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AtualizadoQua, 17 Abr 2024 9pm

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Daichii Sankyo

 

Estudo não mostra benefício da dissecção linfonodal em melanoma

BALANCO_MELANOMA_bx.jpgOs resultados do estudo alemão que avaliou a dissecção linfononal em pacientes com melanoma linfonodo sentinela positivo foram publicados na edição online de 5 de maio do Lancet Oncology, no artigo do Dermatologic Cooperative Oncology Group (DeCOG-SLP). Não houve diferença entre o braço de Observação e o braço que recebeu a dissecção linfonodal.

O estudo de fase 3 selecionou pacientes com melanoma cutâneo, a partir de 41 centros de câncer na Alemanha.Entre janeiro de 2006 e dezembro de 2014, 5.547 pacientes foram identificados com linfonodo positivo e 1269 (23%) apresentaram micrometástases. Desta amostra, 483 (39%) concordaram em participar do estudo e 473 cumpriram os critérios de inclusão, randomizados para o braço de Observação (n= 233) ou dissecção linfonodal (n=240).

Um total de 311 pacientes apresentava linfonodo positivo de 1 mm ou menos, sendo 158 no braço de Observação e 153 no braço designado para a dissecção linfonodal. Após um seguimento pelo período mediano de 35 meses (IQR 20-54), a sobrevida livre de metástases a distância foi de 77% no grupo de Observação e de 74,9% no grupo tratado com dissecção linfonodal.
 
Entre os que receberam dissecção linfonodal, eventos graus 3 e 4 ocorreram em 15 (6%) e 19 (8%) pacientes, respectivamente.
 
Diante dos achados, a conclusão dos autores é de que não houve diferença estatisticamente significativa entre Observação e dissecção linfonodal.

Referências: Complete lymph node dissection versus no dissection in patients with sentinel lymph node biopsy positive melanoma (DeCOG-SLT): a multicentre, randomised, phase 3 trial - Published Online: 05 May 2016 - DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S1470-2045(16)00141-8

 

 


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