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AtualizadoQui, 18 Abr 2024 6pm

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Daichii Sankyo

 

Keynote-012: PD-L1 em câncer gástrico

Est__mago_news_2_OK.jpgOs anti-PDL1, já utilizados em alguns tipos de câncer com bons resultados, também têm sua eficácia avaliada em câncer de estômago, com resultados ainda bem preliminares. “Não temos nenhum dado concreto ainda, os anti-PD1 e anti-PDL1 ainda não são utilizados em gastrointestinal na prática clínica”, explica Anelisa Coutinho, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

O Keynote-012 avalia a relação entre a expressão de PD-L1 e os resultados clínicos em pacientes com câncer gástrico avançado tratados com o anticorpo monoclonal anti-PD-1 pembrolizumabe (Abstract 4001 - J Clin Oncol 33, 2015 - Clinicaltrials.gov, NCT01848834).
 
Os pacientes receberam pembrolizumab 10 mg/kg a cada 2 semanas durante até 24 meses, ou até a resposta completa, progressão, ou toxicidade inaceitável. A visualização foi realizada a cada 8 semanas.
 
O endpoint primário de eficácia foi a taxa de resposta global avaliada por RECIST v1.1 por revisão central independente. Os desfechos secundários incluem a duração da resposta, sobrevida livre de progressão e sobrevida global.
 
Dos 162 pacientes examinados, 65 (40%) eram positivos para a expressão de PD-L1. Destes 65 pacientes, 39 inscritos (19 da Ásia-Pacífico e 20 de outros países; média de idade de 63 anos [variação, 33-78]). O número de tratamentos anteriores para doença avançada variou de 0 a 5; 67% receberam ao menos duas terapias anteriores. A mediana de duração do seguimento foi de 8,8 meses (intervalo de 6,2-12,6); 13 pacientes (33%) permanecem na terapia.
 
A taxa de resposta global foi de 22% (95% CI, 10-39) por revisão central e 33% (95% CI, 19-50) por avaliação do investigador. O tempo médio para resposta foi de 8 semanas (variação, 7-16), com uma mediana de duração da resposta de 24 semanas (variação, 8+ a 33+). O nível de expressão de PD-L1 foi associado com taxa de resposta global (1-sided P = 0.10). A taxa de sobrevida livre de progressão em 6 meses foi de 24%, e a taxa de sobrevida global em 6 meses foi de 69%.
 
O estudo concluiu que o pembrolizumab demonstrou toxicidade manejável e atividade antitumoral promissora no câncer gástrico avançado, resultados que suportam o desenvolvimento contínuo do medicamento para esse cenário. (NCT01848834)
 
“O pembrolizumabe está sendo estudado em vários tumores. Seria interessante podermos incluir mais uma droga no arsenal terapêutico também dos tumores gastrointestinais”, observa Anelisa.  
 


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