobrevida global e sobrevida livre de progressão, avaliados em todos os pacientes e entre pacientes com presença de PD-L1 em 10% ou mais de células tumorais.
 
Resultados
 
A sobrevida global mediana na população total foi de 10,3 meses (intervalo de confiança de 95% [IC], 8,0 a 11,8) no grupo de pembrolizumabe, em comparação com 7,4 meses (95% IC, 6,1 a 8,3) no grupo que recebeu quimioterapia (HR 0,73; P = 0,002). A mediana da sobrevida global entre os pacientes que tiveram uma pontuação positiva de 10% ou mais de PD-L1 foi de 8 meses no grupo com pembrolizumabe, em comparação com 5,2 meses no grupo de quimioterapia (HR  0,57; P = 0,005). Não houve diferença significativa entre os grupos na duração da sobrevida livre de progressão na população total ou entre pacientes com expressão de PD-L1 no tumor ≥ 10%.
 
Em relação ao perfil de segurança, a análise também mostrou vantagens de pembrolizumabe. Menos eventos adversos de qualquer grau relacionados ao tratamento foram relatados no grupo tratado com pembrolizumabe em comparação ao grupo de quimioterapia (60,9% vs. 90,2%).  Os pacientes que receberam o anti PD-1 também tiveram menos eventos de graus 3, 4 ou 5 (15% vs. 49,4%).
 
O estudo foi financiado pela Merck (ClinicalTrials.gov, NCT02256436.)
 
A íntegra com os resultados está disponível com acesso aberto.
 
Referência: Pembrolizumab as Second-Line Therapy for Advanced Urothelial Carcinoma - Joaquim Bellmunt et al - February 17, 2017DOI: 10.1056/NEJMoa1613683
 

 


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