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AtualizadoTer, 23 Abr 2024 9pm

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Daichii Sankyo

 

Guideline atualiza recomendações para rastreio do câncer cervical

C__ncer_Ginecol__gico_NET_OK.jpgGeorge Sawaya e colaboradores assinam as novas recomendações do American College of Physicians para o rastreamento do câncer cervical, publicadas no Annals of Oncology. O novo guideline traz orientações para o rastreio do câncer do colo do útero em mulheres assintomáticas, de risco intermediário, a partir de 21 anos.

Com evidência nível 1 na metodologia empregada pelo ACP, os autores não recomendam rastrear para o câncer cervical as mulheres abaixo de 21 anos. O guideline orienta que os médicos devem iniciar o rastreamento na idade de 21 anos, uma vez a cada três 3 anos, com citologia (exame de Papanicolaou).  Abaixo dessa faixa etária prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos.
 
As orientações de conduta argumentam contra o chamado super- rastreamento e sustentam que os testes com citologia não devem ser realizados mais frequentemente do que uma vez a cada três anos.
 
Outra importante recomendação é a possibilidade de combinar a citologia com exames de HPV uma vez a cada cinco anos, em mulheres com idades entre 30 anos ou mais.
 
O rastreamento para o câncer cervical deve ser recomendado até 65 anos em mulheres que tiveram três resultados negativos consecutivos ou duas citologias e um teste de HPV negativos consecutivos dentro de 10 anos, com o teste mais recente realizado nos últimos 5 anos. 

Os médicos não devem rastrear para o câncer cervical mulheres de qualquer idade se elas tiveram uma histerectomia com remoção do colo do útero.

Segundo a OMS, a incidência do câncer cervical aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida.
 
No Brasil, a rotina recomendada para o rastreamento prevê a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. Para o ano de 2015, as estimativas do INCA indicam 15.590 casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, com um risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres 
 
Referências: Cervical Cancer Screening in Average-Risk Women: Best Practice Advice From the Clinical Guidelines Committee of the American College of Physicians- George F. Sawaya, Shalini Kulasingam, Thomas Denberg e Amir Qaseem
 
http://annals.org/article.aspx?articleid=2281177
 


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